CAMPANHA
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lançou seu perfil no Twitter neste domingo (11/04). Em uma hora, a ex-ministra alcançou quase dois mil seguidores. Na manhã desta segunda-feira, o número passa dos 11 mil.
Dilma explicou que sua intenção é discutir com os internautas. ‘Não vou fazer muito discurso por aqui. Quero trocar idéias, ouvir sugestões. Vou me abastecer c os twiteiros. Vcs saberão por aqui onde estou’, escreveu.
A ministra afirmou que está disposta a aprender a usar o microblog e admitiu que terá ‘ajuda’ para utilizar a ferramenta. ‘Tbém não vou ficar fingindo que passarei muito tempo na web. Vcs sabem que será impossível. Alguns amigos vão me ajudar’.
Seu principal concorrente na disputa pelo Planalto, José Serra (PSDB), é usuário da ferramenta há cerca de um ano.
Com informações de O Globo.
Izabela Vasconcelos
Ex-diretora da EBC assume hoje assessoria de imprensa de Dilma
A ex-diretora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Helena Chagas assumiu nesta segunda-feira (12/04) o comando da assessoria de imprensa da pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff. A jornalista trabalha ao lado de Oswaldo Buarim, que já era assessor da ex-ministra, e de Rui Falcão, que dirige a comunicação do PT.
‘É uma experiência muito importante para minha carreira. Uma campanha eleitoral é uma pós-graduação em Brasil’, define Helena.
De acordo com Luiz Lanzetta, da Lanza Comunicação e Estratégia, empresa contratada para cuidar da assessoria, o trabalho será dividido em fases, a atual pré-campanha, a campanha e as vésperas da eleição, que se concentrará principalmente na televisão.
Jornalistas escalados
De início, a equipe contará com seis jornalistas, mas alguns nomes ainda não estão definidos. Para atuar em São Paulo, o partido negocia com os jornalistas Nirlando Beirão e Marcelo Parada. O Rio de Janeiro também terá uma estrutura de assessoria da campanha, mas os nomes ainda estão em discussão.
Alguns dos jornalistas definidos são Ricardo Amaral, Mário Marona, responsável pelo conteúdo dos discursos e artigos, o fotógrafo Roberto Stuckert Filho, Robson Barenho e Felix Valente, que integrarão os conteúdos impresso e online.
Para Lanzetta, Dilma tem muito a contar e esse será o maior desafio de sua equipe. ‘Vamos levar aos veículos o maior número de informação. A Dilma tem muito o que contar, muitas histórias, e essas coisas não foram devidamente divulgadas’, explicou.
Além do trabalho de assessoria, a Lanza trabalhará em conjunto com a Pepper Comunicação Interativa, que atuará nas mídias sociais.
NEGÓCIOS
O jornal francês Le Monde pode ser adquirido pelo grupo espanhol Prisa, dono do El País e de outros veículos. A informação está circulando na imprensa francesa. De acordo com o La Tribune, o negócio pode ser fechado ‘até o verão’, que se inicia em junho.
O jornal informa ainda que o Le Monde passa pela pior crise financeira da sua história e que a operação é ‘indispensável’.
O Prisa já possui 15% de participação no diário francês. Segundo o jornal econômico Les Echos, o conselheiro do Prisa Juan Luis Cabrián, em entrevista concedida no mês passado, admitiu que o grupo está ‘disposto a reforçar’ sua presença no Le Monde.
Com informações da EFE.
VIOLÊNCIA
O repórter Cristiano Dias, enviado especial do jornal O Estado de S. Paulo à África do Sul, foi assaltado por um grupo de nove homens armados, no último sábado (10/04). O crime aconteceu quando o jornalista saía do Carlton Center, no centro de Johannesburgo.
Diante da violência, Dias questionou as condições de o país sediar a Copa deste ano. ‘Fui atacado por nove homens armados que me jogaram ao chão. Levaram documentos e dinheiro, mas me deixaram a vida. Desde então, me pergunto se esse país tem ou não condição de organizar uma Copa do Mundo’, declarou.
O jornalista ressaltou que a África do Sul tem um índice de criminalidade muito alto, acima do registrado no Brasil. ‘Para os brasileiros, que acham que tudo isso é uma bobagem porque já estão acostumados com a violência das grandes cidades, um alerta: abram os dois olhos. Separados pela distância de um oceano, é difícil ter a dimensão do que foi o apartheid’.
Dias ressaltou que o país não terá a mesma tranquilidade de outras cidades para comemorar os jogos da Copa, e citou números da criminalidade. ‘O clima na África do Sul é pesado, o ressentimento está no ar. E nem é preciso ter tanta sensibilidade para perceber, basta olhar as estatísticas. Todos os dias são registrados 50 assassinatos, 100 estupros e 700 assaltos à mão armada – isso entre uma população quatro vezes menor do que a brasileira’, contou.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Cinegrafista da Reuters morre em confronto na Tailândia
O cinegrafista da Reuters Hiro Muramoto morreu neste sábado (10/04) após ser atingido por um tiro no peito. Muramoto estava em Bangcoc, capital da Tailândia, cobrindo um confronto entre militares e manifestantes anti-governo.
Antes de morrer, Muramoto filmou a manifestação, que no início era pacífico. Porém, de repente, conforme mostra o vídeo, bombas explodem e tiros são ouvidos. De acordo com o governo local, oito pessoas morreram e ao menos 521 ficaram feridas.
David Schlesinger, editor-chefe da Reuters, lamentou a morte de Muramoto: ‘Estou terrivelmente triste por ter perdido nosso colega Hiro Muramoto nos confrontos de Bangcoc’.
Schlesinger também falou sobre a situação da profissão: ‘O jornalismo pode ser uma profissão tremendamente perigosa quando aqueles que tentam contar os fatos ao mundo acabam arrastados ao centro de ação. Toda a família Reuters está de luto pela tragédia’.
Hiro Muramoto tinha 43 anos e deixa dois filhos pequenos. Trabalhava há mais de 15 anos para a Reuters em Tóquio e chegou à Tailândia na última quinta-feira (08/04).
Com informações da Reuters.
IMPRENSA
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), membro do STF, ministro Carlos Ayres Britto, condenou a censura prévia à imprensa e defendeu a autoregulação do setor. ‘A Constituição, nos seus artigos 5º e 220, garante a liberdade de imprensa. Democracia e imprensa têm uma relação de carne e unha. São como irmãs siamesas’, declarou, no encerramento do seminário ‘Liberdade de Imprensa e Democracia na América Latina’, realizado em São Paulo na última sexta-feira (09/04).
Para o ministro, com o fim da Lei de Imprensa, decidido pelo STF, a mídia pede autorregulação. ‘A história da imprensa se dividiu em dois períodos, antes e depois da decisão (…). Parece que os próprios jornalistas não estão satisfeitos com essa leveza de liberdade de imprensa proclamada pelo STF. Se lerem a ementa do acórdão, vão encontrar uma verdadeira carta de alforria. Aqui está dito que não pode haver censura prévia, nem pelo Judiciário’.
Participaram da discussão os jornalistas Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobras, e a norte-americana Liza Shepard, ex-ombudsman da NPR, rádio pública dos Estados Unidos. O debate foi moderado pelo ex-ombudsman da Folha de S. Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva. O conteúdo das discussões será transformado em livro.
Com informações de O Estado de S.Paulo.
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