É deprimente assistir a um noticiário em que o apresentador mal elabora o texto. Errar é humano, jornalista é humano, mas a edição, a produção, o senso crítico, a ética, o profissionalismo devem ser cuidados. Faço parte de um mercado, da monstruosa e avarenta globalização, do neoliberalismo. Ou você faz ou é obrigado a fazer, o tempo sabe que os frutos podem ser retirados antes do tempo, sem sabor, mas nada se pode fazer, a não ser passar…
Que sejam humanos, os jornalistas. Que errem, mas pelo menos aprendam!
Tatiane Marta da Silva, jornalista, Petrolina, PE
Educação para quê?
Sou estudante de Jornalismo. Pago R$ 640 por mês. Um estabelecimento comercial, e o produto prometido não tem qualidade. Na semana passada vi no mural: minha faculdade, IMES-São Caetano do Sul, está apoiando um certo partido. Falta de ética. Vejo que o ensino afunda, e as ‘empresas’ cada vez mais enriquecem.
Tiago Rodrigues Campos, coordenador de esportes, Santo André, SP
Refém da PM em Minas
Presenciei, num noticiário de Minas, em 23/3, pelas imagens feitas pela TV Record-MG, a seguinte cena: uma repórter-cinegrafista da Rede Minas (por ironia, a rede estatal) sendo rendida por um alto oficial da Policia Militar mineira, sob a mira de uma pistola, depois dominada por outros dois policiais, com sua câmera no ombro. Tudo filmado por um colega de outra emissora. Fiquei chocado com essas imagens. Nunca tinha visto isso, nem em países hostis à liberdade de imprensa. O que houve não foi um ato contra um canal de comunicação, e sim à liberdade de imprensa.
Walber Mendes Bezerra
Mais para supermercado
Elio Gaspari e Luís Nassif, vá lá, mas o Joelmir já está mais pra supermercado do que pra notícia…
Ruy Fernando Barboza, jornalista, Florianópolis