A desclassificação do Brasil da Copa do Mundo de futebol após a derrota, no sábado, para o selecionado francês fez o noticiário mudar da água para o vinho. Todos os veículos que até sábado incensavam os ‘galáticos’ do escrete nacional mudaram de lado e publicaram textos agressivos contra o técnico e os jogadores. Embora alguns cronistas já viessem advertido sobre a falta de qualidade do time brasileiro, apesar das estrelas que possuía, não faltou engenheiro de obra feita para explicar a derrota e criticar o esquema adotado por Carlos Alberto Parreira.
Copa à parte, o fim de semana trouxe, n’O Estado de São Paulo, uma tardia mas importante reportagem sobre a denúncia que o Projor fez ao Ministério Público Federal sobre os parlamentares que são donos de veículos de comunicação, ao arrepio da legislação vigente.
Na Folha, o destaque do domingo foi um artigo, assinado por seis ministros de Estado, sobre a decisão do governo brasileiro pela adoção do padrão japonês para a TV Digital. E no Globo, vale a pena ler as regras que o jornal está adotando para as eleições de 2006, em uma atitude transparente e que até agora não se viu nos demais jornais brasileiros.
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