Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Comunique-se


OPS!
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Revista Veja troca Ceará por Maranhão em mapa publicado no site


‘A revista Veja substituiu o estado do Ceará pelo Maranhão em matéria
publicada nesta sexta-feira (17/07) no site Veja.com. A matéria ‘A mulher que
está por trás do fenômeno Stefhany’, sobre a garota que faz sucesso no Piauí,
chamou a atenção de leitores no Twitter. No mesmo dia a revista fez a correção
no mapa.


No quadro, divulgado para ilustrar a matéria e o local de nascimento da
cantora, o estado do Ceará não aparecia no mapa e o espaço que deveria ser
ocupado pelo Maranhão foi substituído pelo Pará.


O blogueiro Nivaldo Ribeiro divulgou o erro em seu blog, com o post ‘A Nova
Divisão Geográfica do Nordeste’. A partir disso a notícia repercutiu no Twitter,
principalmente entre os cearenses. Após o incidente, a Veja retirou o mapa da
reportagem, fez a correção e inseriu o gráfico novamente.


‘Alguns leitores nos comunicaram sobre isso. Ficou pouco tempo no ar. A
correção foi quase que imediata’, explicou Katia Perin, editora da Veja
online.’


 


TELEVISÃO
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‘Meu maior desafio foi vencer a timidez’, conta Lorena Calabria


‘Lorena Calabria nasceu no dia 21 de junho de 1964, Rio de Janeiro. Começou a
carreira em 1985, na extinta Rede Manchete, enquanto ainda cursava a faculdade
de Jornalismo na UERJ. A estréia como apresentadora aconteceu no ano seguinte,
quando comandou o Clip Clip, programas de clips da Rede Globo. Foi repórter e
redatora da revista Bizz, na segunda metade dos anos 80.


Foi garota-propaganda dos absorventes Intimus, em 1990, e dublou o programa
Olho Vivo, da BBC, transmitido no Brasil pela TV Cultura. Também chegou a ser
repórter do Programa Livre, de Serginho Groisman. Foi uma das primeiras
apresentadoras da MTV Brasil, comandando o Cine MTV. Após sua saída da emissora,
ficou sete anos como apresentadora do programa Metrópolis, da TV Cultura.


Ficou alguns anos no Multishow, apresentando e fazendo os roteiros dos
programas Bate-Papo Digital e Ensaio Geral. Em 2004 foi contrada pela Rede
Record para ser apresentadora do Domingo Espetacular, e em 2007 apresentou o
Entrevista Record, na Record News.


Já em 2008, apresentou o programa Happy Hour, do canal de televisão a cabo
GNT. Atualmente, apresenta, ao lado de Patrícia Maldonado e Daniel Bork, o
programa Dia Dia, um programa matinal na Band.


Como começou seu envolvimento com o jornalismo?


Foi bem antes da faculdade, ainda no segundo grau. Queria trabalhar em radio.
Gravava em fitas cassete programas em que eu apresentava, comentava e fazia a
seleção musical. Era uma brincadeira mas que juntava dois grandes interesses:
musica e jornalismo. Cheguei a tv através de um colega de faculdade que era
produtor na TV Manchete. Mas ainda não esqueci do rádio. Quem sabe, em
breve.


Qual foi a sua maior dificuldade no inicio de carreira?


Foi vencer a timidez e encarar as câmeras. Comecei em 1985, como redatora de
um programa chamado Som Maior, na TV Manchete. No mesmo programa, fui também
repórter. Na época, fiz um curso de teatro, por três meses – o que me ajudou a
trabalhar voz, expressão corporal e principalmente, não ter medo de errar, de
arriscar.


Você tem um diferencial dos outros jornalistas. Seu estilo dinâmico,
exclusivo. Como construiu isso?


Fui construindo aos poucos. Comecei com 21 anos, crua mas com muita
determinação. Era natural entrevistar músicos, era um meio que eu conhecia de
verdade. Conto também com minha curiosidade por todo tipo de assunto. E não
tenho um personagem, um tipo. Ao longo dos anos, fui ficando cada vez mais a
vontade, bem próximo do que sou longe das câmeras.


Lorena, você ficou alguns anos fora da TV aberta, você vê alguma diferença
entre a TV aberta e a fechada?


A diferença já foi maior. Repare que a programação das duas está cada vez
mais semelhante. As séries e realities são a prova disso.. Fazem sucesso tanto
na aberta quanto na fechada. Quanto ao meu trabalho, não tenho preferência. Vou
atrás de desafios, em algo que me faça crescer. Não me acomodo no que já sei
fazer. Trabalhei muito tempo com jornalismo cultural, mas meu interesse no
momento são programas que misturam jornalismo com entretenimento. Na aberta ou
fechada, não importa.


Você já passou pela Manchete, MTV, Globo, SBT, Cultura, Multishow , Record,
GNT e atualmente está na Band. Sua carreira tomou o rumo que você desejava?


Sabe que nunca parei pra pensar no rumo que minha carreira tomou? Porque
nunca fui de fazer planos, traçar metas. Quero exercer meu trabalho de forma
completa, com liberdade, sem ferir meus princípios. A televisão exerce uma
influencia enorme na vida das pessoas e esse poder precisa ser usado com
responsabilidade. Levar informação: esse é o meu rumo.


Qual a matéria ou situação mais engraçada que você passou?


Várias. Engraçadas e outras bizarras mesmo. Algumas que eu me lembrei agora:
fiz o diretor Quentin Tarantino esperar as fitas chegarem para dar inicio a
entrevista, comi língua (e gostei!) na casa do Zeca Pagodinho, ‘encarei’ ao vivo
uma sucuri de três metros dentro do estúdio.


Como faz para conciliar a carreira com a vida de mãe de gêmeas?


Vou confessar uma coisa: quando elas cobram a minha presença bate aquela
culpa. Mas vou compensando no tempo livre e adequando minha rotina a delas. No
momento, acordo antes das meninas e chego em casa quando já foram para a escola.
Mas sou eu quem as trago pra casa e ficamos juntas desde o fim da tarde. Minha
sorte é que meu marido me cobre nas outras horas.


Qual dica você dá para quem está iniciando no jornalismo?


Procure seu próprio caminho. Descubra onde está sua habilidade, em qual
veiculo, em qual função. Invista em conhecimento. Quanto mais bem informado
sobre um assunto, melhores são as chances de se destacar. Não confie em
fórmulas. Esteja aberto para o imprevisto. E a ética, sempre, em primeiro
lugar.


O projeto Na Mira é uma iniciativa dos estudantes de Comunicação Social que
trabalham da Unidade de Pesquisa e Atualização (UPA), responsável pela
atualização da base de dados do Comunique-se. Mensalmente, a equipe do Na Mira
entrevista um jornalista. Participaram desta edição os estudantes Rafael
Menezes, Carolina Monte, Robério Moura, Juliane Souza, Laercio Vieira e Priscila
Reis. A coordenação do projeto é da gestora da UPA, Priscila Daud.’


 


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Em entrevista no Roda Viva, Gay Talese diz que mídia enfraqueceu no governo
Bush


‘O jornalista Gay Talese afirmou em entrevista ao Roda Viva, que irá ao ar na
segunda-feira (20/07), que o governo de George W. Bush não foi um bom período
para o jornalismo nos Estados Unidos.. De acordo com Talese, depois dos ataques
de 11 de setembro, a imprensa norte-americana abraçou a causa anti-terrorista e
o jornalismo se enfraqueceu. ‘Não foi um bom casamento’, disse Talese sobre o
período.


Entre outros assuntos, o jornalista tratou da prática da reportagem. ‘O
jornalismo não é feito de perguntas e respostas. Circule, veja as pessoas, você
vai encontrar outras histórias’.


Talese também enfatizou a divisão Igreja x Estado como um dos principais
pontos do bom jornalismo, onde a publicidade, os lobbies e os empresários devem
ocupar um outro espaço. ‘O jornalismo é um grupo separado que informa e
seleciona os eventos que existem no mundo’, explicou.


Além de discutir princípios éticos, Talese também conta sobre sua melhor
entrevista, feita com o ex-ditador Fidel Castro, em um avião. ‘Foi uma
entrevista não-verbal. Feita basicamente por observação. Fidel Castro é uma
personalidade com grande caráter’, declarou.


O Roda Viva, exibido às 22h10, será apresentado excepcionalmente por Paulo
Markun. Entre os jornalistas convidados para a bancada estão Carlos Eduardo Lins
da Silva (ombudsman da Folha de S. Paulo); Regina Echeverria (jornalista);
Humberto Werneck (jornalista e escritor); e Caio Túlio Costa (jornalista e
professor de Jornalismo na Cásper Líbero e consultor de Novas Mídias). A edição
será legendada.’


 


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Oito reportagens brasileiras estão entre finalistas a prêmio
internacional


‘Oito reportagens produzidas por veículos brasileiros estão entre as
finalistas ao Premio Nuevo Periodismo CEMEX-FNPI, criado pelo escritor
colombiano Gabriel García Márquez. A organização do prêmio, patrocinado pela
empresa mexicana Cemex e pela Fundação Novo Jornalismo Ibero-Americano (FNPI),
anunciou a lista dos finalistas na quinta-feira (16/07).


As reportagens brasileiras aparecem como finalistas em todas as categorias,
Rádio, Televisão e Internet. O Jornal do Commercio, de Pernambuco, a Folha
Online, TV Globo, Rádio Bandeirantes, Rádio Gaúcha/Grupo RBS e Rádio Senado
estão entre os indicados.


Os trabalhos concorreram com outras 647 reportagens. Ao todo 57 trabalhos
foram escolhidos. O ganhadores participarão da cerimônia de entrega dos prêmios
no dia 01/09, em Monterrey, no México.’


 


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