Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Folha de S. Paulo

VENEZUELA
Editorial

Pressão sobre Chávez

‘ESPERAVA-SE DO presidente Luiz Inácio Lula da Silva a declaração de repúdio a mais um destempero verbal de seu colega Hugo Chávez, desta vez contra o Legislativo brasileiro, que agiria, segundo as palavras do presidente venezuelano, como ‘papagaio do Congresso americano’. Inconfundível na sua incivilidade retórica, Chávez disse ainda que seria mais fácil o Brasil voltar a ser colônia portuguesa do que seu governo devolver a concessão do canal de TV aberto RCTV, que saiu do ar no último domingo.

Lula fez o que lhe cabia ao defender a ‘independência’ e os ‘princípios democráticos’ das instituições brasileiras, além de cobrar explicações do embaixador venezuelano. Mas perdeu a chance de, antes disso, posicionar-se contra o fechamento do canal de TV da Venezuela, atitude que tomou a Comissão de Relações Exteriores do Senado, provocando a reação grosseira -mas tão típica- de Chávez.

Não é o caso de pleitear a ingerência em assuntos internos de outro país, pretexto que Lula usou para justificar seu silêncio inicial (embora aja conforme as circunstâncias). Mas a manifestação do governo é oportuna quando estão em jogo valores como a democracia e a liberdade de expressão. Tanto mais própria seria a reprimenda diplomática se lembrarmos que a Venezuela é membro pleno em processo de adesão ao Mercosul.

O fechamento da RCTV se inscreve num quadro mais amplo de erosão das salvaguardas democráticas na Venezuela. A aventura autoritária patrocinada por Chávez, porém, se vê contestada por uma onda de manifestações populares, em particular de estudantes, que protestam pela primeira vez em oito anos. O governador Manuel Rosales, candidato derrotado à presidência em 2006 e principal líder da oposição, acredita que é o começo de uma ‘rebelião civil’ no país.

Chávez tem atrás de si uma massa de manobra atendida pelos programas sociais que os fartos recursos do petróleo garantem. Usa, ainda, métodos ostensivos de aliciamento, que vão da proposta de criação de milícias comunitárias recrutadas entre chavistas até a coerção de servidores para que engrossem o novo PSUV -o Partido Socialista Unido da Venezuela.

A adesão popular a Chávez parece hoje menos espontânea do que já foi. Acuado, ele deve dobrar a aposta ditatorial e afundar ainda mais o país em incertezas.’

Fabiano Maisonnave

Venezuela proíbe marcha de estudantes

‘DE CARACAS – Uma barreira de dezenas de policiais de tropa de choque, respaldada por um caminhão de jato de água e um helicóptero, impediu que vários milhares de estudantes deixassem a Universidade Católica Andrés Bello (Ucab) para protestar em favor da liberdade de expressão, em razão do fim da concessão da emissora oposicionista RCTV, no domingo passado.

A marcha foi proibida pelo prefeito da região central de Caracas, Freddy Bernal, aliado do presidente Hugo Chávez. A tropa de choque é da Polícia Metropolitana e também está à disposição do governo federal.

‘Isso, isso é um seqüestro’, gritavam os estudantes para a linha de policiais postada diante do portão principal da universidade, a maior instituição de ensino privado venezuelana, com 13 mil alunos. Versão local da PUC, é considerada uma universidade de elite.

‘Ao outro lado permitiram ontem que chegassem até o palácio Miraflores. Hoje, não podemos nem sair da universidade’, disse o estudante de economia da Ucab Jorge Levitt, 23.

Por volta das 14h, os manifestantes, espremidos diante do portão, ensaiaram forçar a passagem pelos policiais, mas foram contidos pelos líderes estudantis, que, com megafones, pediram que todos se sentassem. Um cordão de segurança feito pelos próprios estudantes foi improvisado para segurar os mais exaltados.

Cerca de uma hora depois, chegou uma marcha de milhares de estudantes da Universidade Central da Venezuela (pública), de pele muito mais escura que a dos colegas da Ucab, forçando os policiais a abrir o cordão. Os dois grupos se uniram aos gritos de ‘estudantes!’, muitos vestidos de preto -quase não se via a cor vermelha, símbolo do chavismo.

‘A atuação do governo é uma provocação e uma torpeza, porque não está deixando que os estudantes nem sequer caminhem pelas calçadas de Caracas. O governo deveria ser o principal interessado em que não houvesse violência’, disse Marino Alvarado, observador do Fórum pela Vida, uma coalizão de ONGs de direitos humanos criada para acompanhar os protestos. Em vão, ele tentou convencer o comandante da tropa de choque a deixar que os estudantes caminhassem pela lateral da avenida.

Comitiva

Os estudantes se dispersaram no final da tarde, depois que uma comitiva entregou um documento ao deputado Ismael Garcia, que, apesar de governista, vem mantendo uma posição crítica a Chávez nos últimos meses. O documento exige que os congressistas chavistas retirem declarações feitas nesta semana, nas quais acusaram os protestos de ser um ‘golpe em andamento’, planejado por partidos da oposição.

O roteiro dos estudantes, anunciado em entrevista coletiva anteontem à tarde, era se reunir na praça La India, no setor oeste da capital, e daí marchar até a Assembléia Nacional, controlada pelos chavistas depois que a oposição boicotou as eleições legislativas de 2005.

Os problemas começaram logo de manhã. Imagens de TV mostraram militantes pró-Chávez, muitos em cima de motos, ocupando a praça India sem nenhuma intervenção das forças públicas, desorientando os primeiros manifestantes. Em seguida, por celular, os estudantes -vários vindos de fora da capital- foram orientados a seguir até a Ucab.

Muitas mães vieram buscar seus filhos no fim do dia, em meio a rumores de que haveria militantes dos círculos bolivarianos e enfrentamentos perto da universidade. ‘Vim buscar pelo medo de que ela fosse atacada pela Guarda Nacional. Na zona onde vivo, os estudantes foram atacados com gás lacrimogêneo e balas de borracha’, disse Diana de Smith, mãe de uma estudante de engenharia.

Desde segunda-feira, estudantes universitários protestam contra o fim da concessão da RCTV, no último domingo. O governo Chávez diz que se trata de uma medida ‘administrativa’ que cabe ao Estado e tem lembrado que a emissora apoiou abertamente a tentativa de golpe de Estado de 2002.’

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‘Permissão foi solicitada em cima da hora’

‘DE CARACAS – O prefeito do município Libertador (região central de Caracas), o chavista Freddy Bernal, disse que a marcha que deveria ter ocorrido na manhã de ontem não foi autorizada porque a solicitação feita pelos estudantes chegou a suas mãos com menos de 24 horas de antecedência.

‘Pediram por telefone a permissão ontem [anteontem] às 18h, sem deixar claro qual seria o percurso nem outros detalhes exigidos pela lei. Em conseqüência disso, não pudemos autorizar a marcha’, declarou Bernal a jornalistas.

Ex-líder estudantil, o vice-presidente venezuelano, Jorge Rodríguez, voltou a desqualificar ontem as manifestações contra o fim da concessão da emissora RCTV.

Em declarações divulgadas pela agência oficial venezuelana de notícias, disse que ‘setores políticos da oposição […] procuram manipular e subverter o direito do povo de construir o seu futuro’.

‘O povo está provocando moléstia nos agitadores. Esses agitadores pretendem nos levar a uma situação na qual uns poucos eram donos de tudo. O povo enfrenta esses agitadores com sorriso e ternura’, afirmou.

Rodríguez declarou ainda que, segundo seus cálculos, as manifestações têm ocorrido ‘em mais ou menos 0,4% do território nacional’.

Hoje, o governo convocou uma ‘megamarcha’ de apoio a Hugo Chávez em Caracas, provavelmente com a presença do presidente venezuelano.

Apesar de Chávez manter seus índices de popularidade em torno de 60% dos eleitores, as mesmas pesquisas de opinião feitas na última semana mostram que o fim das transmissões da RCTV é rejeitado por até 80% dos entrevistados.’

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Chanceler rejeita as críticas internacionais

‘O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que qualquer organismo internacional que ‘tente ditar pautas a Venezuela’ receberá uma ‘resposta contundente’ do governo e do povo venezuelanos. ‘Aquele que se atreva a levantar a voz contra a Venezuela terá a resposta contundente porque a Venezuela tem que ser respeitada, não nos metemos com ninguém, não permitimos que ninguém se meta conosco’, disse, em resposta às críticas de vários países ao fechamento da RCTV (leia na página 20).

O chanceler lançou a advertência após criticar o grupo de artistas e funcionários da RCTV que esteve na sede da Organização de Estados Americanos (OEA) solicitando ajuda.

‘É uma vergonha ver esse grupo de pessoas tomando como desculpa um canal de televisão para pedir intervencionismo’, disse o chanceler.

Maduro também acusou grupos políticos, donos de meios de comunicação ‘golpistas’ e o serviço secreto americano, a CIA, de estarem por trás das manifestações de estudantes pela reabertura da RCTV.

‘Sinto que os universitários não escutam ninguém, são prepotentes e acham que têm a verdade absoluta. Escutem esta mensagem: por trás de vocês, há gente com interesses’, disse.’

NEWS CORP. & DOW JONES
Folha de S. Paulo

Após anúncio, ações de dona do ‘WSJ’ sobem 15% em NY

‘As ações da Dow Jones subiram 14,80% ontem na Bolsa de Nova York, depois que a família Bancroft, principal acionista do grupo proprietário da agência de notícias Dow Jones e do ‘Wall Street Journal’, disse na noite de quinta-feira que irá se reunir com o bilionário australiano Rupert Murdoch.

As ações da empresa fecharam ontem a US$ 61,20, superando a oferta feita pelo australiano no início do mês passado, de US$ 60 por ação, totalizando US$ 5 bilhões.

Com a alta dos papéis ontem, analistas já afirmam que Murdoch poderá aumentar a sua proposta em até US$ 10 por ação para conseguir fechar o negócio.

No comunicado de quinta-feira, a família Bancroft disse que, além da oferta de Murdoch, está disposta a ouvir propostas de outros interessados. A nota não estabelece uma data para a reunião.

Um porta-voz da News Corp., empresa de Murdoch, afirmou que estavam ‘agradecidos’ pela família dona do ‘Wall Street Journal’ ter concordado com a reunião e disse que aguardavam ‘ansiosos’ pelo encontro.’

AMEAÇAS AO JORNALISMO
Editorial

Imprensa e mercado

‘O JORNALISMO que se propõe a manter um compromisso público com a qualidade do que divulga encontra-se sob pressão num mercado invadido por empresas preocupadas com corte de custos e com lucros imediatos.

A idéia, que não é nova, foi elaborada pelo filósofo alemão Jürgen Habermas, um dos mais renomados pensadores vivos, no artigo ‘O Valor da Notícia’, publicado no último domingo nesta Folha. Habermas faz coro aos que identificam, no público atual, um interesse decrescente por temas institucionais e uma curiosidade intensa por celebridades e entretenimento.

Na conjugação das duas tendências, os veículos voltados ao jornalismo ‘sério’ estariam, na visão do filósofo, sob grave ameaça. Já pelos termos em que o problema é formulado, vê-se que Habermas endossa uma distinção demasiado estanque entre jornalismo ‘de qualidade’ e ‘de entretenimento’.

Há gradações entre um modelo e outro. E, se um jornalismo superficial, irresponsável e barato parece ganhar espaço no conjunto da mídia, por outro lado o modelo enaltecido por Habermas é uma torre de marfim da qual se afastam parcelas expressivas de potenciais consumidores de informação e opinião.

O verdadeiro desafio para o jornalismo de qualidade é o de assegurar seus compromissos básicos (veracidade, relevância pública dos temas e enfoques, debate de idéias) mas ao mesmo tempo renovar-se para cativar leitores que também mudaram.

A vulnerabilidade maior do texto, no entanto, está na solução sugerida. Habermas acredita que veículos de comprovada atuação ‘séria’ -como julgá-lo? quem julgaria?- devam merecer subsídio do Estado, por representarem valores de interesse público. Solução inusitada, que faz pensar na estatolatria que tantas vezes se atribuiu à mentalidade alemã.

Seria um passo temerário. Até o mais cauteloso modelo de canalização de fundos públicos poderia gerar dependência dos veículos beneficiados em relação ao Estado, eventualmente ao governo de plantão.

A imprensa criou suas primeiras raízes na praça livre, espaço de circulação de bens e idéias que se formou à revelia do controle estatal. De resto, o jornalismo de qualidade já enfrentou com êxito apreciável a competição oriunda de outras ondas de inovação tecnológica e de sedução fácil do público, a exemplo do advento do rádio e da TV.’

INTERNET
Folha de S. Paulo

Google compra pioneira em notícias via RSS

‘O gigante da internet Google comprou ontem a FeedBurner, uma das empresas pioneiras na publicação automática de conteúdo e links de sites da internet em outros através da tecnologia RSS (Really Simple Syndication).

O negócio foi anunciado no site da FeedBurner com a chamada: ‘Olá, nosso nome é FeedBurner, fomos comprados pelo Google’. O valor da transação não foi revelado, mas analistas especulavam em torno de US$ 100 milhões.’

O ADVERSÁRIO
Marcelo Coelho

Célebre crime francês é base de livro-reportagem perturbador

‘Depois de matar sua mulher, Florence, com um rolo de macarrão (ou ‘rolo de abrir massa’, como diz o tradutor), Jean-Claude Romand desceu para a sala de estar. Era um sábado de manhã, 11 de janeiro de 1993. Seus dois filhos, Antoine e Caroline, tinham acabado de acordar.

‘Ele pôs a fita dos ‘Três Porquinhos’ no aparelho de videocassete, preparou tigelas de leite com achocolatado. Os filhos se sentaram no sofá para ver o desenho animado e ele se sentou entre os dois.’

É o que registra o escritor e roteirista Emanuel Carrère, neste livro-reportagem que, com algum exagero, foi comparado ao clássico ‘A Sangue Frio’, de Truman Capote.

‘Eu sabia’, declarou Romand em seu julgamento, ‘que depois de matar Florence, também ia matar Antoine e Caroline, e que aquele momento, diante da televisão, era o último que passávamos juntos. Fiz festinha neles. Devo lhes ter dito palavras de ternura, como ‘eu amo vocês’. Isso eu fazia sempre, e eles respondiam freqüentemente com desenhos’.

Matou-os com uma carabina calibre 22. Saiu de casa, verificou a caixa do correio, e dirigiu-se a uma cidade próxima, onde moravam seus pais. Romand assassinou-os também. Depois de tentar matar outra pessoa, voltou para casa e ficou assistindo televisão, tendo tido o cuidado de rebobinar a fita dos ‘Três Porquinhos’. Tentou em seguida suicidar-se, ateando fogo à casa. Foi salvo pelos bombeiros.

A frieza de seu comportamento não é o aspecto mais inacreditável da história de Jean-Claude Romand. Durante 18 anos, ele enganou toda a família e seus amigos: dizia-se médico, com um importante emprego na Organização Mundial da Saúde, em Genebra.

Na verdade, desistiu de fazer os exames finais no segundo ano do curso de medicina, sem que seus colegas se dessem conta do fato; continuou a freqüentar as aulas, passou o período de residência (o tradutor escreve ‘internato’) em um hospital distante e foi mantendo as aparências o quanto pôde, até que a farsa começasse a desabar.

Vivendo num mundo de fantasias e às voltas com crescentes problemas financeiros, Madame Bovary decidiu simplesmente suicidar-se. Se a personagem do romance de Flaubert fosse homem, talvez fizesse como Jean-Claude Romand, e assassinasse toda a família. O autor de ‘O Adversário’, infelizmente, não é Flaubert, e perturba um bocado a narrativa com intervenções de gosto duvidoso. Carrère quer ‘penetrar’ na alma do assassino, tentando reproduzir frases que ele supostamente dizia a si mesmo a cada momento decisivo de sua existência.

A restrição que se possa fazer ao livro, do ponto de vista literário, não diminui entretanto o interesse escabroso dos fatos relatados e da psicologia, em última análise indevassável, do protagonista.

Uma das pessoas presentes ao julgamento dá, talvez, a última palavra: ‘Acredita-se que temos um homem diante de nós, mas na verdade não se trata mais de um homem, há muito tempo esse cara não é mais um homem. É como um buraco negro’. Este livro perturbador dimensiona-o com eficiência.

O ADVERSÁRIO Autor: Emmanuel Carrère Tradução: Marcos de Castro Editora: Record Quanto: R$ 30 (208 págs.) Avaliação: bom’

TELEVISÃO
Daniel Castro

Record fará 2ª edição de ‘Aprendiz – O Sócio’

‘A Record fará uma segunda edição do reality show ‘Aprendiz – O Sócio’, a quinta da franquia ‘Aprendiz’, no ar desde 2004. A rede e Roberto Justus se animaram com o sucesso da atual versão, a primeira em que, ao invés de dar um emprego, premia o vencedor com uma sociedade com o publicitário.

Justus já fala como quem desistiu de se aposentar da função de apresentador de ‘Aprendiz’. ‘Não dá para ter três ‘O Sócio’, mas dois estão de bom tamanho’, diz. Na Record, a quinta edição de ‘Aprendiz’ já é dada como certa, mas a confirmação só ocorrerá na próxima semana, numa reunião com Justus, que, assim, adiará sua estréia como apresentador de talk-show _seu próximo projeto.

Setores da Record querem que a próxima edição de ‘Aprendiz – O Sócio’ ocorra no final deste ano. Mas Justus é contra. Avalia que o programa tem que descansar um ano.

O atual ‘Aprendiz’ é o mais bem-sucedido de todos. Anteontem, pela segunda vez o programa superou a Globo no Ibope, durante 12 minutos. A média final foi de 11 pontos.

O episódio foi marcado pela demissão de dois candidatos. Um deles, Eduardo Franklin, era um dos favoritos de Justus para chegar à final. Mas o competidor, além de montar um stand de uma operadora de celular em via pública, sem autorização da prefeitura, chegou a dizer que tinha cem reais no bolso para subornar fiscais.

ELE DISSE NÃO O ator Selton Mello recusou convite da Globo para ser o protagonista da próxima novela das oito da emissora, ‘Duas Caras’, de Aguinaldo Silva. Alegou compromisso com o cinema.

ELE TAMBÉM DISSE NÃO Antes de Mello, Eduardo Moscovis já havia dito não ao mesmo papel. O personagem agora deverá ficar com um ator que nunca foi protagonista. Mas seu nome só será divulgado após todas as negociações.

COLÉGIO Apesar de a Disney ter acordo com a Globo, os direitos de exibição da apresentação do musical ‘High School Musical’, ocorrida há duas semanas no estádio do Morumbi, foram comprados pela Record. O material irá ao ar dia 24, dentro do ‘Tudo É Possível’.

ARMORIAL O ‘Programa do Jô’ da próxima terça será todo dedicado ao escritor Ariano Suassuna, autor de ‘A Pedra do Reino’.

CAPITAL O megainvestidor George Soros será entrevistado pelo ‘Roda Viva’, da TV Cultura, na próxima terça, em edição gravada.

REVOADA A equipe de Marcos Mendonça, cuja gestão na TV Cultura termina daqui a duas semanas, começou a ser desmontada. O vice Antonio Denardi já se empregou na Assembléia.

ODIADO Funcionários das rádios Cultura preparam festa para comemorar a saída do diretor José Roberto Walker, que, esperam, deverá ocorrer assim que Paulo Markun tomar posse.’

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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 3

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