Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Repúdio a agressão de PM a jornalista

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo vem a público denunciar mais uma agressão sofrida por um jornalista em cumprimento de seu dever profissional. O episódio se deu com a jornalista Andrea Ono, no dia 21/9, em Atibaia (SP). Andrea é assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários em Bragança Paulista e foi agredida por um policial militar.


Situações como esta, de desrespeito à liberdade de imprensa, de atentado ao direito ao trabalho e ao próprio direito do cidadão de receber uma informação de qualidade, infelizmente, vem se repetindo com freqüência em nossa sociedade.


O Estado democrático não pode tolerar fatos como este, que atentam aos direitos mais elementares da cidadania. Por isso, o Sindicato dos Jornalistas emitiu nota oficial encaminhada à Ouvidoria da PM e autoridades públicas exigindo a apuração do caso e a punição dos culpados.


Confira o teor da nota:




O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia o comportamento adotado por um soldado da Polícia Militar, identificado por Hubner, e que, arbitrariamente, agrediu a jornalista Andréa Ono, assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista, durante cobertura de manifestação pacífica da campanha salarial da entidade no dia 21 de setembro, quinta-feira, em frente à agência central do banco Bradesco, em Atibaia.


A jornalista estava no exercício da profissão e houve tentativa de cercear seu trabalho, inclusive com a alegação de estava em ‘atitude suspeita’.


É inadmissível que nos dias de hoje, quando convivemos num regime de democracia plena, ainda presenciemos esse tipo de atitude advinda de pessoas em instituições como a Polícia Militar, e com a desculpa – inaceitável – de monitorar as atividades sindicais. Isso sim é um crime que precisa ser investigado e punido.


Diante desses fatos, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo vem a público repudiar essa e qualquer outra tentativa de cercear o trabalho dos profissionais da imprensa e as atividades legítimas de dirigentes sindicais.


Apelamos também aos comandantes da PM para que reavaliem suas ordens e as atitudes de seus comandados para que não presenciemos mais os lamentáveis acontecimentos da última semana.

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Departamento de Comunicação, Jornal Unidade