A jornalista Patricia Poleo, diretora do jornal El Nuevo País, da Venezuela, foi acusada pelo tenente da Guarda Nacional Esaúl Olivares Linares de ter ‘instigado uma rebelião’ e ‘difamado as Forças Armadas do país’. Em 22 de março, Patricia recebeu uma intimação acusando-a de fazer propaganda de um vídeo que mostrava um grupo de pessoas, supostamente cubanas, dentro das dependências do Sexto Comando Regional da Guarda Nacional. De acordo com informações do Instituto Prensa y Sociedad [29/3/04], os advogados da jornalista pediram ao Escritório Militar de Acusação o adiamento da audiência, que estava marcada para 25/3/04. Eles também pediram permissão para rever os autos do processo de Patricia, um direito garantido pelo Código Criminal, e solicitaram que o caso fosse julgado em um tribunal civil. ‘Nós fomos ao Escritório Militar de Acusação para questionar o porquê de o caso estar na sua jurisdição, já que civis não podem ser julgados por um tribunal militar’, afirmou Négar Granado, um dos advogados da jornalista. Em março de 2002, a Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos pediu que fossem tomadas medidas de proteção para Patricia e para outros três jornalistas venezuelanos depois de terem recebido ameaças por cartas e telefonemas.
Padres romenos condenam sexo em reality show
Em empreitada nacional, padres da Romênia estão fazendo uma campanha para convencer fiéis a não assistirem ao popular Big Brother do país balcânico, que tem exibido cenas de sexo ao vivo. O programa já foi multado em US$ 15 mil por reguladores de mídia romenos ao transmitir imagens de dois participantes em ato sexual. ‘O programa é de péssimo gosto e um infeliz experimento com humanos que destrói moralmente os jovens’, disse em seu sítio o Patriarcado Ortodoxo Romeno. Padres de Bucareste e outras cidades do país amplamente cristão ortodoxo afirmaram que o Big Brother estava pondo em risco sua paz de espírito. Informações da Reuters [1o/4/04].