Thursday, 28 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1316

Tiago Dória Weblog

DICIONÁRIO
Tiago Dória

MSN não quer virar verbo, 28/4

‘A Microsoft entrou com um pedido contra o dicionário holandês Van Dale para que retire de sua última edição o verbo ‘MSN-ing’, que quer dizer enviar mensagens por meio do programa MSN.

Segundo a empresa, o uso indevido da marca não é permitido.

Enquanto isso, expressões como ‘w00t’, ‘flicker’ e ‘facebook’ [verbo no sentido de usar a rede social] começam a fazer parte do vocabulário de vários dicionários.’

 

PÓS-MURDOCH
Tiago Dória

Guerra entre jornais e uma rede social no meio, 28/4

‘Lembra daquelas mudanças de foco no The Wall Street Journal após a entrada de Rupert Murdoch e que comentei aqui, no blog?

Elas estão em números em uma análise do Project for Excellence in Journalism, da Universidade da Columbia.

Nos primeiros meses da era Murdoch, o jornal diminui a cobertura do ‘mundo dos negócios’ e se voltou para assuntos que o The New York Times domina, como política internacional e nacional. Ou seja, o WSJ, cada vez mais, busca competir com o NYT.

Falando nisso, a integração com a Facebook já está em pleno funcionamento no site do WSJ. Até nisso, o jornal de Murdoch quer bater de frente com o NYTimes.

Recentemente, o NYTimes anunciou os resultados positivos que vem obtendo em utilizar a Facebook.’

 

LANÇAMENTO
Tiago Dória

Geocoding e blogs no site da Época São Paulo, 26/4

‘Conforme adiantado por este blog, está no ar o site da revista Época São Paulo, publicação da Editora Globo totalmente dedicada à cidade de São Paulo.

No site, destaque grande para os blogs da casa [todos em WordPress] e o uso de geocoding, associar uma informação a uma localização geográfica.

Um mashup com o Google Maps mostra em um mapa online a localização exata de cada restaurante comentado pela revista.

Na área de conteúdo, uma entrevista com a Mallu Magalhães.’

 

KEVIN SITES
Tiago Dória

Primeiro ‘blogueiro de guerra’ dá entrevista para a Wired, 23/4

‘A Wired traz uma entrevista com Kevin Sites, um dos primeiros ‘blogueiros de guerra’. Kevin representa o que chamam de ‘sojo’ ou ‘solo journalist’, profissional que, apoiado no uso das novas tecnologias, trabalha sozinho.

Ou ainda – ‘backpack journalism’ – realiza as coberturas sozinho e anda por aí com uma mochila repleta de equipamentos – câmera, filmadora, laptop e telefone via satélite.

Conheci o trabalho de Kevin em 2005, quando ele foi contratado pelo Yahoo! e o seu blog transferido para o portal. Antes ele cobriu a Guerra no Iraque para a NBC News.

Na época, as imagens da execução de um iraquiano desarmado e ferido numa mesquita de Falluja por um Marine ganharam repercussão na rede. Sua cobertura sempre chamou a atenção por ser muito ágil.

O único problema de Kevin Sites com o seu blog são os anunciantes. Dificilmente, uma empresa quer se associar a imagens de guerra e outros tipos de conflitos ao redor do mundo.

Depois de 4 anos fazendo esse tipo de cobertura sozinho, quase em ‘tempo real’ e apoiado nas novas tecnologias, Kevin chega a uma conclusão: uma reportagem deve se focar nos danos causados por uma guerra e não no combate em si. Um combate dura alguns segundos, minutos e até dias, mas os efeitos ficam por gerações.’

 

TERREMOTO
Tiago Dória

Tremedeira na web, 23/4

‘Na hora, estava no computador, checando alguns emails, antes de sair para um evento. A meu ver, foram, mais ou menos, 15 segundos. Percebi na hora em que um lápis em minha mesa começou a balançar. Não foi bem um ‘terremoto’, mas chamou a atenção. Estava no bairro do Sumaré, em São Paulo.

Diferente da tragédia do vôo JJ 3045, que marcou a estréia do jornalismo participativo no Brasil, neste caso, a participação do usuário foi um pouco mais tímida.

O serviço de microblogging Twitter foi o primeiro a registrar as reações, que variavam entre pessoas que sentiram o leve terremoto a outras que não. O usuário rickmiraldo postou minutos após o tremor – Terremoto aqui em SP!!! *meeeedo* e o Rodrigo Correia comentou: Terremoto em São Bernardo? O chão tremeu aqui em casa!

Outros usuários se resumiram a enviar links de notícias dos principais sites de notícias do Brasil. No final, a maioria levou na brincadeira e até estampas de camisetas foram feitas. Comunidade no Orkut não faltou.

A utilização do Twitter lembrou muito a do terremoto que aconteceu no México, em 2007, quando o serviço serviu mais para registrar essas reações iniciais.

Na parte de blogs, o Urbanistas fez a melhor cobertura. Entrou em esquema de liveblogging e reuniu diversos depoimentos nos comentários.

São Paulo reuniu a maioria dos relatos

Sites de notícias brasileiros, em sua maioria, receberam depoimentos por email de leitores. Todos os portais pediram para que os usuários enviassem relatos, o que já está virando praxe nestes casos.

Flickr com algumas fotomontagens relacionadas ao terremoto. E o YouTube se resume a reportagens do noticiário noturno na TV e alguns vídeos que aparentam ser fakes, além de interessantes depoimentos de algumas pessoas.

A ausência de fotos é até explicada – o tremor foi leve, não ocorreram muitos danos que merecessem registro de imagens.

Em resumo, o Twitter foi o grande destaque. Conseguiu registrar em primeira mão as informações e as reações das pessoas. O que não é nenhuma surpresa.

O serviço de microblogging pode ser atualizado via duas coisas que estão quase sempre ao nosso lado – celular e IM. Então, é natural que ele registre as informações primeiro, antes mesmo dos blogs e sites de notícias.

Por aí, a gente vê a importância de qualquer serviço de publicação de conteúdo ter uma boa integração mobile e via IM.’

 

 

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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

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