A Folha de S. Paulo (3/1) teve a iniciativa de publicar reportagem sobre o destino dos seis ministros de Dilma Rousseff demitidos após denúncias de irregularidades. É uma maneira de não deixar os casos desaparecerem da vista dos leitores.
Mas a matéria não acrescenta nada ao que já foi noticiado na época de cada demissão. Algumas informações teriam sido úteis agora. Por exemplo, quais são, ou de que tipo são, os clientes da consultoria Projeto, de Antônio Palocci, que voltou a operar. Ou então: em que o substituto Paulo Sérgio Passos se diferencia no Ministério dos Transportes do demitido Alfredo Nascimento? Ou ainda: a que instâncias do Judiciário cabe ou caberia investigar os fatos denunciados, graves o suficiente para provocar a queda dos ministros?
Do jeito que está, fica parecendo que o jornal quer apenas espicaçar o governo.