Em todo o mundo, ao menos 68 jornalistas morreram cumprindo seu trabalho em 2009, a maior cifra anual documentada pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas até agora, segunda uma nova análise da organização. O número recorde foi alimentado, em grande parte, pelo assassinato de 30 trabalhadores de meios de comunicação que cobriam as eleições na província filipina de Maguindanao, o evento mais letal para a imprensa em toda a história do CPJ.
A cifra anual supera o recorde anterior de 67 mortes documentado em 2007, um ano de violência generalizada. Em sua análise mundial, o CPJ também apurou mudanças notáveis nos riscos que a imprensa enfrenta em zonas de combate. As mortes no Iraque continuaram a tendência de decréscimo. Quatro jornalistas iraquianos foram mortos durante o ano, o número mais baixo desde o início da guerra. Mas a violência aumentou na Somália, onde nove jornalistas locais foram assassinados ou mortos em situações de combate.
O informe completo está disponível, em inglês e em espanhol. Um banco de dados com todos os jornalistas mortos em 2009 está disponível (em inglês) em: http://cpj.org/killed/2009/. [Nova York, 17 de dezembro de 2009]
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CPJ é uma organização independente, sem fins lucrativos, sediada em Nova York, que se dedica a defender a liberdade de imprensa no mundo