‘As inovações que o jornal O Estado de S. Paulo apresenta a partir de domingo, com novos cadernos e novo visual que marcam a evolução do veículo que começou a circular em 4 de janeiro de 1875, como A Província de São Paulo, foram testadas e aprovadas por leitores e publicitários.
O diretor de Mercado Anunciante do Grupo Estado, Marcos Nogueira de Sá, diz que, em três cafés da manhã e um almoço realizados na semana passada, os representantes e dirigentes das maiores agências de publicidade do País e os maiores anunciantes ficaram surpresos com o grau de inovações que o Estado passa a apresentar a seus leitores.
‘São cadernos que abrem o espaço do jornal para novos anunciantes, que querem colar sua marca à da credibilidade do Estado, mantendo um canal de comunicação com um público qualificado, exigente no consumo de produtos e serviços’, diz Sá. E cita como exemplos das novas frentes os cadernos e seções Vida&, Aliás, Link, Casa&, TV&Lazer, Negócios e Viagem&Aventura, além dos tradicionais, que ganharão reportagens especiais.
Num mercado editorial sem grandes novidades este ano, afirma Nogueira de Sá, as inovações apresentadas pelo Grupo Estado, primeiro com o Jornal da Tarde e, agora, com O Estado de S. Paulo, foram bem recebidas pelo mercado anunciante. ‘Neste momento em que há sinais de recuperação da economia, novos projetos que vão ao encontro dos novos mercados são sempre bem-vindos, especialmente porque são resultado de pesquisas de tendências e antecipam aquilo que o leitor espera de um veículo de comunicação que sempre esteve ao seu lado durante décadas.’
Entretenimento – O guia de fim de semana, que passará a circular nas sextas-feiras, ressalta Nogueira de Sá, mais que um roteiro de cinemas, teatros, restaurantes e passeios, pretende ter a durabilidade de uma semana, com informações sobre as atividades de entretenimento da cidade, e irá trazer para o jornal novos anunciantes. O que, explica ele, é importante para o investimento na maior oferta de conteúdo aos leitores, que se traduz em maior números de páginas de informação.
A seção de Negócios do caderno de Economia, outra inovação que agrega, além de informações, histórias de sucesso de empresas e empresários, carreiras, microempresas e o segmento de responsabilidade social – que vem ganhando espaço na agenda das maiores empresas do País -, é outra aposta.
Nogueira de Sá diz que, com essas inovações, o jornal O Estado de S. Paulo, além de chegar mais completo às mãos dos leitores, reforça, mais uma vez, o compromisso de ser um jornal de toda a família e com informações para todas as faixas etárias.
Passar no teste de aprovação por parte de agências de publicidade e anunciantes é importante. Mas sem a aprovação dos leitores o projeto perderia fôlego, mesmo trazendo inovações.
E é aí que entraram as pesquisas com leitores, cujos resultados, diz o diretor de Mercado Leitor do Grupo Estado, Antonio Hércules, não poderiam ter sido mais satisfatórios. ‘Houve o cuidado de testar serviços e produtos e atender prontamente àquilo que os leitores esperam. Foi o que levou o jornal a investir em papel de melhor qualidade na capa do guia de fim de semana, que tem também um formato de fácil manuseio’, diz Hércules.
Além disso, seções como Vida& vão trazer informações que o leitor hoje anseia, relacionadas à educação, à saúde e ao comportamento, diz Hércules, relatando que, em todas as pesquisas e na apresentação a leitores, essas inovações ganharam ainda mais força.
Aventura – Exemplos de um jornal mais completo aos domingos são cadernos novos como Casa&, que, mais do que decoração, oferecerá aos leitores um guia completo de serviços de arquitetura, reforma e preços de objetos de decoração, e TV&Lazer, com todas as opções para quem quer ficar em casa. ‘Este tipo de produto é o que a família espera, agrada a todas as faixas etárias e, mais do que ofertar programação das emissoras, traz também as inovações de equipamentos.’
Os leitores também vão encontrar no Link, na segunda-feira, diz Hércules, um caderno que traz o universo das inovações tecnológicas e abre as portas do mundo da internet. Já na terça-feira, com Viagem&Aventura, o jornal, acrescenta ele, traz em suas páginas uma tendência que ganha fôlego: o turismo de aventura. Num País rico em diversidade ambiental como o Brasil esse segmento tem apresentando um crescimento superior ao das viagens convencionais, que também serão contempladas com os tradicionais roteiros e indicações de hotéis e pacotes.
Para completar, diz Hércules, o Estado publicará aos domingos o caderno Aliás, que irá trazer aos leitores uma retrospectiva da semana, com os fatos e os personagens mais importantes, antecipando a próxima semana e atendendo a uma necessidade dos leitores, que não dispensam o prazer da leitura nos fins de semana, mas querem ter uma visão do que irá marcar os próximos dias.’
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‘‘Estado’, um novo capítulo da evolução’, copyright O Estado de S. Paulo, 10/10/04
‘Da primeira edição do jornal A Província de São Paulo, em 4 de janeiro de 1875, à edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo, a marca deste veículo de comunicação, ao longo dos anos, tem sido a da evolução. É com esse espírito, diz o presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, que o jornal chegará diferente às mãos dos leitores a partir do próximo domingo, ‘muito mais atrativo e com mais do mesmo conteúdo que tem garantido a sua credibilidade ao longo das décadas e é também uma das marcas da sua evolução em sintonia com as mudanças de hábito e comportamento da sociedade’.
Se essa credibilidade, diz Francisco Mesquita Neto, tem sido assegurada pela profundidade com que os assuntos políticos, econômicos e internacionais têm sido tratados, é essa a marca que será realçada no novo Estadão. ‘Só que com uma diagramação mais moderna, que permita ao leitor ter uma visão mais homogênea dos fatos apresentados, detendo sua leitura naqueles que despertem maior interesse, e com novos cadernos, que visam a atingir um público hoje integrado ao universo digital, preocupado com o lazer dentro de casa, com o conforto da moradia e as inovações da tecnologia.’
Canudos – A essência da nova apresentação, ressalta Francisco Mesquita Neto, é a de ser um jornal abrangente para toda a família, capaz de atender às exigências de todo o público leitor e oferecer tanto a leitores maduros como iniciantes uma informação de qualidade com apresentação moderna.
‘Se alguém se der ao trabalho de olhar as páginas de O Estado de S. Paulo ao longo das décadas, vai notar que essa evolução começa desde a sua fundação.’
Da apresentação de folhetins, como Os Maias, de Eça de Queiróz, nas páginas de A Província de São Paulo, à grande reportagem da Guerra de Canudos, escrita por Euclides da Cunha, enviado de O Estado de S. Paulo ao sertão da Bahia, que começou a ser publicada em 17 de julho de 1897, o jornal tem evoluído continuamente, abrindo espaço em suas páginas para o registro da história.
As grandes reportagens são outra marca de O Estado de S. Paulo e aposta contínua deste jornal para oferecer uma informação diferenciada, apresentando os fatos em profundidade e resgatando histórias que influenciam o País e o mundo. Um compromisso que se renova a cada dia e que ganhará espaço maior aos domingos.
A história hoje, como têm demonstrado os grandes jornais do mundo, diz Francisco Mesquita Neto, também passa pelos novos meios de comunicação, que disputam com os jornais a atenção do público na busca contínua por informação, a exemplo da internet. Com a força da sua credibilidade é que os jornais, em todo o mundo, têm buscando a interação dos meios, se portando dentro do universo multimídia como um guia abalizado das inovações.
Internet – É com essa intenção, afirma o presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, que passam a circular com o Estadão novos cadernos, como o Link, que sairá às segundas-feiras e paralelamente pretende instituir uma comunidade na internet, na qual, com a liberdade de expressão, necessária ao exercício do jornalismo, leitores e não-leitores ou futuros leitores venham a conviver com informação e novas ferramentas dos meios de comunicação. ‘Hoje, tudo é digital, do relógio às máquinas fotográficas, e é nesse universo mais amplo do que o de uma comunidade micro da informática que o novo caderno chega para enriquecer, de forma atraente e em linguagem visual e de texto, os conhecimentos de nossos leitores, abrindo a eles esse universo rico, que se desdobra em novidades a cada dia.’
Além de Link, diz Francisco Mesquita Neto, o caderno Aliás, publicado aos domingos, mais que um resumo da semana, de forma a resgatar histórias e personagens que foram destaques, pretende antecipar o que será a próxima semana, de uma forma prazerosa a todos os leitores. Por sua vez, o caderno Casa &, aos domingos, mais que simples dicas de decoração, quer apresentar ao leitor uma relação dos serviços que ele tem à disposição para ampliar a sua qualidade de vida.
Entretenimento – Da mesma forma, captando a tendência de crescimento do lazer dentro de casa, especialmente em uma metrópole como São Paulo, o caderno TV&Lazer, também aos domingos, mais que a programação das emissoras e as críticas de produtos, vai trazer inovações em equipamentos e toda a gama de produtos voltados para o entretenimento doméstico, como jogos e vídeos.
O caderno Viagens & Aventura, que nas terças-feiras vai substituir o atual, também visa a atender a uma demanda do público e uma oferta das riquezas do País a um turismo ecológico, responsável e ao mesmo tempo prazeroso, que vai além de roteiros tradicionais, com a indicação de hotéis e operadoras, apresentando também novas oportunidades de negócios nesse mercado.
Já no caderno de Economia ganha corpo a área de Negócios, adicionando histórias de sucesso e ousadia nessa área, além de tendências do que pode ocorrer na economia real, diretamente vinculada ao leitor, ofertando ainda oportunidades de negócios e de carreira.
Na sexta-feira, os leitores ganharão um guia em formato de fácil manuseio, que poderá ser levado a qualquer lugar, e que, mais que uma lista de cinemas e teatros, pretende oferecer de forma clara o que há de melhor na programação de lazer e o que há de ousado e novo.
Objetivos – São produtos novos, ressalta Francisco Mesquita Neto, que marcam a evolução de O Estado de S. Paulo em perfeita sintonia com a evolução de seus leitores. ‘Não estaremos suprimindo nada que estamos oferecendo, mas apenas acrescentando novos produtos e organizando essas informações de forma a tornar a leitura do que é indispensável, e daquilo que aprofundamos para os leitores, ainda mais prazerosa.’
O leitor, aposta Francisco Mesquita Neto, vai encontrar no próximo domingo não um novo jornal, mas o mesmo jornal, ainda melhor, muito mais completo e bonito, com uma diagramação – que é a forma com que os assuntos são apresentados – que visa principalmente a facilitar a leitura. Haverá também o acréscimo de colunistas e colaboradores que compartilham do objetivo maior deste veículo que começou a circular em 1875: a credibilidade e o compromisso continuado com a evolução. Essas, diz, são marcas impressas na história do jornal, que enfrentou cinco anos sob intervenção do Estado Novo na era Getúlio Vargas, os quais subtraiu da sua história de compromisso com a verdade e a liberdade de expressão. Nos anos 70, o jornal, no regime militar, também foi vítima da censura e ocupou o espaço de suas reportagens com receitas culinárias e a obra de Camões.
‘Boa leitura a partir do próximo domingo’, diz Francisco Mesquita Neto, certo da aprovação, pelos leitores, desse projeto que acentua a evolução de O Estado de S. Paulo.’
DIÁRIOS ASSOCIADOS
‘Herdeiros de Chatô obtêm vitória’, copyright Jornal do Brasil, 8/10/04
‘O juiz Leandro Ribeiro da Silva, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou a intimação dos diretores dos Diários Associados, Álvaro Augusto Teixeira da Costa, Manuel Eduardo Campos, Edson Zenóbio e Maurício Castilho Dinepi, acolhendo medida cautelar impetrada pelos herdeiros do empresário Assis Chateaubriand que visa evitar a dilapidação do patrimônio do grupo.
Fernando Henrique e Philippe Chateaubriand Bandeira de Mello, Thereza Acunha Bandeira de Mello Alkmim e seu marido, Leonardo Fonseca de Alkmim, apresentaram protesto contra a alienação de bens do condomínio, que já foi o maior grupo de comunicação do país, abrangendo 100 empresas, entre as quais o Sistema Tupi de Rádio e Televisão, Jornal do Commercio, O Jornal e Diário da Noite.
De acordo com os herdeiros de Chatô, como o empresário era mais conhecido, os atuais diretores dos Diários Associados queriam arrendar emissoras de rádio e TV remanescentes e vinham negociando com políticos da Paraíba o controle das Rádios Borborema, Cariri e FM O Norte e os jornais O Norte e Diário de Borborema. O arrendamento, sustentam, seria contra os princípios de Assis Chateaubriand, que doou suas empresas para um condomínio de sócios sob a condição de que o império jornalístico não fosse fragmentado.
Embora reduzido a 30 empresas, o condomínio ainda reúne títulos importantes, como Correio Braziliense e O Estado de Minas. Na disputa pelo controle do grupo, os herdeiros conseguiram sentença favorável do juiz Ronaldo Rocha Passos, da 14ª Vara Cível do Rio, que os considerou legítimos proprietários das frações e cotas doadas do condomínio – ainda cabe recurso para a decisão.
Com a medida cautelar concedida aos herdeiros, representados pelo advogado João Frederico Trotta, os diretores dos Diários terão que entregar, em 48 horas, laudo de auditoria do Correio Braziliense. Os herdeiros, no pedido apresentado à Justiça, consideraram estranho que o condomínio só apresente resultados negativos e, como acionistas, cobram livre acesso aos dados. E lembram o chamado ‘Dossiê dos Descalabros’, elaborado por um ex-diretor, João Cabral de Araújo, que atribuía ao ‘condomínio acionário’ a responsabilidade pela destruição do império de Assis Chateaubriand, com a prevalência de interesses pessoais e pecuniários.’