CARTA CAPITAL
Carta Capital
Confissões Contritas
‘A Rede Globo de Televisão começou a se preocupar com o facciosismo de seu jornalismo político? Na sexta-feira 10 de novembro, William Bonemer Júnior, conhecido popularmente por William Bonner, apresentador do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, leu uma nota de autocrítica do programa:
‘O Porto de Paranaguá, no Paraná, está entre os que investiram na modernização. Mas, nesta semana, o Jornal Nacional errou ao mencionar filas quilométricas de caminhões em Paranaguá. Estas filas praticamente sumiram desde a implantação do novo sistema de controle de embarque de cargas, em 2004.’
A confissão do erro referia-se ao fato de três dias antes, numa reportagem sobre a falta de investimentos nos portos do País, o JN ter dito que no de Paranaguá havia filas quilométricas, que se estendiam por 90 quilômetros, do litoral ao planalto, do porto a Curitiba.
É uma confissão contrita, pesarosa, quase arrependida. Os erros da Globo em relação ao Paraná, onde se travou a disputa mais acirrada das eleições para governador do País – o governador Roberto Requião reelegeu-se com uma vantagem de apenas 0,10% dos votos, no segundo turno -, não são poucos e merecem uma apreciação mais detalhada. Bonner não fez qualquer menção à reportagem do jornalista celebridade Pedro Bial, na famosa caravana do Jornal Nacional que percorreu o Brasil supostamente para ajudar os eleitores a tomar posição no último pleito. No dia 5 de agosto, em plena campanha eleitoral, portanto, o JN brindou seus telespectadores com uma história de Bial introduzida assim por Alexandre Garcia e Renata Vasconcelos:
‘No quinto dia de viagem, a caravana do Jornal Nacional chega ao Paraná (…) Hoje Pedro Bial mostra que a riqueza viaja sobre rodas com destino certo, o porto. Mas é preciso investir em infra-estrutura para atender a um desejo de quem transporta a produção’.
E aí Bial começa: ‘Os caminhoneiros sempre saúdam nosso ônibus como se agradecessem a companhia. As estradas do Sul costumam ajudar o trabalho deles. O maior problema não é a viagem, é a chegada’. A seguir aparece ele no vídeo, tendo ao fundo uma fila de caminhões diante de um terminal de embarque do porto. Bial continua então sua narrativa: ‘Dentro de cada um desses caminhões, a riqueza que o Brasil produz e nem sempre consegue exportar a preços competitivos, por causa dos gargalos no porto. É engarrafamento, mas pode chamar de custo Brasil’.
A viagem de Bial prossegue com entrevistas com caminhoneiros que dão um ar popular à cobertura. Coadjuvantes na história, com uma palavra cada um, eles descrevem a carga que transportam: ‘Madeira, frango, milho’. Bial prossegue, sem explicar que estava diante de um terminal arrendado à iniciativa privada, o da Cargill. Ele diz: ‘Em Paranaguá, uma situação crítica que se repete nos principais portos do País’. E continua: ‘No centro de triagem, onde os carregamentos de grãos são examinados, há de se ter muita paciência’. A seguir, mais caminhoneiros dizem frases que completam a crítica. Um diz: ‘Isso é todo dia, todo dia, todo dia’. Outro diz: ‘Demora quatro, cinco, seis, oito horas’.
Até essa altura, Bial ainda não disse se está diante do terminal público ou de um terminal privado de Paranaguá. Mas, finalmente, ele desfaz a dúvida. Fala: ‘Nos terminais arrendados à iniciativa privada, a coisa ainda anda’. E a frase é acompanhada da imagem de um caminhão em movimento.
O golpe final no porto público de Paranaguá fica por conta do comentário de mais um caminhoneiro escolhido oportunamente: ‘O poder público está parado’, ele diz.
Os diálogos e a descrição das imagens da reportagem de Bial apresentados acima podem ser encontrados no portal Globo.com. CartaCapital recebeu também, do governador Roberto Requião, o texto que enviou à Globo a propósito de suas referências ao porto público de Paranaguá. Ele explica que o governo do estado reorganizou o porto e há anos ele já não tem mais filas, como as apresentadas no Jornal Nacional. Uma nova logística ‘exige que os caminhões que chegam ao porto estejam com as suas cargas negociadas e prontas para ser descarregadas nos terminais e embarcadas nos navios’. Diz ainda o governador: ‘Se alguns terminais privados (caso os senhores não saibam há terminais privados no porto) não adotam a mesma logística e às vezes se enroscam em filas, a ineficiência acaba sendo atribuída ao terminal público, como fez Pedro Bial’.
O governador comenta também outra destacada menção do jornalismo da Globo ao porto, feita por Mirian Leitão e Renato Machado, no Bom Dia Brasil, do dia 27 de abril de 2004. Nessa data, diz ele, a jornalista afirmou que regras inventadas pelo governador Roberto Requião, como a de verificar toda a soja embarcada para separar a transgênica estavam contribuindo para a formação das filas. E Renato Machado teria acrescentado: ‘A separação da soja certamente deve demorar muito tempo’. O governador diz, no entanto, que o exame para se verificar se a soja é transgênica ou não, ‘não demora mais do que dois minutos, como qualquer pessoa bem informada sobre esse procedimento sabe’.
O governador diz ainda que a dupla do Bom Dia Brasil no dia citado, além de criticar a ineficiência e as filas que seriam recorrentes no porto, informou que de janeiro a março de 2004, o Porto de Paranaguá havia exportado apenas 293 milhões de toneladas de soja, ante 669 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior. É um erro gritante, diz o governador: ‘O mundo não produz 293 milhões de toneladas de soja, muito menos, 669 milhões. A atual safra mundial, segundo números otimistas, deve chegar a 224 milhões de toneladas’. O governador diz que a questão da separação da soja transgênica da não transgênica não é uma espécie de mania, uma regra inventada por ele. ‘É da lei. E o Paraná obedece à lei sobre o assunto. Hoje, o Porto de Paranaguá não rejeita a exportação de grãos transgênicos. Foi designado um terminal especialmente para isso. O que o Paraná não faz é misturar a soja transgênica com a convencional (…) Como até mesmo a Globo deve saber, as tantas restrições internacionais aos produtos transgênicos (União Européia, China, Índia) fazem com que o preço da soja convencional paranaense seja superior ao grão geneticamente modificado.’
O governador pergunta-se finalmente como é possível aceitar ‘tanta desinformação, tanta superficialidade e irresponsabilidade’, no tratamento de assunto tão sério? Ele diz que não se trata do fato de a Globo ter ou não uma posição favorável à privatização do porto público de Paranaguá. Trata-se, diz ele, de impedir que a posição editorial leve ao mau jornalismo.
Fazemos nossas as suas palavras. Os órgãos de imprensa e os próprios jornalistas terem posição não é um problema; cometer erros também não é. Faz parte da vida: nenhum trabalho jornalístico deixa de ter erros, imprecisões; ninguém descreve ou comenta os fatos a partir do Olimpo, distante do bem e do mal. O que é preciso evitar, como bem diz o governador, é que uma posição política torne-se um pretexto para desobrigar editores e repórteres de investigar os fatos com precisão e assim os autorize a fazer mau jornalismo.’
MINO vs. MAINARDI
Sobre Insultos e Jornalismo
‘Veja e Mainardi condenados por difamar Mino Carta. Em outra ação, juiz julga correta reportagem desta revista. Dupla derrota do ventríloquo orelhudo
O colunista Diogo Mainardi e a revista Veja foram condenados por crime de difamação em ação movida por Mino Carta, diretor de redação de CartaCapitall. Nas edições de 7 de dezembro de 2005 e 10 de maio de 2006 de Veja, a coluna intitulada Diogo Mainardi acusou Mino Carta de ‘atacar Dantas’ por ordem do empresário ‘Carlos Jereissati’ e CartaCapital de participar de um imaginário ‘mensalão da imprensa’.
Na sentença, a juíza Camila de Jesus Gonçalves Pacífico, da 1ª Vara Cível de São Paulo, anota: ‘O exercício da liberdade de pensamento e de opinião também exige o cumprimento do dever de veracidade. No caso do artigo Observatório da Imprensa não se verificou tal cuidado, uma vez que as alusões à subordinação do autor a Carlos Jereissati, à sua missão de atacar Dantas na defesa dos interesses de Jereissati e de defender a ala lulista representada por Luiz Gushiken não encontram respaldos em fatos consistentes’.
Logo em seguida, acrescenta: ‘Em relação ao artigo O mensalão da imprensa, ilícita a comparação do autor com o Professor Luizinho ou com deputados envolvidos no escândalo do mensalão, tratando-se de afirmações que não guardam relação de causalidade com os fatos observados, resvalando para o mero cunho ofensivo e pejorativo’. A juíza escreve, ainda: ‘As duas afirmações foram suficientes para caracterizar a violação da honra’.
Os advogados de CartaCapital coordenados por Marco Antonio Rodrigues Barbosa recorrerão de um ponto da decisão da magistrada. Talvez por ser pouco afeita ao funcionamento do setor comercial de uma publicação, Camila Pacífico, provavelmente, não percebeu uma artimanha da defesa da coluna intitulada Diogo Mainardi. O artigo ‘O mensalão da imprensa’ diz que CartaCapital recebe 70% de publicidade do governo, o que explicaria determinadas posições desta semanal. Em editoriais posteriores, Mino Carta demonstrou que o faturamento anual da Editora Confiança com anúncios do governo federal não passa de 30%.
Solertemente, os advogados da Abril argumentam que o articulista ‘observou que a edição de 3 de maio de 2006, da revista CartaCapital, apresentava 70% do material publicitário como sendo do governo federal’. A juíza aceitou a argumentação. Mas o que prova a contagem de publicidade de uma edição? No máximo que, naquele número específico, havia mais anúncios públicos que privados. CartaCapital mantém a informação: a publicidade do governo federal não passa de 30% do total do faturamento da editora. E lembra que Exame, quinzenal de business da Abril, recebe mais verbas federais que esta semanal.
A propósito de outra questão judicial a envolver os interesses do ventríloquo que manipula bonecos variados. O juiz Luís Mário Galbetti, da 33ª Vara Cível de São Paulo, julgou improcedente a ação de José Luiz Galego Júnior contra CartaCapital. Galego foi personagem em reportagem que relatava lances de espionagem e roubo de e-mails na disputa travada entre o banqueiro Daniel Dantas e o empresário Luiz Roberto Demarco.
‘Com todo o respeito à convicção pessoal do eminente procurador do autor, não há como acolher a pretensão’, escreve o juiz.
E prossegue: ‘Reclama o autor que teria tido sua dignidade vilipendiada, com danos morais pelas matérias publicadas (…), cujo conteúdo não possuiria interesse jornalístico. Mas nenhum desses fatos resta comprovado. Pelo contrário. A matéria publicada pela revista CartaCapital em julho de 2001 apenas relata matéria de interesse público envolvendo o conhecido litígio entre os ex-sócios Demarco e Dantas, este, à época, à frente da holding Opportunity, administradora de inúmeros negócios e ações na área de telecomunicações, com participação de fundos de pensão, e a utilização da separação do co-réu Demarco e a ex-esposa Maria Regina Yazbek, para movimentar estratégia relacionada ao conhecido litígio’.
Conclui o magistrado: ‘O interesse público da matéria é notório e não há na conduta da revista nenhuma atitude que possa ser considerada reprovável’.’
A DEFESA DE MINO
Histórias de self-made men
‘Chovem calúnias. Como é difícil viver em um país onde tantos são incapacitados à compreensão de que existem cidadãos dispostos a agir em nome de princípios e crenças
Tenho um blog no iG, e ali, na quarta 15, divulguei o texto abaixo, após ter sido novamente insultado juntamente com CartaCapital. Ofensas, impropérios e calúnias são fruto de raiva delirante, de certa maneira inexplicável, porque dirigidos contra quem é jornalista há 56 anos e tem um currículo de seriedade, honradez e coerência.
Aviso aos meus solertes detratores. A festa de CartaCapital, realizada este ano no dia 6 passado, é evento anual desde 1997. Foi hospedada por seis vezes pela Fiesp, uma pela Federação do Comércio de São Paulo, e duas em belo local chamado Rosa Rosarum. Ligou-me, aliás, no começo desta semana, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, gostaria que a próxima voltasse à Federação paulista. A festa destina-se a celebrar o aniversário da revista, que completou 12 anos. E também à premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, resultado de uma respeitadíssima pesquisa conduzida junto a empresários e executivos, mais de mil, pela TNS InterScience, de Paulo Secches. Em total independência, sem o mais leve risco de interferência da redação. O presidente esteve presente, e discursou, nas últimas três edições. Em 2004 foi menos aplaudido que o então governador Geraldo Alckmin. José Serra, Mário Covas, José Alencar já compareceram, entre outras autoridades. Nunca faltou, por baixo, 90% do PIB nacional. Do presidente Lula sou amigo há quase 30 anos. Cito, se permitem, parte do meu pronunciamento de boas-vindas no evento do dia 6.
‘Em relação exatamente à minha vida, não nutro enormes orgulhos, como indivíduo, como cidadão, como jornalista. Mas alguns eu tenho, sim. Por exemplo. Fui o primeiro jornalista brasileiro que escreveu uma reportagem de capa sobre um metalúrgico, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, Luiz Inácio da Silva, o Lula. E a capa saiu na Istoé que eu dirigia em fevereiro de 1978. Lula surgia naquela capa, de pêlo profundamente negro e de bigode mexicano. Contava eu com a ajuda de um repórter chamado Bernardo Lerer.
‘Tenho outro orgulho, o de ter apoiado, sempre a bordo da Istoé, as greves do ABC, prova provada de uma mudança no sindicalismo brasileiro, e que representavam um momento muito importante de resistência à ditadura, 78, 79, 80.
‘Tenho orgulho de ter votado em Lula, desde quando ele se candidatou à Presidência da República, em 89, 94, 98. Tenho orgulho de ser o diretor de redação de uma revista que tomou posição a favor da candidatura Lula, em 2002 e 2006. As razões foram expostas com extrema clareza aos nossos leitores, e as razões são simples: sim, o Brasil é um país dividido. E é um país cada vez mais dividido, entre uma minoria de privilegiados, de aspirantes ao privilégio, de pessoas que não conseguem conceber a vida sem ser incluídas à sombra do privilégio.
‘Do outro lado, temos a maioria, de remediados, de pobres e de miseráveis. Vocês sabem que eu não estou inventando nada. Neste país dividido, a revista CartaCapital percebe que a presença de Lula é a única possível, e a única necessária, para exercer o papel da mediação. A mediação entre os dois países que caminham em oposição clara, se distanciam cada vez mais um do outro, criando entre eles um abismo, no qual medram a violência urbana, a guerra dos morros, o PCC e o diabo a quatro. Lula é o mediador.
‘Definir uma posição, às vésperas de uma eleição, é comum, absolutamente corriqueiro, no jornalismo de países democraticamente mais avançados. No entanto, aqui não, tanto que a revista CartaCapital e este que vos fala fomos acusados da pior maneira, por colunistas, por editorialistas, por articulistas, por jornalistas de todos os matizes, os quais afirmam que vendemos a alma ao diabo, em troca de páginas de publicidade governista.
‘Em verdade nós somos gatos escaldados, sim, claro, porque, durante o governo de um democrata extraordinário, recém-premiado como o maior democrata da história brasileira, Fernando Henrique Cardoso, nós fomos discriminados da pior maneira, fomos perseguidos claramente, claríssimamente.
‘Quando Lula assumiu o seu primeiro mandato, em janeiro de 2003, nós invocamos a ele a prática da isonomia. Devo confessar que essa prática, de uma maneira ou de outra, foi cumprida. Nem sempre, no nosso modestíssimo entendimento, com as dosagens absolutamente corretas. Nós tivemos umas dúvidas, de quando em quando, e não deixamos de pronunciá-las, assim como não deixamos de fazer críticas ao governo, por exemplo, em relação à política econômica. Nós fomos bastante ousados e bastante aguerridos, bastante determinados nas críticas ao governo, no que diz respeito à política econômica, em relação à política de juros elevadíssimos, por exemplo. De nossa parte, a franco favor da produção, e portanto do desenvolvimento.
‘Mas, continuamos a enxergar em Lula aquilo que ele representa, no nosso entendimento definitivo. Ao avaliar ofensas, insultos, calúnias perpetrados contra a nossa revista, pergunto aos senhores, que conhecem tão bem o assunto, suponho tão bem como eu, talvez até um pouco melhor, o que nos ajudaria a remar contra a corrente. Nós sabemos o que os publicitários de vocês, há exceções, obviamente, mas a larga maioria dos publicitários de vocês, consideram em relação a quem rema contra a corrente. Eu às vezes perco o sono pensando no destino da revista Economist, que certamente vocês lêem, se ela fosse brasileira. Tadinha, ela circula na Inglaterra com 250 mil exemplares, muito menos que a revista Veja, esse milagre do jornalismo mundial. O mundo nos inveja por causa da Veja. Então, eu sempre penso, puxa vida, se a Economist fosse brasileira… não é a revista dos meus sonhos, mas é certamente uma revista extremamente bem-feita, extremamente importante, extremamente prestigiosa, ela está na mesa dos primeiros-ministros, dos presidentes, dos reis, dos banqueiros, dos empresários, do mundo todo, na segunda-feira de manhã. Se fosse brasileira, estava perdida, de acordo com os nossos publicitários.’
Não é fácil viver em um país como este, onde pululam os escribas dispostos a medir os outros com seu próprio metro. Ou seja, incapacitados à compreensão de que há quem aja movido pelos princípios e pela crença. Recordo a cena final de um filme intitulado Os Profissionais. Enredo: um grupo de pistoleiros, entre eles Lee Marvin e Burt Lancaster, é contratado por um rico senhor, na fronteira dos EUA com o México, para recuperar-lhe a esposa, Claudia Cardinale, raptada por um bandido mexicano, Jack Palance. (Que acaba de morrer e que Deus o tenha em ótima conta, ele merece.) Os contratados agem a contento, libertam a moça e quase matam o bandido. Trazem os dois de volta, mas descobrem que entre Jack e Claudia, ela também mexicana, existe um caso de amor desde a adolescência. Decidem soltá-los, diante dos olhos do marido traído. Preferem que eu diga cornudo? O qual se aproxima de Lee Marvin, chefe do grupo, e afirma com a raiva devida: ‘Você é um fdp’. E Lee, de bate-pronto: ‘Sim, mas eu sou por obra de um acidente da natureza, o senhor é um self-made man’’.
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