Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Keila Jimenez

‘A turma do Pânico vai ganhar mais tempo na TV. A RedeTV! já propôs aos humoristas o acréscimo de meia hora no horário de exibição do programa. Daqui a duas semanas, o Pânico na TV! passará a ser exibido das 18 às 20 horas. Atualmente, vai ao ar das 18h30 às 20h.

A aposta no programa tem dois bons motivos: o crescimento de audiência e o de faturamento da atração. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Controle da Concorrência – empresa que monitora a programação e inserções publicitárias para o mercado – o número de anunciantes e o faturamento comercial do programa praticamente quadruplicou desde sua estréia na TV.

Dados do levantamento mostram que em sua estréia, em setembro de 2003, o Pânico tinha apenas sete anunciantes e a Rede TV! faturava cerca de R$ 125 mil por edição do programa com as inserções publicitárias. Atualmente, segundo o levantamento da Controle da Concorrência, o programa tem 26 anunciantes e fatura cerca de R$ 440 mil por semana. As lojas Marabraz, a Ambev e as Casas Bahia são as marcas que mais investem no programa. A piada nos corredores da Rede TV! é que o intervalo do Pânico é o único momento em que a emissora lembra a Globo.

A pesquisa foi realizada de 29 de setembro de 2003 a 27 de março deste ano, contabilizando só o faturamento bruto (sem descontos) em São Paulo – exclui o resto do País. Em audiência, a atração também cresceu. Dos tímidos 3 pontos da estréia, pulou para 8 pontos de média, consolidando-se como líder do canal. A reprise da atração, às sextas-feiras, rende média de 5 pontos no Ibope da Grande São Paulo.’



LOBÃO NA TV
Dolores Orosco

‘‘Eu sou a mídia’’, copyright IstoÉ, 13/04/05

‘Lobão está de volta e mais ácido que nunca. A partir do dia 25, estará diariamente na tela do Canal 21, em horário nobre, comandando o programa de entrevistas Saca-rolha, ao lado do jornalista Marcelo Tas e da modelo Mariana Weickert. ‘Queremos fabricar opiniões’, promete. Além da estréia na televisão, Lobão afia as garras para seu próximo disco, Canções dentro da noite escura. Também edita a revista Outracoisa. Criada em 2003 com a proposta de lançar novas bandas, a publicação atingiu a marca dos 20 mil exemplares e agora vai circular também em Portugal. Nesta entrevista, o neo-apresentador dispara sua metralhadora verbal e não poupa críticas à tropicália, que considera ‘mofada’.

ISTOÉ – Por que um programa de tevê?

Lobão – Tenho uma política de invasão. Quero invadir as rádios e a televisão. Ah, não me tocam? Então invado! Eu sou a mídia! No programa divulgarei a Outracoisa, que está indo muito bem. Temos uma geração de artistas novos na revista. Ela é fundamental porque vivemos uma ditadura maior que a ditadura. Cerca de 90% da produção musical não tem acesso às rádios. Não dá mais para ler entrevistas de executivos de gravadoras afirmando que um CD sai por R$ 27 porque os custos promocionais são altos. Então, como a Outracoisa tem 70 páginas, um disco encartado tão ou mais bem-feito que o de uma gravadora e sai por R$ 12,90, sendo que R$ 1 é para o artista? Li uma entrevista do Alexandre Schiavo (presidente da BMG-Sony) dizendo que estamos vivendo uma crise de criatividade na música. Isso é um absurdo. Estamos na melhor fase da música que o Brasil já viveu. O programa faz parte da ação de divulgar esses artistas. É um programa que vai fazer as pessoas pensarem. Queremos fabricar opiniões.

ISTOÉ – O que você acha da televisão brasileira?

Lobão – Os apresentadores em geral não opinam. Ninguém quer se queimar. Eu me queimo muito. Mas sou normal, eles é que são atrofiados. Olha que coisa louca: estamos no país da fofoca, mas que reclama de quem dá opinião! Dizem que a qualidade é limitada por causa da audiência. Não dá para acreditar nessa consciência infeliz dos marqueteiros de admitir que o mundo é uma merda e que temos que surfar nessa merda. É esse pensamento que paira na televisão: ‘Vamos surfar com esse povão burro.’ Os reality show, por exemplo. São porcarias! Você fica ali vendo nada acontecer e se ocupando com o nada da vida dos outros. Aqueles participantes pensando em fornicar entre si para ganhar um milhão… Meu programa ocupa o mesmo horário ocupado pelo Big Brother Brasil e espero que seu público cativo migre em nossa direção. Quem não quiser, que se dane! Sou um cara popular. Jogo de uma maneira camicase, mas só jogo quando acredito que tem campo.

ISTOÉ – E a música? Como está indo seu disco novo?

Lobão – Chama-se Canções dentro da noite escura. Esse disco é um processo de cura do meu ódio e da situação fantasmática em que eu me coloco para entrar em contato com amigos que já se foram, como Cazuza, Cássia Eller e Júlio Barroso. Uma das músicas chama-se Seda e foi a Lucinha Araújo quem me deu. Tem outra música que se chama Boa noite Cinderela, que eu escrevi para a Cássia Eller na noite de sua morte. A estética é ambientada no Baixo Leblon, onde a noite é fria e tudo é mais legal. A pior coisa pra quem tem luz própria como eu é a claridade. É uma situação contrária à da tropicália.

ISTOÉ – É uma crítica à tropicália?

Lobão – Não quero saber dessa intelectualidade mofada. Os tropicalistas se colocam como representantes da música brasileira para o mundo sem nossa autorização. Veja o ano do Brasil na França: os franceses estão com receio de não nos enxergar como somos. Eles exportaram 90% daquela coisa de sempre. Aquele modo folclorizado e exótico de ver o brasileiro que paira desde Montaigne. Temos que parar de ser caricaturas.’



EUA SEM ÂNCORAS
Antonio Brasil

‘Peter Jennings: a agonia do âncora’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 8/04/05

‘A bruxa anda solta no telejornalismo americano. Primeiro foi a aposentadoria precoce do âncora da NBC, Tom Brokaw. Depois, o escândalo do Dan Rather, a voz de Deus e da CBS. Agora, é a vez de Peter Jennings, da rede ABC. Aos 66 anos, 22 como âncora do World News Tonight, Peter Jennings tinha tudo para usufruir o sucesso profissional e a liderança confortável e isolada de audiência. Não há mais competidores a sua altura.

Mas, esta semana, com uma voz embargada e titubeante, o último âncora-celebridade da TV americana anunciou que está com câncer no pulmão. Aqui entre nós, dava pena assistir à sua agonia. Falava com dificuldade e não conseguia disfarçar a surpresa ou a tensão (ver aqui). Após o longo sacrifício de Terry Schiavo nos EUA e do Papa pop em Roma, Peter Jennings garante mais uma longa ‘via crucis’ na TV.

Há algum tempo, a imprensa já especulava sobre a sua saúde. Peter Jennings não foi à Ásia cobrir o tsunami e não estava presente para anunciar a morte do Papa. Também não embarcou para Roma para transmitir o enterro do século. Todos os apresentadores de TV do mundo ‘ancoraram’ ao vivo diariamente do Vaticano. Os jornalistas internacionais testemunham a história. E todos os políticos desocupados e endinheirados do mundo aproveitam a oportunidade para mais uma… ‘boca livre’.

Quem é Peter Jennings?

Assisto regularmente ao World News Tonight da ABC. É o meu telejornal favorito. E, apesar de não acreditar em âncoras, considero Peter Jennings o melhor jornalista da TV americana. Seu estilo é único. Não é tão ‘americano’ ou autoritário como seus colegas. Talvez porque não seja… americano. Peter Jennings é canadense.

Conheci o âncora da ABC em 1990. Eu trabalhava para a WTN, Wordwide TV News e a ABC tinha acabado de comprar a ‘nossa’ agência. Produzíamos regularmente diversas matérias, coberturas e documentários sobre a América Latina para a ABC News. Bons tempos para o jornalismo internacional ‘sério’!

A impressão que tive do âncora ‘bonitão’ não poderia ter sido melhor. Para quem não sabe, Peter Jennings foi eleito uma da 50 pessoas mais bonitas do mundo pela revista People em 1990. Tratava bem as pessoas, os colegas e não parecia afetado pelo ‘estrelismo’ e salário astronômico. Na época, ganhava cerca de nove milhões de dólares por ano.

Mas apesar do salário, Peter Jennings sempre foi um bom jornalista. Abriu muito espaço para a cobertura internacional. Conhecia o mundo e sabia do que falava. Durante muitos anos, foi correspondente da ABC no Oriente Médio, chefe do bureau da ABC em Londres e participou dos principais eventos internacionais. Premiadíssimo, não era apresentador de TV disfarçado de jornalista.

Vício maldito!

Peter Jennings tem um estilo diferenciado de lidar com as notícias. Calmo, confiante e, talvez, um pouco distante, sempre busca ‘conversar’ com os telespectadores em suas reportagens. Não tem uma voz privilegiada como os seus ex-concorrentes, o típico cowboy americano Tom Brokaw ou o polêmico e intrépido repórter Dan Rather. Peter Jennings sempre foi bem mais…’cool’! Um jornalista com jeitão de diplomata.

Agora, ele enfrenta uma doença séria. Como tantos jornalistas, o âncora da ABC trabalhou muito, lutou muito e fumou ainda mais. Peter Jennings é vitima do cigarro. Jornalistas são presas fáceis do vício maldito. Estão sempre ‘à beira de um ataque de nervos’ e o cigarrinho amigo pode ser uma boa companhia. Grande erro. Bem que ele tentou abandonar o vício a tempo. Fez questão de dizer na TV que parou de fumar há muitos anos. Mas não resistiu ao estresse da cobertura dos atentados de 11 de setembro. Voltou a fumar e a voz denunciava a dependência ou a ‘fraqueza’.

De uma certa forma, me lembrou os problemas do apresentador do JN no Brasil, o William Bonner. Ele também parece enfrentar o vício maldito. Quantas vezes precisou interromper as notícias, ‘limpar’ a garganta e pedir desculpas aos telespectadores.

O fumo, a bebida ou drogas em geral se tornam uma maldição na vida dos jornalistas. O estresse, as longas horas de trabalho e, principalmente, a angústia, cobram um preço alto, dos profissionais mais sensíveis.

Futuro ‘preocupante’

Mas Peter Jennings tem longa experiência em lutar contra as suas próprias limitações. Apesar de ‘estrábico’, diante das câmeras, sempre conseguiu disfarçar muito bem. Após muitos anos de exercícios e terapia, aprendeu a fixar e corrigir o olhar. Só percebe quem tem um olhar ainda mais ‘apurado’ ou conhece o problema.

Acostumado a lutar pelas notícias e pelos ‘furos’, Peter Jennings agora luta pela vida. Segundo dados publicados pelo NYT, somente este ano, 172.570 americanos serão diagnosticados com câncer de pulmão. Desse total, 163.510 morrerão. Em geral, 60% dos doentes morrem em um ano e 75% em menos de dois anos. A média de cura da doença nos EUA é de somente 16%. Agora, imaginem esses dados no Brasil.

Segundo informações divulgadas pela imprensa especializada americana, o estado de saúde de Peter Jennings é considerado ‘preocupante’. Ele não vai sequer tentar uma cirurgia. Inicia ainda essa semana o doloroso tratamento de ‘quimioterapia’.

A TV, no entanto, promete mostrar mais um longo sacrifício ao vivo e cores. O editor-chefe do World News Tonight promete ‘ancorar’o seu telejornal sempre que for possível. O mais provável é que teremos mais uma longa agonia no ar. Televisão adora longos sacrifícios e grandes funerais. Faz questão de mostrar ao vivo e em detalhes a dor…dos outros.’



TV GLOBO
Daniel Castro

‘Drauzio volta a escrever sobre Carandiru’, copyright Folha de S. Paulo, 10/04/05

‘Quase seis anos após o lançamento do livro ‘Estação Carandiru’, em 1999, o médico Drauzio Varella voltou a escrever sobre aquele que foi o maior presídio da América Latina, a Casa de Detenção de São Paulo, já desativada.

A história, com o título de ‘Vila Prudente’, será um dos dez episódios da série ‘Carandiru – Outras Histórias’, que a Globo exibe a partir de junho, às sextas-feiras.

Com direção-geral de Hector Babenco, a série retrata o universo do filme ‘Carandiru’ (2003), mas não é continuação. Também não é fiel ao que Drauzio relata no livro. As tramas, menos ‘Vila Prudente’, são fictícias.

Segundo Drauzio Varella, que foi médico voluntário na Casa de Detenção até 2002, quando o governo fechou a prisão, a história de ‘Vila Prudente’ ocorreu após o lançamento do livro. O médico a ouviu de um dos personagens.

‘É uma história forte, marcante, da qual eu sempre me lembrava. Quando Babenco me perguntou se eu tinha alguma idéia para a série, lembrei dela’, diz Drauzio.

O médico adianta que ‘Vila Prudente’ relata o ocorrido com um contraventor, envolvido com máquinas eletrônicas e contrabando, que vai preso e nomeia um preposto. ‘Mas o preposto resolve traí-lo, o que gera desdobramentos interessantes.’

Drauzio divide a autoria com o roteirista Jefferson Peixoto, seu genro. O texto teve roteiro final de Fernando Bonassi e Victor Navas.

OUTRO CANAL

Liqüidação 1 Gugu Liberato negocia com a Record a venda dos roteiros das novelas ‘Antônio Maria’ (Tupi, 1968/69, e Manchete, 1985), ‘Nino, o Italianinho’ (Tupi, 1969/70) e ‘Meu Rico Português’ (Tupi, 1975), todas escritas por Geraldo Vietri (1930/1996). Sucessos de audiência, as duas primeiras foram muito importantes para a história da teledramaturgia nacional.

Liqüidação 2 O apresentador do SBT comprou os direitos dessas novelas porque pretendia realizá-las em sua produtora, a GGP. Gugu tentou parceria com portugueses e com a própria Record, mas não avançou. Agora, tenta passar os textos para a frente.

Imagem Autora de ‘América’, Glória Perez contratou uma assessoria de imprensa particular. É o mesmo escritório que serviu a Aguinaldo Silva durante ‘Senhora do Destino’. Perez escreve a novela sozinha, sem colaboradores, não tem tempo para atender jornalistas e, quando atende, demonstra não ter paciência. E ‘América’ vai mal de repercussão na imprensa.

Linha Anunciado há pouco mais de um mês, o SBT Filmes já está engatando sua segunda produção. Será um filme infantil, produzido pela Diller Associados, a mesma dos longas de Xuxa. ‘Coisa de Mulher’, o primeiro filme do selo do SBT, que tem parceria com a Warner, deve sair em maio.’’

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‘Globo vai lançar canal pago só de rodeios’, copyright Folha de S. Paulo, 9/04/05

‘Na cola da novela ‘América’, a Globosat, programadora de TV paga da Globo, vai lançar um canal pago só para transmitir rodeios. O canal está sendo preparado a toque de caixa e deve sair em até 60 dias. Será vendido no sistema ‘pay-per-view’ por Net e Sky.

Há duas semanas, a Globosat vem negociando com os organizadores dos seis rodeios dos quais a Globo tem direitos para TV aberta (mas não para TV paga), que formam o Circuito Nacional de Rodeios da Confederação Nacional de Rodeios. São os eventos de Americana (SP, maio), Jaguariúna (SP, maio), Fernandópolis (SP, maio), Rio Verde (GO, julho), São José do Rio Preto (SP, julho) e Barretos (SP, agosto).

Mesmo com a pressa, a Globosat não deve conseguir transmitir os dois primeiros rodeios do circuito. As negociações com os organizadores de rodeios já estão em fase final. Eles terão um percentual das vendas. Calcula-se que R$ 25 milhões são gastos na produção dos seis eventos.

A Globosat estima que irá conquistar de 30 mil a 40 mil assinantes neste ano e ampliar esse público em 2006. A idéia do canal partiu da Globo, que aposta na novela ‘América’ para alavancá-lo.

Serão vendidos pacotes completos (todo o circuito) e avulsos (só determinado rodeio). As transmissões serão de sexta a domingo, ao vivo, de todas as competições. Shows musicais não serão exibidos pelo canal.

OUTRO CANAL

Despacho 1 Sérgio Suiama, procurador regional dos direitos do cidadão, responsável por ação do Ministério Público Federal que acusa a Record de ‘demonizar’ as religiões afro-brasileiras, vai levar um grupo de pais-de-santo para uma reunião na semana que vem com a juíza da 5ª Vara Federal Cível, em SP, que cuida do caso.

Despacho 2 A ação foi protocolada há quatro meses e, até agora, a juíza não se manifestou sobre um pedido de liminar que puniria a Record com a exibição de direito de resposta.

Queijo Agora é oficial. A grade do SBT para a semana traz o ‘Programa do Ratinho’ em edições diárias, das 18h50 às 19h50. Ontem, o Ministério da Justiça liberou o programa para qualquer horário. A reprise de ‘Chiquititas’ foi abortada.

Carga Além de cuidar das afiliadas, Marco Antonio Coelho, que está deixando a direção de jornalismo da Cultura, assumirá os assuntos institucionais, a captação de recursos de serviços públicos (produções para a TV Justiça, por exemplo) e os documentários.

Conflito As redes de TV não se entendem mesmo. A Record, uma das fundadoras, no final do ano passado, da Abra, dissidência da Abert, já deixou a entidade _que agora reúne Band, SBT e Rede TV!. A Record vai tocar uma associação só dela, a Abratel.’

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‘Globo limita aumento de custos à inflação’, copyright Folha de S. Paulo, 6/04/05

‘Depois de dois anos reduzindo custos, a Globo adotou no ano passado uma política que limita o aumento de seus gastos à variação da inflação. É o que revela o balanço oficial de 2004 da Globopar, que acaba de ser publicado, em inglês, no site da holding.

Segundo o balanço, os custos da Globo subiram 13,2% em 2004, totalizando R$ 2,802 bilhões, um crescimento bem inferior ao das receitas com publicidade, que foi de 26,4% (R$ 3,773 bilhões, já descontadas comissões de agências).

O lucro bruto da Globo (antes de taxas, impostos, depreciações, amortizações e transferências à Globopar a título de aluguel) foi de R$ 971 milhões. O lucro líquido foi de R$ 112,8 milhões, menos que em 2003 (120,9 milhões).

Diz o balanço que os ‘substanciais’ resultados não se devem apenas à recuperação do mercado de publicidade mas também ‘à habilidade da Globo de controlar custos e despesas, mantendo-os abaixo da inflação’.

Os principais índices de inflação, no entanto, ficaram abaixo de 13,2%. O IGP-M da FGV, por exemplo, foi de 12,41% em 2004.

A TV Globo e empresas relacionadas a ela (Globosat, Globo International e Sigla) totalizaram R$ 4,3 bilhões de receitas, com lucro bruto de R$ 1 bilhão. Elas tinham em caixa em dezembro R$ 958,5 milhões, reservados para pagar dívidas da Globopar, que atingiram US$ 2,154 bilhões (US$ 192,8 milhões a mais do que em junho).

OUTRO CANAL

Festa A Globo incumbiu Angela Sander, diretora-geral do ‘Domingão do Faustão’, de propor à cantora Ivete Sangalo a apresentação de um programa nas tardes de sábado (16h) em 2006. O horário, pelo menos por enquanto, está reservado para Angélica.

Força Considerada a quarta maior rede comercial do mundo, atrás apenas das três grandes americanas, a Globo se orgulha de ter ‘chegado em peso’ a Roma antes de uma delas. Segundo a Globo, a ABC só desembarcou com uma equipe grande na Itália no domingo, um dia depois dela, que mantém 12 profissionais lá.

Traço A evangélica RIT (Rede Internacional de Televisão, canal 29 em SP), pertencente ao missionário R.R. Soares, informa que noticiou a morte do papa em uma única nota de 40 segundos no sábado. Foi, provavelmente, a notícia mais curta da morte de João Paulo 2º. A ordem partiu de Soares, que tem programa na Band.

Fita O ‘Pânico na TV’, maior audiência da Rede TV!, vai ganhar mais meia hora de duração ainda neste mês. O ‘Late Show’, que vai ao ar antes, ganha mais 15 minutos.

Gritaria A novela infanto-juvenil ‘Floribella’ estreou anteontem na Band com média de 3,5 pontos no Ibope. Não foi ruim. Na segunda-feira anterior, a emissora deu um ponto a menos no horário.’