Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Nelson de Sá


‘Fátima Bernardes surgiu na Globo, comemorando:


– A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a proposta de emenda que proíbe contratação de parentes sem concurso nos três poderes.


A apresentadora, porém, tratou de acrescentar:


– Mas a proposta ainda tem um longo caminho pela frente.


Mais do que a próxima comissão, depois o plenário duas vezes, depois o Senado, a proposta tem Severino Cavalcanti ‘pela frente’. O próprio JN descrevia, um dia antes:


– Uma das bandeiras do presidente da Câmara é a contratação de parentes, sem concurso, para cargos públicos.


Também Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil:


– Em Brasília, o nepotismo é hábito antigo. Pode estar com os dias contados, mas o próprio presidente da Câmara é a favor de contratar parentes.


Pois ontem, segundo a Globo, Severino ‘disse que vai dar prioridade à votação’, vai até cobrar para ‘logo’, dos partidos, a viabilização da nova comissão.


À Agência Nordeste, declarou:


– Não me sinto derrotado. Sou um vitorioso.


EUA X BRASIL


O empate na votação para secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, de acordo com o ‘Washington Post’ e o ‘Miami Herald’, flagrou um ‘racha segundo linhas geográficas’:


– As Américas do Norte e Central apoiaram o candidato mexicano, a América do Sul apoiou o chileno.


Segundo o ‘WP’, diplomatas sul-americanos acusam americanos de ‘pressionar pequenos países caribenhos a trocar de lado’ e inviabilizar a eleição do chileno. O ‘Miami Herald’ diz que, se ele vencer, ‘será a primeira derrota de um candidato apoiado pelos EUA’.


Jornais europeus, como ‘El País’ e ‘Le Figaro’, também deram. O francês sublinhou, já a partir do título ‘Brasil e EUA se opõem no seio da OEA’, que o conflito é mais específico do que Norte/Sul.


O próximo turno de votação será em maio.


Outra eleição multilateral, na Organização Mundial do Comércio, vem opondo Brasil, com candidato próprio, e EUA, que apóiam um europeu.


A briga começou a ficar feia com a publicação em jornais americanos, anteontem, de artigo atacando um suposto ‘eixo do mal da propriedade intelectual’, de Brasil, Índia e China. O articulista toma como alvo Luiz Felipe Seixas Corrêa, candidato brasileiro apoiado pela ‘colega de eixo’ China, e diz que seria ‘como escolher um assaltante para integrar a Suprema Côrte’.


MISSIONÁRIO


Não tem o impacto do caso Dorothy Stang, até por não se tratar de crime político, mas jornais e emissoras do interior dos EUA noticiavam ontem os tiros sofridos por um religioso mórmon, num assalto na Paraíba


Marasmo


Escrevendo do Japão, da reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o editor de América Latina do ‘Financial Times’ relatou o marasmo das antes ‘efervescentes’ negociações financeiras. Bancos e fundos mal foram notados:


– É reflexo de grandes mudanças. Nos últimos dois anos, os mercados latino-americanos têm também estado muito menos voláteis, oferecendo pouco lucro de curto prazo.


É resultado, diz o ‘FT’, das ‘políticas cautelosas, inclusive da onda de administrações de centro-esquerda’.


Fragilidade


‘New York Times’ e outros já avisaram do risco, para a democracia na América Latina, dos esforços contra o presidenciável mexicano Andres Manuel Lopez Obrador, mais novo integrante da ‘onda esquerdista’.


Ontem foi a vez do ‘Le Monde’, apontando ‘fragilidade’ na democracia mexicana, ameaçada pelo ‘acordo’ entre o PAN de Vicente Fox e o PRI para frear o favoritismo de Obrador -que é assim descrito pelo jornal:


– Seu modelo, prudente, é o presidente brasileiro Lula, cuja biografia acaba de ler.


MÍDIA NEGATIVA


O SPTV destacou o ataque da Fundação Abrinq à transferência de 700 internos da Febem a um presídio. Novo comercial do PT foi na mesma linha.


Na rádio Jovem Pan, o governador Geraldo Alckmin atribuiu a queda de sua aprovação à ‘mídia negativa’, sobretudo em relação às crises na Febem.’



MERCADO EDITORIAL
Flávio Freire


‘São Paulo terá ‘parque de diversões’ da língua’, copyright O Globo, 14/04/05


‘Logo que tomou o microfone, o poeta Antônio Risério sentenciou: ‘Vai ser um parque de diversões da linguagem’. Ao seu lado, enquanto cochichava com a diretora teatral Bia Lessa, o jornalista e multimídia Marcelo Tas aproveitava para brincar com o amplo significado das palavras: ‘Alguém pode me explicar o ‘puta’ no meio do deputado?’. Resposta: ‘Por incrível que pareça, significa pura’, explica, às gargalhadas, o doutor em lingüística Ataliba Teixeira Castro.


Num Brasil onde o ‘bundalelê’ é cantado visceralmente por multidões e o internetês ganha cada dia mais status de linguagem corrente, Risério, Tas, Bia, Castro e outros 19 especialistas em arte, cultura e no bom e velho português se reuniram em torno da criação da Estação da Luz da Nossa Língua, um dos mais ousados projetos em defesa do idioma nacional.


Museu vai aliar tecnologia a espaços lúdicos


Até o fim do ano, a velha Estação da Luz, vizinha à cracolândia dos pivetes e à Estação Julio Prestes da elite brasileira, no centro de São Paulo, passará por uma reformulação geral. Aliado à alta tecnologia, todo o conhecimento sobre a língua que falamos será servido de presente aos cerca de 400 mil usuários da estação que por ali circulam diariamente.


Na última terça-feira, durante a apresentação do projeto no auditório da Pinacoteca de São Paulo, sentados lado a lado, acadêmicos, pesquisadores, intelectuais e artistas apresentaram o que há de mais importante entre conceito e conteúdo do museu, orçado em R$ 36 milhões e realizado em conjunto pela Fundação Roberto Marinho e pela Secretaria de Cultura de São Paulo.


Completamente readaptado, o prédio, erguido em 1901, nada ficará devendo a qualquer outro museu do mundo. Bia assina o hall de entrada. Ela pouco adianta sobre o que passa por sua cabeça, mas revela seu objetivo:


– O que interessa é a língua sem preconceito. A intimidade que os brasileiros têm com ela – diz ela, que terá a missão de colocar o visitante que acaba de deixar a bagunça do centro paulistano no clima da exposição.


Da entrada, dois elevadores panorâmicos levarão o visitante ao terceiro pavimento. Uma grande instalação em forma de árvore feita por palavras tomará conta de todo o ambiente. No auditório, de um jeito lúdico e criativo, os visitantes vão aprender sobre o surgimento da linguagem, as famílias lingüísticas, o latim e finalmente o português, inclusive como esta língua se estrutura no mundo. O ambiente será impregnado por uma peça musical, criada por Risério e Arnaldo Antunes, que dialoga com a instalação.


Praça da Língua vai mostrar jóias da literatura e música


Com a cabeça em plena efervescência, o ensaísta e músico José Miguel Wisnik assina com o jornalista Arthur Nestrovski a Praça da Língua, espécie de planetário de imagens e áudios que apresentará ao visitante jóias da língua portuguesa, erudita ou popular, cantada ou falada. Os dois se debruçaram sobre uma cuidadosa pesquisa e selecionaram o que consideram como pérolas da literatura brasileira.


– Não vamos apenas destacar os textos clássicos, mas também os populares – diz Wisnik.


Na Grande Galeria, a maior tela de projeção do mundo, com 120 metros de comprimento, serão exibidos filmes de cinco minutos sobre dança, religião, futebol, música e relações humanas, entre outros.


Na Galeria das Influências, o visitante terá informações sobre a influência de línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil. O Museu terá ainda a Linha do Tempo, que vai traçar a história da língua portuguesa, cuja origem remonta a quatro mil anos antes de Cristo. Outro espaço do museu que promete envolver os visitantes é a Sala de Etimologia, com jogos para criar novas palavras a partir da língua portuguesa.


– Vamos criar um game, um tipo de jogo em que será possível brincar de criar e colar palavras – disse Marcelo Tas.’





Cassiano Elek Machado


‘Editoras líderes investem no bolso de leitor ‘, copyright Folha de S. Paulo, 14/04/05


‘Fique de olho no seu bolso. A nova é que desta vez não querem tirar nada dele. Tem muita gente, e agora é gente grande, querendo é colocar algo aí.


Pela primeira vez em décadas, editoras líderes de mercado se movimentam para investir pesado em um segmento consolidado há mais de meio século em países como os Estados Unidos, a Inglaterra e a França: livros de bolso.


A Companhia das Letras lança no final deste mês os cinco primeiros títulos de seu selo, o Companhia de Bolso, a primeira investida maciça da editora no formato clássico de livros baratos.


Outro projeto, ainda sem data concreta, marcará em breve a entrada da maior editora de livros não-didáticos do país no mesmo segmento. Em parceria com uma das principais empresas do mundo no gênero, a Harlequin Books, a editora Record também entrará dentro dos bolsos.


As duas não serão as pioneiras no Brasil, que teve suas primeiras ações na área com a ‘Coleção Globo’, lançada nos mesmos anos 30 em que o formato ‘pocket’ nasceu nos Estados Unidos empobrecidos pelo Crash de 29. As duas não serão ‘pioneiras’ hoje, já que nos últimos anos ao menos uma editora de médio porte trabalha com sucesso especificamente nesse formato, a gaúcha L&PM, que já ultrapassa os 400 títulos lançados. Mas a entrada de mais duas grandes no jogo aponta para a consolidação do modelo ‘bom e barato’.


A avaliação é de um dos dirigentes da Câmara Brasileira do Livro Marino Lobello. ‘Quando duas empresas que conhecem tudo de marketing editorial entram nesse segmento, que já vinha apresentando resultados excelentes com a L&PM, é sinal de que o livro de bolso finalmente veio para ficar no Brasil’, expressa o vice-presidente da CBL.


Tanto ele quanto editores como Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, Sérgio Machado, da Record, e Carlos Augusto Lacerda, da Nova Fronteira, que também tem algumas experiências na área, relacionam a cristalização do bolso ao verbete ‘amadurecimento’ do mercado nacional.


‘Historicamente, o livreiro não recepcionava bem o livro de bolso. Como os exemplares eram mais baratos ele não demonstrava interesse em receber margens menores por produto. A experiência da L&PM mostra que isso mudou’, diz Schwarcz, citando a sua concorrente gaúcha, como faz no folheto que distribui para os livreiros anunciado o novo selo.


O editor da Companhia diz que sentiu o boicote dos livreiros aos ‘pockets’ no seu próprio bolso. Em 1993 a editora chegou a tentar implementar o formato com o lançamento de edições baratas de ‘Agosto’, de Rubem Fonseca.


O livro não chegou a encalhar, mas a editora embolsou o projeto de seguir adiante com os ‘pocket books’ (palavra que apesar da pouca tradição do livro de bolso no Brasil está há tempos no ‘Dicionário Aurélio’).


O mesmo ‘Agosto’ é um dos que devem voltar ao bolso no novo selo da Companhia. O título está entre os ‘sete ou oito’ que a editora pretende lançar ainda neste ano no formato.


Rubem Fonseca também faz parte de outra iniciativa da editora de ‘barateamento’ de seus livros. Um volume com 64 contos do mestre do policial brasileiro está na coleção de contos lançados pela Companhia em 2004.


Assim como nessa série, que inclui, entre outros, seletas de contos feitas por Italo Calvino, os exemplares da Companhia de Bolso não têm orelhas, são impressos em papel de gramatura um pouco mais baixa e têm direitos autorais negociados com porcentagens menores. Outra familiaridade das coleções é que suas capas são obras do mesmo designer, o australiano Jeff Fischer.


Se na sua coleção a empresa está incluindo alguns de seus maiores sucessos editoriais, como ‘Estação Carandiru’, de Drauzio Varella, na aparelhagem de bolso da Record entrarão títulos inéditos.


A editora HR, nome da joint venture da empresa com a americana Harlequin, também se diferenciará da Companhia de Bolso pela faixa de preço em que pretende atuar: de R$ 4,90 a R$ 9,90 (a concorrente começa operando entre R$ 16 e R$ 22).


Tanto Record quanto Companhia pretendem fazer com que seus pockets não fiquem restritos às livrarias. Seguindo a experiência da L&PM, que tem mais de 1.500 displays com seus títulos à venda em pontos como bancas de jornal e supermercados, as duas gigantes deverão buscar pontos-de-venda alternativos.


‘Queremos fazer livros a preços atraentes com distribuição de massa’, diz Sergio Machado, da Record. Segundo ele, o mercado de livros de bolso ‘depende da renda da classe média para florescer’. ‘No Brasil, devido aos impostos e compromissos fixos, como celular, internet e TV a cabo, a renda disponível da classe média anda muito comprimida. Antes era a inflação, agora é a renda.’


Carlos Augusto Lacerda, da Nova Fronteira, que publica títulos do policial Georges Simenon em bolso em parceria com a L&PM e que tem coleções pocket de peças de Nelson Rodrigues e de Antonio Callado, acredita que o mercado está pronto para o desafio.


‘A grande virtude do pocket é o potencial de massificação. Ele atende a demanda contingenciada por poder aquisitivo, que não se importa em ler livro que já saiu há tempos, mas está em edição digna e barata. A massificação passará pelo pocket.’


A massificação não é vista por todos como empobrecimento editorial. Fernando Gasparian, da Paz e Terra, diz que a editora tentou fazer livros ‘o mais barato possível’ quando começou neste segmento, em 1995, mas que o público não aprovou experiências como o papel jornal. ‘As pessoas não gostam de coisa muito barata’, afirma o editor.’



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‘Concorrência é ‘comemorada’ pela L&PM ‘, copyright Folha de S. Paulo, 14/04/05


‘Mudanças no slogan da L&PM Pockets -’A maior coleção de livros de bolso do Brasil’- estão fora de cogitação no curto, no médio e também no longo prazo. A afirmação é do editor da casa gaúcha, Ivan Pinheiro Machado.


Responsável pela experiência mais bem-sucedida no segmento na história editorial brasileira, o editor ‘comemora’ a chegada de companhias de grande porte no setor de bolso.


‘Antes, quando me perguntavam por que eu usava o termo ‘maior coleção de livros de bolso do Brasil’ se praticamente ninguém mais atuava no segmento, eu tinha de citar algumas editoras nanicas. Agora vou poder dizer que somos maiores do que a Companhia e a Record’, ironiza.


Pinheiro Machado diz que a editora, que com sua versão ‘bolso’ de ‘Dom Quixote’ ultrapassou recentemente a marca dos 400 títulos, está engajada no projeto ‘rumo ao milésimo livro de bolso’.


Segundo ele, quase 5 milhões de pockets já foram vendidos desde que a L&PM, empresa de mais de 30 anos, lançou-se na empreitada, em 1997.


O editor afirma que o preconceito foi, e continua sendo em pequena escala, o maior inimigo da venda do pocket no Brasil. ‘No primeiríssimo momento o preconceito era generalizado. Autores importantes não queriam seus livros em formato de bolso, livrarias não queriam vender os exemplares mais baratos, a imprensa os tratava como produtos menores e assim por diante. Vencemos todos os preconceitos, menos o da imprensa.’


Segundo ele, a imprensa não consegue assimilar, por exemplo, a informação de que apenas 30% dos títulos de sua coleção de bolso é de clássicos em domínio público (que não paga direitos autorais). ‘Acham que só publico obras gratuitas.’


Um dos títulos fora da faixa ‘domínio público’ é o novo ‘xodó’ da série, o volume ‘On the Road’, do ‘beat’ Jack Kerouac.’



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‘Formato ‘reencarna’ best-sellers ‘, copyright Folha de S. Paulo, 14/04/05


‘Enquanto a L&PM vem trabalhando quase que exclusivamente com livros de bolso, a Companhia das Letras entra no segmento seguindo o modelo internacional de fazer do pocket a ‘segunda vida’ de um livro.


Todos os cinco títulos que a editora imprime na primeira fornada da Companhia de Bolso, e os demais já programados, tiveram edições anteriores em formato convencional. O quinteto inicial também tem em comum o sucesso de vendas em sua primeira encarnação, com títulos que já chegaram a 550 mil exemplares.


As semelhanças param aí. A série da Companhia das Letras, como a da concorrente gaúcha, engloba todos os gêneros literários. No primeiro pacote, por exemplo, estão um romance, de José Saramago, um volume de poesia, de Vinicius de Moraes, um pocket de filosofia, de Nietzsche, e dois relatos não-ficcionais, de Drauzio Varella e de Amyr Klink.


Nos próximos lançamentos, o ‘blend’ será mantido. Ficção, de nomes como Italo Calvino, Erico Verissimo e Moacyr Scliar; não-ficção, como o ensaio ‘O Queijo e os Vermes’, de Carlo Guinzburg.


‘Estamos publicando obras que já saíram há algum tempo, com um intervalo maior do que o usado no mercado americano, que já está acostumado com isso’, diz Luiz Schwarcz, da Companhia, em referência ao fluxo natural de um lançamento nos EUA: sai em capa dura e depois de um ano é publicado em versão brochura.


A escolha de que títulos do catálogo convencional devem ser passados para a versão mais econômica é, segundo Carlos Augusto Lacerda, o ‘xis da questão’. ‘Se eu publico a versão pocket de um clássico como ‘Viva o Povo Brasileiro’, de João Ubaldo, ninguém compra mais a original. É preciso ter cautela para não perder’, diz o editor da Nova Fronteira. Ainda assim, ele diz que tem ‘desejo ardente’ de intensificar suas operações no formato de bolso.’





Luciana Araujo


‘Fórum internacional debate livro brasileiro ‘, copyright Folha de S. Paulo, 14/04/05


‘Com cerca de 170 milhões de habitantes, dos quais apenas 26 milhões são leitores, o Brasil está longe de ser um lugar onde a venda de livros não seja um desafio. Por essa causa comercial e, sobretudo, cultural, profissionais de mais de dez países reúnem-se de hoje a sábado no primeiro Fórum Ibero-Americano da Indústria Editorial, realizado pela Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo.


‘O objetivo é unir cabeças. Ouvir o que deu e o que não deu certo nos outros países’, diz Marino Lobello, vice-presidente de comunicação e marketing da CBL.


Política de leitura, incentivo a autores e o livro brasileiro como produto de exportação estão entre os temas que representantes de editoras de Espanha, México, Argentina, entre outros, e do governo, como Sérgio Sá Leitão, assessor especial do Ministério da Cultura, e Galeno Amorim, coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, debaterão.


Apesar do tamanho dos desafios em foco, o encontro é cercado de otimismo. Entre os dados animadores, estão R$ 239 milhões que devem ser investidos pelas editoras nacionais neste ano. O valor, levantado por pesquisa realizada pelo MinC, representa um recorde, segundo Lobello. No entanto, a CBL não tem os números dos anos anteriores para calcular a dimensão exata do êxito.


Fórum Ibero-Americano da Indústria Editorial


Quando: hoje, das 18h às 19h; sex. e sáb., das 9h às 18h


Onde: Paulista Wall Street (r. Itapeva, 636); inf. tel. 0/xx/11/3069-1300


Quanto: R$ 150 (pelos três dias)’