O Washington Post lançou um serviço de notícias personalizadas, chamado Personal Post, onde o internauta poderá customizar as informações no site do jornal. Basta se logar no site e escolher as opções de manchetes – dentre elas, algumas já selecionadas segundo a última atividade do leitor. “Dos dezenas de milhões de leitores que acessam o site do Post por mês, sabemos que cada um quer consumir um tipo específico de notícia”, explica Katharine Zaleski, diretora-executiva de notícias digitais do jornal.
Para o usuário que for utilizar o Personal Post pela primeira vez, pode parecer apenas mais uma seleção de artigos. Mas, ao longo do tempo, leitores podem oferecer mais informações sobre seus interesses e receberão notícias mais customizadas. Se há um artigo que não agrade, é possível clicar nos botões para “remover” ou para “ver menos do tema”. O contrário também é viável: escolher assuntos sobre os quais se tem mais interesse. O Personal Post usa tecnologia do Trove, agregador de notícias do Post lançado no ano passado.
Recentemente, o Post lançou o Social Reader, aplicativo do Facebook para leitura e compartilhamento de artigos, que conta com 15 milhões de assinantes. Segundo o vice-presidente e diretor de operações digitais do jornal, Vijay Ravindran, o Personal Post e o Social Reader têm objetivos diferentes, pois as recomendações do Personal Post são privadas. Ambos, no entanto, ajudam o Post a entender os diversos modos como os leitores consomem atualmente as notícias. Outros jornais também estão experimentando ferramentas semelhantes, como o Wall Street Journal, com o Gravity, para personalizar parte do conteúdo de suas capas. Informações do TechCrunch [23/2/12].