Sunday, 17 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Um projeto de pesquisa

O boom de matérias de saúde na imprensa – o que, segundo a indústria, turbina as vendas de remédios e equipamentos – não é acompanhado pela qualidade e o rigor necessários na apuração e redação do material jornalístico. Por outra parte, jornalistas bem-intencionados mas sem preparo prestam desserviços a editores e leitores quando não conseguem tornar atrativos temas importantes.

Estas e outras questões são objetos de uma pesquisa coordenada pela jornalista argentina Roxana Tabakman, bióloga e professora de Jornalismo Científico na Universidade de Belgrano, em Buenos Aires.

Roxana está em fase de levantamento de dados para uma pesquisa comparativa sobre jornalismo de saúde. A seguir, o questionário distribuído pela pesquisadora a jornalistas, preferencialmente a editores ou diretores de redação. São 12 perguntas cujo tempo de resposta é estimado em dois minutos. Os interessados em contribuir para o levantamento de dados da pesquisadora devem enviar suas respostas a Roxana Tabakman , informando seu nome completo, veículo em que trabalha, cargo e endereço eletrônico.

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Qual é hoje a principal fonte de informação sobre saúde do cidadão?

A mídia

A família, os amigos

Médicos e outros profissionais de saúde

Qual é o nível de qualidade da informação médica que você vê todo dia na mídia?

Alto

Médio

Baixo

Variável

Na sua opinião, qual o grau de influência das informações oferecidas pela mídia nas decisões médicas pessoais?

Alta

Média

Baixa

Nenhuma

Depende da mídia

Depende da personalidade ou nível cultural do leitor/ouvinte/telespectador

Qual é a tolerância aceitável aos erros nas matérias de saúde?

Igual ao de outras seções

Alta, por ser um tema técnico

Baixa, pela influência que têm nas decisões pessoais

Como você acha que a mídia afeta o relacionamento dos pacientes com os seus médicos?

Melhora

Piora

Não muda

Não sei

Qual sua opinião sobre a seguinte frase do epidemiologista americano Melvin Bernade: ‘A mídia está transformando os Estados Unidos numa nação de hipocondríacos’?

Exagerada

Apropriada, mas não aplicável ao Brasil

Apropriada, e aplicável ao Brasil

Qual é a freqüência de publicação de matérias de saúde no seu veículo?

Todos os dias

Até 3 vezes por semana

Uma vez por semana

Uma vez por mês

Nunca

Quais são os fatores que influenciam a sua decisão de ter um tema de saúde na capa?

Espetacularidade da notícia

Número de pessoas potencialmente afetadas

Que fale de celebridades

Que seja positiva (exemplo: cura)

Que seja negativa (exemplo: aumento duma doença)

Nunca estão na capa

Se estão na capa, como essas matérias afetam nas vendas do seu veículo?

Aumentam

Caem

Não mudam

Não sei

Na sua opinião, quais são os temas ou enfoques que interessam mais ao leitor?

Problemas de saúde pública (exemplo: surto de dengue)

Enfoques temáticos (exemplo: hipertensão, obesidade), com ênfase nas pessoas e serviço (testes, guias etc).

Fronteiras da ciência ou tecnologia (exemplo: cirurgia a distância)

Eventos não rotineiros, acontecimentos únicos (exemplo: gêmeos siameses)

Tendências (exemplo: os tratamentos do futuro)

Tragédias (exemplo: sangue contaminado, erros médicos)

Polêmicas (exemplo: alimentos transgênicos)

Novidades científicas (pesquisa)

Outros

Faça um ranking de credibilidade (1 máx, 8 mín) das seguintes fontes de informação.

…… Médicos

…… Cientistas

…… Políticos

…… Esportistas

…… Empresas

…… ONGs

…… Jornalistas

…… Governo

Qual é o principal problema da cobertura da saúde?

Encontrar temas ou enfoques que interessem ao leitor

Encontrar jornalistas que sabem fazê-la de forma rigorosa e atrativa

A pressão que fazem os anunciantes

A dificuldade para ter informação confiável

Não há problemas

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Se for possível, envie também um comentário sobre o impacto concreto de uma matéria de saúde publicada no seu veículo.