‘Os serviços de buscas da Microsoft, do Google e do Yahoo! devem ganhar diversas modificações nos próximos meses.
A Microsoft admite que errou no desenvolvimento do seu buscador MSN e promete refazê-lo em breve. Google e Yahoo! experimentam ferramentas que podem chegar ainda neste semestre.
Durante o Fórum Econômico Mundial -realizado em janeiro-, Bill Gates, o dono da Microsoft, afirmou que não poupará esforços para derrubar a hegemonia do Google. O seu plano já pode ser conferido: um novo sistema de pesquisas, o MSNBot.
O MSNBot (beta.search.msn.com) traz de diferente apenas a posição das propagandas. Outra novidade é o MSN Toolbar (toolbar.msn.com), barra que faz buscas e bloqueia janelas pop-up.
Segundo recente reportagem do ‘New York Times’, a pretensão da Microsoft já pôde ser verificada por funcionários do Google. O jornal americano afirma que caçadores de talentos da Microsoft entraram em contato com engenheiros do buscador rival e lhes fizeram ofertas de emprego, depois de afirmarem que o Google deve quebrar pouco tempo depois que o MSNBot estiver totalmente pronto na rede.
‘O desafio do Google é saber como manter a sua alta taxa de inovação’, disse um antigo executivo da Netscape anonimamente ao jornal americano.
Enquanto a Microsoft refaz a sua estratégia de buscadores, Google e Yahoo! preparam novas ferramentas para incrementar seus sites.
Segundo Guto Araújo, responsável pelo mecanismo de buscas do Yahoo! na América Latina, a empresa deve lançar em breve um mecanismo de pesquisas de arquivos multimídia. ‘Ainda estamos pensando em uma forma de integrar mais o e-mail com a busca. Boa parte das palavras pesquisadas parte de um simples e-mail’, acrescenta o executivo.
O Google também deve ter novidades. A companhia está prestes a lançar um teste de serviços de buscas personalizado, que deve ser o primeiro fruto da compra da empresa Kaltix. Ainda neste ano, o buscador também deve vender ações nas Bolsas dos EUA.’
Folha de S. Paulo
‘Na internet, estudante leiloa sua virgindade’, copyright Folha de S. Paulo, 11/02/04
‘Uma estudante britânica afirmou ontem que encontrou um comprador para a sua virgindade. A decisão ocorreu após ela fazer um leilão na internet, segundo informa o site da BBC.
Rosie Reid, 18, estudante de política social na Universidade de Bristol -uma das mais conceituadas do Reino Unido-, disse que irá adiante com a decisão. Segundo seu site, o valor acertado para a venda da virgindade foi de 8.400 libras (cerca de R$ 46 mil).
A estudante afirma que seu objetivo com a venda da virgindade é evitar dívidas quando se formar. Em entrevista à BBC, ela disse: ‘Planejo fazer isso nas próximas semanas e estou em contato com o homem envolvido’.
A identidade do homem que comprou a virgindade não foi divulgada. Lésbica, Reid possui uma namorada. ‘Minha parceira me apóia.’
Jenny Rosie, sua mãe, afirmou que não pode fazer mais nada. ‘Tentamos convencê-la a não fazer isso. Dissemos que preferíamos que ela não fosse adiante e ainda esperamos que não vá.’
Segundo a Universidade de Bristol, a decisão de uma aluna vender a sua própria virgindade é um assunto que diz respeito apenas à estudante, ‘que já é adulta’.
A polícia britânica informou que está analisando a legalidade do ato de Reid. ‘Acreditamos que provavelmente seja ilegal’, afirmou um porta-voz da polícia.
Em resposta à polícia, Reid disse que ‘foram eles [os internautas que fizeram lances no leilão virtual] que se aproximaram’.’
Maeli Prado
‘Vendas pela internet sobem 24,3%’, copyright Folha de S. Paulo, 17/02/04
‘Na contramão das vendas do varejo tradicional, que caíram no ano passado, os negócios fechados via internet cresceram em 2003. Segundo dados da consultoria E-Consulting, a receita do comércio eletrônico com automóveis, turismo e bens de consumo subiu 24,3% ante 2002.
Foi uma alta puxada principalmente pelo segmento de bens de consumo (CDs, livros e eletroeletrônicos), cuja receita cresceu 62,76% no período, bem acima da inflação média de 2003 ante 2002, de 14,7% pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A E-Consulting realiza uma pesquisa mensal com 50 empresas de internet, cujas vendas somaram R$ 5,2 bilhões em 2003.
De acordo com o sócio-diretor da consultoria, Daniel Domeneghetti, o crescimento só não foi maior porque a receita com automóveis -que representa 62,1% do total pesquisado pela consultoria- variou no período 9,6%, ou seja, abaixo da inflação.
Sem considerar esse segmento, o crescimento das vendas on-line, segundo a E-Consulting, sobe para 46,56%.
‘As vendas de automóveis tiveram um ano difícil. Os três primeiros trimestres foram muito ruins, com a renda em queda e desemprego’, afirmou ele, que também é vice-presidente de pesquisas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.
A receita com vendas on-line no segmento de turismo somou R$ 530 milhões no ano passado, segundo a consultoria, alta de 43,24% em relação a 2002.
Os números são animadores, mas o comércio on-line representa apenas 2,75% do que é vendido pelo varejo tradicional.
Como a quantidade de pessoas que acessa a internet vem crescendo ano a ano -em 2002 eram cerca de 1,7 milhão, hoje o número é de 2,3 milhões-, é natural que as vendas cresçam.
‘Esse crescimento da receita com vendas era esperado e é considerado consistente. Na medida em que o acesso a cartão de crédito e a tecnologia vai crescendo, é natural que haja alta’, afirmou Domeneghetti.
Dentro do segmento que mais cresceu no ano passado, o de bens de consumo, os produtos mais vendidos foram CDs, DVDs e fitas de vídeo, com 35% do total das vendas on-line em dezembro do ano passado, segundo a empresa de pesquisa on-line e-bit.
Esses produtos, no entanto, perderam participação ante dezembro de 2002, quando somaram 40% do total das vendas.
Enquanto isso, eletroeletrônicos e celulares, que no último mês de dezembro representaram respectivamente 8% e 3% das vendas, ganharam participação de um ponto percentual cada ante o mesmo mês de 2002.’
E-GOV NO BRASIL
Ethevaldo Siqueira
‘E-gov, nossa próxima revolução’, copyright O Estado de S. Paulo, 15/02/04
‘Existem hoje pelo menos quatro segmentos e atividades em que o Brasil supera os Estados Unidos e a maioria dos países de Primeiro Mundo no uso de novas tecnologias da informação. Duvidam? Pois, então, confiram:
A automatização e informatização do sistema bancário e, em especial, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), são avanços que tornam os serviços brasileiros nessa área muito mais eficientes do que os equivalentes dos bancos americanos.
No Brasil, mais de 90% das declarações de Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas são feitas via internet. Nos Estados Unidos, menos de 10%.
As eleições brasileiras são totalmente informatizadas, com urnas e apuração eletrônicas. Contrariamente, as eleições americanas mostraram sua fragilidade tecnológica na apuração dos votos da Flórida, na vitória de George W. Bush.
O telefone celular brasileiro dispõe de roaming automático em todo o território nacional, mesmo com três tecnologias digitais diferentes (CDMA, GSM e TDMA) e uma tecnologia analógica (AMPS). Nos EUA, há dezenas de cidades em que só funciona o roaming manual, com auxilio da telefonista, ou nem isso.
A quinta superioridade brasileira, acreditem, poderá ser o governo eletrônico (e-gov). Pessoalmente, eu não tinha muita convicção de que isso fosse possível antes de ler um livro muito oportuno e abrangente, com o título E-gov.br – a próxima revolução brasileira, de Ali Chahin, Maria Alexandra Cunha, Peter T. Knight e Solon Lemos Pinto, lançado há poucos dias pela Prentice Hall (380 páginas, R$ 62 nas livrarias ou no site www.makron.com.br). Para o idealizador do livro, Ali Chahin, o tema é daqueles sobre cuja importância não há praticamente divergência: ‘Mais do que outros projetos culturais, econômicos e sociais, governo eletrônico é uma daquelas unanimidades que surgem na história da humanidade. E firma-se como importante instituição do Século 21’.
Origem – Tudo começou pouco antes da posse de Lula, quando a equipe do presidente eleito pediu a Ali Chahin um ‘diagnóstico do governo eletrônico brasileiro’ e uma proposta de trabalho para o novo governo. Chahin preparou um documento em conjunto com Peter T. Knight, especialista que trabalhou para o Banco Mundial. O estudo, oferecido ao governo sem qualquer ônus, foi entregue no início de janeiro a diversos ministros do presidente Lula.
Nos últimos meses, o estudo original acabou se transformando no livro E-gov.br – a próxima revolução brasileira, pois não havia quase nenhuma literatura específica nessa área. Ali Chahin e Peter Knight convidaram, então, para participar do livro dois outros colaboradores, Solon Lemos Pinto, diretor de Negócios da Brisa (Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação) e ex-secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento; e Maria Alexandra Cunha professora da PUC-PR, especialista em governo eletrônico, e responsável pelo serviço eletrônico e-Paraná.
Seriam inicialmente apenas 8 ou 10 casos realmente interessantes, mas logo os autores chegaram à conclusão de que dali poderia nascer um livro mais completo. Chahin conta que passou a dar ênfase a todas as áreas envolvidas em e-gov, levantando os trabalhos realizados em todas as regiões do Brasil, a equipe checou cuidadosamente cada um deles. Nesse ponto, José Braga, diretor da Pearson Education, ficou entusiasmado com a qualidade do trabalho e cuidou pessoalmente da qualidade gráfica e editorial do livro.
O livro – A primeira parte do livro conta os antecedentes e analisa o e-gov no Brasil e no mundo, propondo as linhas gerais que deverão orientar a futura evolução do governo eletrônico no Brasil. A segunda parte contém 29 relatos de 40 colaboradores, com experiências de sucesso que servirão como referência à ação do governo.
Segundo Ali Chahin, o livro mostra como a revolução tecnológica, aliada à vontade política por mudança, vem afetando todos os níveis da administração pública no Brasil, apresentando, com detalhes, as transformações geradas pela tecnologia nos parâmetros das relações políticas, econômicas e sociais do País.
O livro tem prefácio de Carlos Primo Braga, assessor sênior do Banco Mundial em Genebra, e endossos de personalidades tais como Ivan de Moura Campos, do Icann (The Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, ou seja, a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), Cid Torquato, da Câmara-e.net, Norman Gall, do Instituto Fernand Braudel, e de professores de universidades norte-americanas e européias, brasilianistas, especialistas em governo e democracia eletrônicos, como Al Fishlow, Richard Heeks e Werner Baer.
Avaliação – Ao terminar a leitura do livro, só nos fica a dúvida sobre como vencer os imensos desafios que se antepõem à implementação de um grande projeto nacional de governo eletrônico. Mesmo assim, vale a pena lê-lo. Com os estudos e análises apresentados, o livro amplia os horizontes do tema central, abrangendo muitos aspectos da inclusão digital. E, por ser escrito por especialistas, revela grande familiaridade com a tecnologia e precisão de conceitos.
Talvez por ser um trabalho destinado a orientar o governo Lula, o livro não dá o devido destaque a alguns trabalhos de e-gov tão significativos quanto os do governo paulista, realizados desde a gestão Mário Covas. Também não focaliza, por exemplo, na área de saúde, o trabalho excepcional de uma entidade privada como a Conexão Médica, rede de TV-IP, dedicada ao ensino médico à distância.
Essas poucas omissões, contudo, não retiram, absolutamente, o mérito do livro.’
RÁDIO
Laura Mattos
‘‘Tirem meu anúncio do programa dos rappers’’, copyright Folha de S. Paulo, 11/02/04
‘Um milhão e quinhentos mil ouvintes por minuto. Essa audiência, uma das maiores do rádio, é do ‘Espaço Rap’, programa que ajuda a manter a 105 FM, de Jundiaí, dentre as mais sintonizadas na Grande São Paulo.
Entre o quarto lugar e o sétimo nos dois mais recentes rankings do Ibope, a emissora é conhecida por ter impulsionado o movimento hip hop paulista. ‘Q.G.’ oficial dos manos no dial, conta com apresentadores ‘grifes’, como Ice Blue e KL Jay (Racionais MC’s), DJ Hum e Rappin’Hood.
O ibope consolidado, no entanto, ainda não inseriu a 105,1 MHz na lista de poderosas agências de publicidade. Para o diretor-geral, Sérgio Pinesi, 32, um dos principais motivos é justamente a programação hip hop (no ar das 16h à 0h). ‘Há preconceito. E, mesmo dentre os que resolvem ser nossos anunciantes, muitos nos dizem para não tocar o anúncio no horário dos rappers’, diz.
Pinesi está na 105 FM desde 1994 e foi o responsável por conduzi-la ao hip hop há sete anos, quando o movimento dava os primeiros passos. ‘Racionais, RZO, DMN, todos esses hoje famosos tocaram pela primeira vez aqui na 105.’
No ar há 20 anos, a 105 FM é uma concessão de Jundiaí (60 km a noroeste de SP), sintonizada na região metropolitana de SP, ABC, Baixada Santista, 280 cidades do interior, sul de Minas e norte do Paraná. Começou com música brega e sertaneja. Em 1991, passou ao samba, antes da ‘onda’ pagodeira. O rap veio em 1997.
De manhã e no início da tarde, ainda conserva programação mais ‘light’ e apreciada por anunciantes, com samba, axé e até uma oração do padre Marcelo Rossi. ‘Na hora do café da manhã, temos de tomar café da manhã.’
Na opinião dele, as agências de publicidade no Brasil ‘vão demorar anos’ para perceber o ‘potencial mercadológico do hip hop’. ‘Nos EUA, o rap já tomou conta dos jingles da TV, está até na propaganda da Nike. Mas aqui…’
Ele, entretanto, não responsabiliza apenas anunciantes e publicitários por esse ‘distanciamento’.
‘Nosso hip hop tem de aprender a ser mais profissional. Precisa parar com esse negócio de botar armas e drogas na capa dos CDs, de falar tanto palavrão. Os Racionais também não podem ficar com essa história de não dar entrevistas para ninguém. Está na hora de ir para a mídia’, afirma.
Mas nem todos os grandes anunciantes têm preconceito. Principalmente em governos petistas. Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Prefeitura de São Paulo investem na rádio rap. E, discretamente, rappers já começam a ser assediados para os ‘showmícios’ deste ano eleitoral.’
Adriana Carranca
‘A partir de amanhã, a Rádio Eldorado vai ao ar com duas novidades:
a programação da emissora AM para 2004 e novos estúdios, que passam a funcionar no prédio do Grupo Estado na Marginal do Tietê, no bairro do Limão. Para reforçar o noticiário da rádio, foram contratados os jornalistas Milton Leite, que assume como editor-chefe, e Sergio Rondino, como âncora.
‘A filosofia e as diretrizes da rádio serão mantidas. Não mudaremos a nossa linha editorial nem o público-alvo’, diz o diretor de Jornalismo, José Márcio Mendonça. ‘Vamos melhorar e reforçar áreas antes pouco exploradas, como o esporte.’ Segundo ele, em termos de equipamentos, a Eldorado tem agora uma ‘nova rádio’.
‘Nosso objetivo é melhorar o serviço para o público atual e buscar nova audiência’, disse a diretora das áreas Comercial e de Marketing, Isabel Borba. ‘Os ouvintes reconhecem a rádio como um ícone de prestação de serviços e informação séria e isso será reforçado. Já temos um conteúdo reconhecido, admirado e respeitado. Estamos mexendo na embalagem.’
A contratação de Leite e Rondino visa a personalizar a programação, por meio de âncoras conhecidos, com os quais o ouvinte pode se identificar, reforçando a credibilidade do noticiário. Além de ser o novo editor-chefe, Leite comandará a programação de parte da manhã e parte da tarde, começando com o Espaço Informal e incluindo o Programa de Esportes.
Rondino, que volta ao grupo depois de 15 anos na televisão – anteriormente, ele havia integrado a equipe do Jornal da Tarde por 21 anos -, assume a programação que vai ao ar das 15 às 20 horas, incluindo a segunda edição do Jornal da Eldorado. O horário terá debates sobre assuntos polêmicos do dia, notícias locais e o serviço de trânsito. Do estúdio, um especialista acompanhará a programação, opinando sobre assuntos de destaque do dia.
‘O grande patrimônio da Eldorado sempre foi ética, responsabilidade e qualidade. Viemos para reforçar tudo isso’, disse Rondino, que terá a sua primeira experiência em rádio. ‘O rádio tem uma coisa muito especial que é a facilidade de acessar as pessoas. Na TV, tudo é muito mais difícil.’
Ritmo – Com as novas contratações, a programação da rádio passa a ser dividida em quatro blocos, comandados por âncoras – além de Leite e Rondino, integram a equipe os jornalistas Felipe Bueno e Leandro Andrade.
‘Apesar de dividirmos a programação entre quatro âncoras, nós seremos apenas a referência do horário, mas a rádio terá muitas vozes’, disse Leite. ‘A emissora sempre teve a marca do ouvinte-repórter e pretendemos reforçar isso. Vamos dar mais ritmo à programação, aproveitando esse conteúdo editorial já rico.’
A idéia, segundo Leite, é ter notícias mais enxutas, aumentar as entradas dos repórteres relatando os acontecimentos da rua e dar mais espaço para ouvintes expressarem suas opiniões e comentários. ‘E investiremos muito na prestação de serviços’, completou Rondino.
O primeiro bloco, que vai ao ar das 6 às 9h30, terá como âncora Felipe Bueno e ganhará mais meia hora de programação a partir de abril. O programa De Olho no Mundo, em parceria com a emissora inglesa BBC, passa a ser apresentado em um boletim de 5 minutos, com notícias dos correspondentes internacionais. O último horário, das 20 horas à meia-noite, fica a cargo do âncora Leandro Andrade, com foco em notícias sobre cultura e a vida noturna de São Paulo.’
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‘No prédio do Limão, um andar inteiro’, copyright O Estado de S. Paulo, 15/02/04
‘As novas instalações da Rádio Eldorado ocuparão um andar do prédio do Grupo Estado, na Marginal do Tietê, no bairro do Limão, zona norte, onde já funcionam os jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, além do Portal Estadão e das outras empresas do grupo, OESP Mídia e OESP Gráfica. A Agência Estado fica no mesmo endereço, mas em uma torre vizinha.
No mesmo andar, estarão os dois novos estúdios e cabines para gravação, além das redações das emissoras AM e FM, com 35 jornalistas. No total, 140 funcionários deixarão o imóvel da Rua Pires da Motta, na Aclimação, zona sul, ocupado pela rádio desde 1992.
‘A mudança gera economia para a empresa e fortalece o Grupo Estado, além de trazer sinergia entre as redações com a proximidade das equipes de jornalismo dos jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde e da Agência Estado’, diz Isabel Borba, diretora das áreas Comercial e de Marketing da Eldorado. ‘Com isso, o jornalismo da emissora ganhará reforço.’
Informações distantes – ‘Temos um patrimônio imenso de informações acumuladas naquele prédio, que estavam distantes da rádio’, diz o jornalista Milton Leite, novo editor-chefe e âncora da emissora.
Para o diretor de Jornalismo, José Márcio Mendonça, uma vantagem das novas instalações é o fato de que todos os funcionários estarão no mesmo andar, havendo maior integração e sintonia entre as equipes. ‘Isso também otimiza o tempo dos jornalistas e evita correria’, disse Mendonça.’