Leia abaixo os textos de sexta-feira selecionados para a seção Entre Aspas. ************ O Estado de S. Paulo
Sexta-feira, 17 de março de 2006
TV DIGITAL
Escolha da TV digital pode levar meses
‘Uma decisão quanto à construção de uma nova fábrica de semicondutores no Brasil vai demorar mais do que espera o governo. Os europeus dizem que levarão de 1 ano a 20 meses para concluir seus estudos de viabilidade do investimento, enquanto os japoneses esperam concluir suas avaliações no prazo de 6 meses a 1 ano.
Com isso, a escolha da tecnologia de TV digital a ser adotada no Brasil deverá ser adiada em mais alguns meses. Os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e da Fazenda, Antonio Palocci, estão entre os que não abrem mão do investimento em tecnologia como contrapartida pela abertura do mercado brasileiro à TV digital, seja ela japonesa ou européia. Eles vêem na escolha da nova tecnologia a oportunidade para dar um impulso inédito à política industrial.
Ontem, o responsável pela ST Microelectronics no Brasil, Ricardo Tortorella, reuniu-se no no Ministério do Desenvolvimento com a área técnica dos ministérios envolvidos nas discussões de TV digital. Participaram os secretários de Política Industrial, Jairo Klepacz, e de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, além do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Alessandro Teixeira.
Segundo um dos participantes da reunião, as discussões agora estão num nível mais técnico. Os europeus disseram que a decisão de instalar uma fábrica no Brasil dependerá de uma avaliação que demorará até 20 meses, ao longo dos quais serão analisadas não só as condições do mercado para semicondutores, como as facilidades que o governo brasileiro tem a oferecer. Eles pediram informações, por exemplo, sobre possíveis incentivos fiscais (redução ou eliminação de tributos) e condições de financiamento.
A avaliação entre os técnicos é que embora os estudos técnicos demandem mais tempo, nada impede que europeus ou japoneses anunciem em algumas semanas uma decisão política de fazer o investimento. Nesse caso, será pedido a eles um compromisso formal de instalar a fábrica.
Mas há a pressão de tempo, pois a intenção é escolher o padrão de TV digital ainda este ano. Entre os técnicos, há quem avalie que a fábrica é importante, mas não é caso de vida ou morte. Mais importante seria a transferência de tecnologia para o País.
JAPONESES
O representante do grupo que tenta vender o padrão japonês de TV digital, Yasutoshi Miyoshi, divulgou nota à imprensa listando eventuais vantagens da tecnologia desenvolvida no Japão em relação aos demais padrões em estudo (o europeu e o americano), como a robustez na recepção dos sinais.
Ele acrescentou que a proposta já apresentada ao governo brasileiro de isenção de royalties poderá resultar em benefício econômico ao consumidor.’
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Governo festeja auto-suficiência
‘A campanha da Petrobrás para comemorar a auto-suficiência do País em petróleo deve começar a ser veiculada em 22 de abril, data que marca o Descobrimento do Brasil, e custará à estatal R$ 37 milhões. Criada pelas agências de publicidade F/Nazca, Duda Propaganda e Quê, a campanha partirá da luta dos brasileiros nos anos 50 com a campanha ‘O petróleo é nosso’ até a auto-suficiência nos dias de hoje.
Com a entrada em operação da P-50, plataforma da Bacia de Campos, em abril, o País ampliará a produção em 180 mil barris/diários, atingindo 1,95 milhão de barris diários, 50 mil barris acima do 1,9 milhão que o País deve consumir por dia este ano. Com isso, dirá a campanha, o País ficará mais imune a eventuais crises de petróleo.
É no dia 22 de abril, após um período de testes de produção, que a P-50 deverá ser inaugurada em grande evento. Mesmo não aparecendo nas peças publicitárias da campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva certamente usará a auto-suficiência e o evento de comemoração na sua campanha pela reeleição. As peças publicitárias seguem a mesma linha ufanista de quando a estatal comemorou 50 anos, em outubro de 2003.
Os planos da estatal, no entanto, podem ser ofuscados por decisão dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) de atender à representação do senador José Jorge (PFL/PE) de investigar a renovação dos contratos da estatal com as agências de publicidade. O alvo do senador foi o contrato da estatal com a agência de Duda Mendonça, publicitário que cuidou da campanha de Lula em 2002 e hoje é um dos principais investigados pela CPI dos Correios.
Nas peças da campanha publicitária da auto-suficiência, em nenhum momento a Petrobrás tratará de preço do combustível para o consumidor, apenas dirá que ele agora conta com a garantia de abastecimento. Na opinião de especialistas, o maior impacto dessa conquista se dará na balança comercial do setor, que deixará de ser um peso para o País e já neste ano terá saldo positivo.
A Petrobrás espera fechar 2006 com superávit comercial de US$ 3 bilhões em sua balança de petróleo e derivados, obtido a partir de um saldo líquido de exportações de cerca de 150 mil barris por dia.
No ano passado, a empresa exportou 58 mil barris por dia a mais do que importou, mas teve déficit comercial de R$ 130 milhões porque compra produtos mais caros (óleo diesel e petróleo leve) do que o que exporta.
Por isso, a prioridade a partir de agora é ampliar a capacidade de refino, principalmente no exterior. O objetivo é transformar o petróleo nacional – que custa US$ 10 a menos do que o Brent, usado como referência de preços – em derivados, tomando para si a margem de refino que hoje está no bolso de seus clientes.
O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse que a empresa busca oportunidades de refino no exterior, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, o que ampliará ainda mais o lucro da estatal.’
TELEVISÃO
As últimas cenas do seriado Avassaladoras
‘Terça retrasada, último dia de gravação da primeira temporada de Avassaladoras. A produção ocupa uma casa perto do Jardim Botânico. É uma casa espetacular. Construída em terreno estreito e íngreme, é formada por planos interligados por uma escadaria externa. A diretora Mara Mourão perdeu a conta das vezes que subiu e desceu a escada. Está feliz com o trabalho, mas confessa que anda exausta. Há quatro meses vive na ponte aérea, entre Rio e São Paulo. Ainda bem que o marido, o ator Wellington Nogueira, é parceiro: ele fica em São Paulo com o filho enquanto ela se desdobra comandando a equipe de Avassaladoras, a série, no Rio.
Esta terça-feira de visita ao set, dia 7, é véspera do Dia Internacional da Mulher. A cena é sob medida para mostrar o novo mundo formatado pelo pós-feminismo. Mara entra numa sala cheia de homens – todos da equipe técnica. Estão atirados pelos cantos, à espera da diretora. Ela chega distribuindo ordens e põe todos no trabalho. Mara tem uma vozinha de criança, é delicada, você é capaz de jurar que ela não dará conta de comandar uma equipe de produção. A própria Mara ironiza – ‘Esta aparência é enganadora. No fundo, sou autoritária, uma generala.’
Mara criou o filme Avassaladoras em 2001 – com Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini e Caco Ciocler no elenco -, sobre mulheres que adotam uma atitude mais agressiva para enfrentar as dificuldades do mercado – o que tanto pode significar empregos quanto homens. ‘É uma experiência bem legal’, diz Virginia Cavendish, de bela atuação em O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes. Ela acha que Avassaladoras tem a cara da nova mulher. Acrescenta que a novidade, no filme, é o personagem de Eduardo Galvão, o amigo gay que vira a quinta avassaladora. O filme original passa hoje no Canal Brasil (20 horas), caso você queira comparar.’
Etienne Jacintho
Discovery lança Elas
‘Após testar produções na América Latina de programas como Enquanto Você Não Vem e Troca de Esposas, o grupo Discovery aposta em uma atração original. Elas já teve pré-estréia em dezembro de 2005 e entrará na grade do Discovery Home&Health no dia 22, às 21h30.
Feito em parceria com a Rex e a Editora Abril, o programa de 30 minutos já tem 13 episódios gravados, mas não há previsão de uma segunda temporada. Elas fala sobre saúde, beleza, moda, decoração e se aproxima do público alvo do canal – mulheres de 18 a 45 anos – ao abordar os problemas de duas personagens auxiliadas por duas especialistas. Elas foi produzido com verba do fundo da Ancine, assim como Enquanto Você Não Vem. A atração será distribuída em toda a América Latina.
O problema ainda é a distribuição do canal: não está em pacotes básicos das grandes operadoras. Apesar do reposicionamento que sofreu há um ano – e que fez sua audiência dobrar -, o canal ainda não figura entre os mais populares da TV por assinatura. O diretor de Vendas da Discovery, Javier Lopez Casella, afirma que o grupo está negociando uma distribuição mais ampla e acessível.
MTV prepara canal em banda larga
A MTV prepara ainda para este semestre o lançamento de um canal em banda larga, na internet. A emissora musical, que também quer ter um segundo canal em TV paga, vai investir agora em uma nova programação para esse canal virtual. A intenção da MTV não é reprisar na internet o que exibe atualmente na TV, e sim criar um novo conteúdo para o canal, que deve ter acesso gratuito. Esse é mais um investimento da emissora no setor, já que a maioria das atrações da nova programação do canal tem agora conexão direta com a internet.’
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Folha de S. Paulo
Sexta-feira, 17 de março de 2006
TODA MÍDIA
Esses detalhes
‘Ao vivo pela TV Senado no início da tarde, depois com edição no ‘JN’, Heloísa Helena questiona Francenildo Costa
A Globo News não deu ao vivo, mas depois noticiou, sem detalhes sexuais -assim como o ‘Jornal Nacional’ desde a primeira manchete:
– O caseiro que contradiz o ministro Palocci confirma as acusações na CPI dos Bingos.
A Band News, de sua parte, só foi transmitir já nas perguntas de Álvaro Dias. Sobraram CBN e, mais importante, a TV Senado para mostrar o diálogo entre a senadora Heloísa Helena e Francenildo, o caseiro.
A seguir, com pouca edição, começando por Helena.
– Ele ia mesmo para a casa? O senhor tem convicção?
– Eu tenho convicção.
– Sei. Tem mais alguém que o senhor sabe que estava com ele ou esperava ele na casa?
-Era sempre a menina que ele sempre ficava lá com ela. Ela chegava na frente.
– E ele ia lá só para encontrar as moças que o senhor falou ou ia para uma reunião. Como era isso? Ele ia ficar lá, conversando com outras pessoas?
– Não, não, não. Só foi umas duas ou três vezes, que eu tive conhecimento que ele chegou lá, acompanhado do dr. Ademar e do dr. Rogério, só isso…
– Eu sei que pode até parecer estranho ficar perguntando os detalhes, mas é porque para a gente é essencial. Como ele disse que nunca foi, que há anos não vê o Buratti, é informação muito importante, esses detalhes.
Depois, prosseguiu ela:
– O essencial que o senhor está dizendo é que o Palocci ia à casa. Olhe sua responsabilidade. O senhor confirma que o Palocci freqüentou várias vezes a casa?
– Confirmo até morrer.
– Muito bem, meu filho… O senhor acha que tem alguém que andava ou ia lá para alguma atividade que possa confirmar?
– Só eles mesmos, Vladimir, Buratti. E as mulheres que iam lá, tipo a Carla. A Carla, ela…
– Tá… Então o senhor acha que essas pessoas, que andavam pela casa, tinham conhecimento de que o Palocci ia, para reunião, festas, outras atividades?
– É isso. Confirmo.
– O senhor é cristão, acredita em Deus?
– Acredito. Graças a Deus.
– E o senhor está, perante Deus, o senhor está dizendo, ‘meu Deus, senhor meu Deus, estou falando a verdade, me dê força para ir até o fim’, o senhor está certo disso?
– Certíssimo.
Ele ainda acrescentaria que Palocci e Buratti se afastaram por mulher. E ela, a ‘vida sexual podre’ dos colegas.
No ‘SBT Brasil’, em contraste com o ‘JN’, o depoimento foi só a oitava manchete:
– Contradição na CPI dos Bingos. O caseiro que acusou Palocci mudou o depoimento mas manteve denúncia.
Na manchete de Folha Online e Globo Online, por outro lado, o destaque era que o ‘Supremo suspendeu o depoimento’ mas o caseiro ‘já havia afirmado que presenciou entrega de dinheiro a assessor do ministro’. As manchetes no site de ‘O Estado de S.Paulo’ foram de ‘Jeanny Mary Corner está em pânico após denúncia de caseiro à CPI’ até, no fim do dia, ‘PSDB cobra demissão de Palocci’.
CARINHOS
O diálogo entre a senadora e o caseiro não foi o único que chamou a atenção. O blog de Fernando Rodrigues, na home do UOL, postou o conflito entre Tasso Jereissati e o pefelista Pauderney Avelino, como teatro:
‘Tasso [dirigindo-se a Arthur Virgílio, que conversava com Pauderney] – Ele [apontando] é do PSDB?
‘Pauderney – Ainda não. Mas posso entrar.
‘Tasso [ríspido] – Não entra, não! Porque eu veto!
‘Pauderney – Arthur, ele está brincando?
‘Tasso [ríspido, em tom de cobrança] – Como você vai para a Globo falar mal do nosso candidato?
‘Pauderney – O que é isso? Não estou acreditando?
‘Tasso [aumentando o tom] – É para acreditar, sim!
‘Pauderney [alterado] – Olha aqui, ô rapaz, eu falo o que quiser, da forma que quiser. Não é você quem vai me amordaçar. E saiba que falei como possível aliado.
‘Tasso – Eu não quero o seu apoio!
‘Pauderney [em tom de certo desdém] – Arthur, vocês começaram muito bem…
‘Tasso [irritadíssimo, quase gritando] Vai se foder!
‘Pauderney – Vai se foder você!’
Do blog de Jorge Moreno no Globo Online, fim do dia:
– Cesar Maia mantém a candidatura. A briga de Tasso caiu muito mal no PFL.
Emergentes
O ‘Valor’ destacou ontem que a candidatura Geraldo Alckmin ‘altera os pólos de poder no PSDB’ -e representa ‘uma derrota do grupo liderado pelo ex-presidente FHC’. Em chat na Folha Online, a repórter Cátia Seabra batizou os pólos:
– O PSDB não será mais o mesmo. Os uspianos dão espaço aos emergentes…
Hooligans
No Primeira Leitura, Reinaldo Azevedo foi ainda mais direto, ao apontar no outro pólo o ‘vandalismo que está tomando conta do PSDB’ -e ameaçando ‘repetir o que foi, no passado, a trajetória de Orestes Quércia no PMDB’:
– Esses hooligans…’
TV DIGITAL
Europa deve propor fábrica no país
‘Os europeus devem divulgar sua proposta para a instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil na semana que vem. Ontem houve nova reunião de representantes da ST Microeletronics, fabricante franco-italiano de semicondutores, com os técnicos que tratam do assunto pelo governo brasileiro.
‘Foi uma reunião muito positiva, eles [técnicos] entenderam a nossa proposta. Acreditamos que na semana que vem a gente tem condições de abrir a proposta’, disse Ricardo Tortorella, representante da empresa no Brasil.
A instalação de uma fábrica de semicondutores (componentes usados na produção de microprocessadores) no país é a contrapartida que está sendo pedida pelo governo brasileiro em troca da adoção do padrão de TV digital dos europeus (DVB) ou dos japoneses (ISDB). Representantes dos dois padrões já se comprometeram a fazer estudos de viabilidade para a instalação da fábrica.
Na quarta-feira da semana passada, a Folha publicou que o governo já fez a opção pelo padrão japonês. Esse padrão é o preferido pelas emissoras de TV, que o consideram tecnicamente melhor para transmissão em alta definição para aparelhos de TV móveis. O governo, por sua vez, considera importante escolher o padrão preferido pelas emissoras de TV em um ano eleitoral.
Estudos
Os estudos completos de viabilidade para instalação de uma fábrica de semicondutores no Brasil devem demorar a ficar prontos. O estudo japonês deve levar de seis meses a um ano. Os europeus informaram ao governo que o estudo deles também deve demorar, de um ano a 20 meses.
Ontem, o representante da ST Microeletronics afirmou que estão sendo feitos ‘dois trabalhos diferentes’. Um seria o estudo específico a respeito da instalação da fábrica e outro, a chamada ‘oferta global’ da Comunidade Européia. Dessa ‘oferta global’ fará parte o esquema de financiamento, que será por meio do Banco Europeu de Investimentos e direto dos Estados-membros da União Européia.
Na sexta-feira da semana passada, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que já havia ‘entendimento comum dos ministros’ e que ‘os estudos técnicos realizados já permitem as conclusões sobre o modelo de TV digital a ser adotado pelo Brasil’.’
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O Globo
Sexta-feira, 17 de março de 2006
MÍDIA / EUA
CBS é multada nos EUA por apologia ao sexo
‘Do New York Times – A Comissão Federal de Comunicação (FCC, da sigla em inglês) multou em US$ 3,6 milhões 111 canais de TV no país que transmitiram um episódio do seriado da CBS ‘Without a Trace’, em dezembro de 2004. Segundo a FCC, que regula o setor de comunicação nos Estados Unidos, o episódio sugeriu que seus personagens adolescentes participaram de uma orgia sexual. O valor da multa é recorde, porém ainda cabe recurso à decisão.
O seriado está entre outros noves programas multados, entre fevereiro de 2002 e março de 2005, totalizando US$ 4 milhões, por atentado ao padrão moral. Estas são as primeira penalidades por iniciativas consideradas imorais pela FCC, desde que o republicano Kevin J. Martin assumiu a presidência do órgão em março do ano passado.
A FCC recebeu mais de 300 mil reclamações – com os telespectadores considerando os programas indecentes, profanos ou obscenos – variando de clipes de música a shows ao vivo de entrega de prêmios. Mas boa parte das reclamações são apresentadas por grupos organizados e não por indivíduos independentes.
Queixas contra outros 28 programas foram consideradas improcedentes, a FCC, porém, disse que outros 20 violaram os padrões de decência. Só seriado ‘N.Y.P.D Blue’ foi acusado de ter violado os padrões de decência em oito episódios distintos. Outros 11 programas foram considerados abusivos, mas não foram multados. Segundo fiscais da FCC, a decisão de multar as redes de TV serve, em parte, para deixar claro que tipo de programa é permitido, pelos padrões da FCC.’
INTERNET
AOL, o adeus oficial
‘SÃO PAULO. A AOL encerra hoje, oficialmente, suas operações no Brasil. A empresa vai desativar o serviço de acesso à internet e tirar do ar todo o conteúdo de seu portal – que até ontem exibia uma mensagem com orientações a seus usuários. Os usuários que migrarem para o portal Terra poderão manter suas contas de e-mail com o endereço da AOL até 31 de julho. Em dezembro, o Terra comprou a base de assinantes da AOL Brasil, pela qual deverá pagar entre US$ 760 mil e US$ 1,9 milhão – dependerá do número de assinantes que aceitarem o novo serviço.
A AOL faz parte da Time Warner, o maior grupo de mídia do mundo. A AOL Latin American, responsável pela subsidiária brasileira, é uma joint venture entre a AOL americana, o grupo venezuelano Cisneros e o Banco Itaú, e entrou em concordata em julho. Desde então, conseguiu vender as operações na Argentina e no México. Na estréia no Brasil, em 1999, foi alvo de internautas irritados que reclamaram de problemas depois de instalar em seus computadores o CD-ROM do provedor.’
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