Sunday, 17 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Observatório faz 10 anos e ganha novo leiaute

Neste mês o Observatório da Imprensa completa 10 anos de presença regular na web. E como uma década não é pouca coisa, sobretudo em se tratando de internet, o OI comemora seu aniversário com uma reforma gráfica geral e irrestrita.


O novo layout (abaixo, um dos últimos estudos da homepage) estreará na atualização de terça-feira, 2 de maio, mas é antecipado aqui para que os nossos visitantes habituais saibam da mudança em primeira mão.






Esta reforma marca também a efetiva ‘diarização’ do Observatório. Começamos em abril de 1996 com edições mensais (veja aqui a nº 1) e em agosto daquele ano adotou-se a periodicidade quinzenal; em outubro de 1999 criamos edições intercaladas na quinzena, denominadas Última Hora, até que em janeiro de 2001, depois de 98 edições do UH, já não sem tempo assumiu-se em definitivo a periodicidade semanal.


Na edição nº 300 (26/10/2004) fez-se uma primeira mudança gráfica mais ousada no OI, no mesmo momento em que passávamos a finalmente trabalhar com um sistema de páginas dinâmicas baseadas em servidor de banco de dados, o que agilizou a operação editorial. [Até então todo o site era produzido em html puro.] A idéia de uma renovação diária do conteúdo já estava presente ali, como expresso no comunicado sob o chapéu ‘Aos leitores’:




‘(…) cumpre informar ao leitor(a) que nos acompanha e conhece, àqueles que descobrem este sítio e a ele sempre retornam, aos que aqui publicam e a todos os avalistas de nossa audiência, que a meta daqui para frente é `diarizar´ paulatinamente os conteúdos do OI.’


A partir daquela edição o Canal do Leitor tornou-se diário, e logo em seguida as seções Monitor da Imprensa e Entre Aspas. Em abril de 2005 foram inaugurados quatro blogs no site, ao tempo em que passamos a incluir matérias novas nas edições semanais e a renovar regularmente as chamadas da página principal. Agora, com a nova reforma, o objetivo é levar essa dinâmica a todas as seções do OI, o que implicará ajustes nos procedimentos da redação. É, em suma, a razão por que continua valendo o dito naquele outubro de 2004:




‘Mudamos mais uma vez convencidos de que na internet nada está pronto. O jornalismo é um estado de prontidão e as novidades que estreamos agora têm o objetivo de facilitar um processo de ajustes permanentes. O OI está acostumado a isso, quanto mais não seja por tratar-se de um veículo jornalístico que nasceu na internet, e não a ela ascendeu depois de uma existência, digamos, em átomos. A web foi a plataforma que permitiu levar o projeto de um media watcher brasileiro à televisão (maio de 1998) e a uma versão impressa que circulou mensalmente, entre agosto de 1997 e março de 2000 [e, acrescente-se agora, a um programa diário de rádio iniciado em maio de 2005]. Mesmo tendo existência principalmente virtual, e sem embargo da especificidade de sua pauta, este Observatório foi concebido para operar como um veículo jornalístico tradicional – com produção, redação, edição, prazos e responsabilidades delegadas. E compromissos com o leitor.’


Valor da confiança


Desde as primeiras edições em 1996, no tempo da internet a lenha, o OI manteve ênfase nos textos, recorrendo a discretos recursos gráficos. O objetivo da atual mudança é o aprimoramento da interface para os usuários: além das melhorias estéticas, serão atendidos os padrões básicos de bom uso da web, em conformidade com o que recomenda o W3C. É o que o jargão chama de usabilidade. A navegação, mais fácil e rápida, permitirá que todo o conteúdo fique acessível a praticamente um clique do mouse.


O novo design das páginas, graficamente hierarquizadas, facilitará a navegação secundária entre as seções. Na homepage o leitor encontrará manchete e chamadas, renovadas diariamente. Nos artigos, que agora ganham identidade visual coesa com a dos blogs, os comentários dos leitores serão publicados no pé das matérias. A rubrica Canal do Leitor, portanto, deixa de existir como área específica do OI e agora se espalha por todas as seções. Os critérios para a publicação de comentários permanecem os mesmos: não serão aceitas ofensas pessoais, nem manifestações racistas e muito menos apologia a qualquer forma de intolerância.


As mudanças são sempre importantes, mas o que mais nos importa é trabalhar para merecer a confiança da audiência do Observatório – neste site, na TV e no rádio. Pelos próximos anos. E décadas.