Thursday, 21 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Na minha cidade também

Excelente o texto do estudante Daniel Cóssio Porto. Vivo numa cidade também pequena onde acontecem todos os fatos descritos por ele. Parabéns.

Lucas Vilela, estagiário, Rio Piracicaba, MG



Preconceito autodestruidor

Sou estudante do 7º período de Jornalismo da Universidade Salgado de Oliveira, no Recife, e desde o 2º atuo na área. Iniciei como estagiária na Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual da Fazenda, e há oito meses sou repórter da editoria de Política do segundo jornal mais vendido da cidade.

Tanto na redação onde trabalho, como nos demais jornais locais, é mais do que comum a presença de estagiários. Digamos que a média é de dois estagiários por editoria, exceto na que cobre a cidade, com quatro ou cinco. E todos eles realizam as mesmas funções de um profissional formado, produzindo tanto matérias factuais como especiais (geralmente veiculadas aos domingos) que, em alguns casos, são escolhidas para a capa do jornal.

Concordo com o Daniel quando ele considera a contratação de estagiários uma maneira de a empresa reduzir os custos, porém, discordo em gênero, número e grau quando cita a incapacidade dos estudantes em produzir textos ricos e interessantes, que atendam às necessidades de seus leitores. Claro que os resultados dependerão do acompanhamento dos editores ou responsáveis, e, principalmente, das exigências da empresa. Onde trabalho, por exemplo, todos os repórteres, assim que chegam, tomam conhecimento das notícias – senão de todas, pelo menos as de sua editoria nos jornais concorrentes. (…) E aí também se encaixam os estagiários.

Antes de ser uma saída para driblar a crise, a contratação de estagiários é uma oportunidade (diga-se de passagem, muito valiosa) para os estudantes se adaptarem à realidade da profissão. Em nenhuma outra circunstância obteríamos tamanha experiência, e o mais importante: exposição na mídia. Começa-se a divulgar o trabalho e nome antes mesmo de se formar… (…) Não adianta o estudante atuar apenas na sala de aula, aprofundando-se em leituras da área, é preciso que saia às ruas!

Esta é uma realidade do mercado, que todos os anos exclui dezenas de recém-formados. Vale a pena questionar a potencialidade e o comprometimento dos estagiários de jornalismo?

Renata Gondim, Recife

Uma saída fácil para driblar a crise – Daniel Cóssio Porto



Coisa com coisa

Saúdo a lucidez, a garra e a coragem de João Bittar. Dá gosto ver um veterano falando coisa com coisa sobre a prática do jornalismo.

Geraldo Hasse, jornalista, Florianópolis

Entrevista de João Bittar – Entre Aspas



Também sou foca

Tal qual o autor, sou um foca. Ainda me baseio nas colas para tirar um pouco do nervosismo das primeiras entrevistas. Claro que não largo do meu gravador. Mesmo que não queiram, para aprender é sempre bom. Mas estou deixando esse ‘vício’. Lápis e papel são sempre bem-vindos. Adorei seu texto, pois mostra como é dura a vida de um iniciado no jornalismo. Estou com quase 20 anos e já estou vendo como é correr atrás de entrevistados, pesquisar sobre temas meio desconhecidos ao meu mundo. Apesar do nervosismo e do suor escorrendo, estou fazendo algo de que gosto muito. Meus parabéns!

Ibrahim Matheus Cruz, estudante de Jornalismo, São Paulo