‘– Xô, urubu.
Era José Luiz Datena, apresentador do Brasil Urgente, em meio à narração das cenas de inundação do ABC, na Grande São Paulo.
Sem saber a quem atacar, culpou a sorte. No concorrente Cidade Alerta, o impacto das imagens também constrangeu a narração incriminatória de sempre.
As cenas eram apresentadas como mais uma tragédia, lado a lado com imagens do tsunami na Ásia, do deslizamento nos EUA e até de um incêndio na Austrália.
Foi o que fez o Jornal Nacional, que deu como primeira manchete:
– A chuva castiga.
Um castigo dos céus.
No contraste da Globo, os ‘temporais do Sudeste’ convivem com a estiagem no Sul e no Nordeste. E aqui o vilão já foi escolhido:
– O Ministério da Integração Nacional não reconheceu a situação de emergência em nenhum município.
O problema é que, ‘sem o reconhecimento, não é liberado o dinheiro’.
Lula anunciou ‘uma comissão para avaliar a situação’, mas ‘por enquanto é apenas uma promessa’.
Brasil afora
No Rio, uma semana de fila
Até a inundação do ABC, a atenção da Globo estava em outro fenômeno da estação. Nos telejornais nacionais e regionais, falava do ‘absurdo’ da disputa uma ‘vaga em escolas públicas’ de São Paulo e Rio:
– Todo começo de ano é o que se vê, Brasil afora.
No Rio, ‘os pais esperam há uma semana na calçada’, em cadeiras de praia. De uma mãe:
– Quem quiser dar um futuro melhor para o filho tem que dormir na rua.
Em São Paulo, a ‘indignação’ é com o 0800 criado para pedidos de transferência, que ‘definitivamente não funciona’. De um pai:
– Só dá ocupado, eles têm que fazer funcionar, nós queremos colocar nossos filhos para estudar.
Mais tarde, na Jovem Pan, a secretaria estadual pediu ‘que os pais tenham paciência’ e garantiu ‘vagas para todos’.
‘Chore por nós’
Em reportagem intitulada ‘Argentina aperta credores’ e com um quadro intitulado ‘Chore por nós’, o ‘Wall Street Journal’ avaliou:
– Parece que o governo da Argentina vai conseguir a maior parte do que deseja.
Era sobre a moratória do país e a reestruturação da dívida, que começa depois de amanhã. O ‘WSJ’ acrescenta:
– A postura argentina, dura, ganhou a admiração de alguns formadores de opinião de países como o Brasil, que impôs uma austeridade pesada para seguir pagando seus credores.
Macho
Não só ‘formadores’. De um internauta, em comentário no Blog do Colunista sobre o ‘WSJ’ e a postura argentina:
– Terra de macho!!
De outro:
– Los hermanos estão certos. Lula preferiu se curvar às elites internacionais e nacionais.
A aposta
Por outro lado, os argentinos externavam ontem desconforto com a frase de um membro do governo espanhol, anteontem ao ‘El País’ -de que ‘o Brasil tem que ser a aposta estratégica da Espanha na América do Sul’. Seria ‘a nova orientação’ do país para a região.
Entre outros, abordaram a mudança os argentinos ‘Clarín’ e ‘La Razón’, pasmos.
Bicudos
O blog tucano E-agora está em campanha há uma semana, através do colaborador fictício Antonio Fernandes, para evitar a aproximação entre o PSDB e o governo Lula.
José Serra é alvo constante, Aécio Neves também.
Evaporou
O ‘New York Times’ publicou reportagem mostrando o que aconteceu, em duas catástrofes naturais recentes, aos milhões prometidos. Em Honduras, o sobrevivente de um povoado devastado seis anos atrás pelo furacão Mitch disse:
– Não sei quanto mandaram, mas eu gostaria de entender o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
O quadro se repete no Irã, um ano após o terremoto que matou mais de 40 mil. Da promessa de US$ 1 bilhão, o país só recebeu US$ 17 milhões. O enunciado do ‘NYT’ resume:
– Para Honduras e Irã, ajuda do mundo evaporou.
Realocação
Tem mais. Segundo jornais da Alemanha citados ontem pela BBC, o governo do país não sabe de onde tirar os US$ 650 milhões prometidos aos países atingidos pelo tsunami na Ásia.
Um deles observou que ‘seria irresponsável se crianças de Ruanda ou Sudão morressem de fome como resultado de uma realocação de fundos’.
E tem o Haiti
E hoje, em pronunciamento na ONU, o chanceler brasileiro Celso Amorim deve sair dizendo que o Haiti vive ‘um tsunami socioeconômico’ há séculos e não pode ser esquecido. Era o que ele adiantava ontem, para sites dos EUA e daqui.
Celebridade
A intelectual -e feminista– Germaine Greer deixou atônitos seus leitores ao aceitar participar do recém-iniciado Celebrity Big Brother, na Grã-Bretanha. Pois ontem, segundo o ‘Guardian’, ela se disse ‘cheia’ e foi embora, com suas 40 mil libras.’
***
‘Da tragédia ao ‘drama’’, copyright Folha de S. Paulo, 13/1/05
‘No correr do dia, o número de mortos em São Bernardo do Campo, com os deslizamentos, foi subindo de sete ao meio-dia, na Globo, para oito no fim da tarde, na Globo News, para nove no início da noite, no UOL e nos telejornais, e até para dez, sem confirmação, na CBN.
Era o mesmo número de mortos do deslizamento na Califórnia, mas a tragédia no ABC só foi noticiada por aqui, enquanto as imagens do ator-governador Arnold Schwarzenegger nos EUA, observando do alto, de seu helicóptero, rodavam mundo.
O SPTV, da Globo, ouviu as prefeituras de São Bernardo e São Paulo, especulou sobre o que poderia ter sido feito para evitar as mortes -e abordou aqui e ali, com testemunhos, a morte das crianças.
Já o popularesco Brasil Urgente, da Band, apontou o dedo para prefeitura de São Bernardo, governo estadual, governo federal e acrescentou:
– Ninguém tem culpa? Como é que pode?
Sem saber de quem cobrar, culpou a todos.
Pior fez o Cidade Alerta, da Record, com locução ‘em tempo real’ e os corpos de uma menina e seus pais:
– Cadê os pais dela? Estão aqui, sendo retirados.
Não faltou suspense. Sobre a mãe que não sabia que os quatro filhos haviam morrido:
– A mãe espera. Quem dará a notícia a dona Maurícia?
O ‘drama de dona Maurícia’ se prolongou:
– A mãe não sabia. Todos os filhos estavam mortos.
Até que mostraram a mãe chorando, ao descobrir. O Jornal Nacional, a bem da verdade, fez o mesmo.
Para encerrar, o Cidade Alerta se descontrola:
– Você vê este cãozinho? Está deitado exatamente onde morava. É o Beethoven. O que é a fidelidade do animal, a lealdade. O cachorrinho fica aí esperando, como se aquelas crianças fossem ressuscitar.
Sai o bispo
O espanhol ‘El País’ noticiou que ‘o Vaticano exige que d. Pedro Casaldáliga deixe a diocese antes de indicar substituto’. E assim deve sair nos próximos dias ou semanas, às pressas, o mítico bispo de São Félix do Araguaia, poeta, parceiro de Milton Nascimento, nascido na Espanha, há três décadas no Brasil.
É mítico para as esquerdas latino-americanas. Corre por sites engajados de toda a região a entrevista que Casaldáliga deu dias atrás à mais recente edição do jornal e site ‘Brasil de Fato’, ligado aos sem-terra. O bispo não poupa o governo Lula, com avaliações como:
– Desgraçadamente, a política indigenista, a política rural e a reforma agrária, neste governo, se empurram com a barriga… Tenho que reconhecer que o governo está sendo neoliberal… Hoje, falar mal do agronegócio se converteu em pecado mortal. Pode haver agronegócio, pode-se plantar soja, mas não como monocultura desenfreada… Todo o mundo teve paciência nos dois primeiros anos, agora muitos se cansaram.
E por aí foi, falando da ‘política entreguista’.
Impasse
Em contraste com o ‘Wall Street Journal’, o ‘Financial Times’ e o site da Bloomberg deram reportagens bem menos otimistas quanto ao sucesso da reestruturação da dívida da Argentina, a partir de amanhã.
No título do ‘FT’, ‘persiste o impasse entre argentinos e credores’. No da Bloomberg, ‘credores da Argentina devem rejeitar reestruturação’.
O exemplo
Por aqui, a moratória argentina já chega ao discurso político. Ontem, em comercial, o ex-governador paulista Orestes Quércia dizia que o Brasil está crescendo, mas o crescimento é menor que o da Argentina. E que seu partido, o PMDB, decidiu por isso, pelo desenvolvimento, na convenção que não foi.
‘A coragem’
Por outro lado, como espalharam despachos das agências por diversos sites americanos e latino-americanos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra pediu ao presidente Lula que siga o exemplo, não da Argentina, mas da Venezuela.
E que tenha ‘a coragem de Hugo Chávez’ para fazer valer, afinal, a reforma agrária.
Duopólio
Estados Unidos e União Européia concordaram em negociar para derrubar os subsídios estatais às indústrias aeronáuticas de ambos, vale dizer, à Boeing e à Airbus. Mas o ‘Wall Street Journal’ disse que tem mais:
– Diminuir o apoio é uma tarefa delicada. Se Boeing e Airbus estão preocupadas com os subsídios uma da outra, elas também estão atentas a outros países com aspirações em aviação. Brasil, Canadá, China e Rússia subsidiam suas indústrias e poderiam abalar o duopólio.
Cachaça
Uma boa notícia, por assim dizer. Anunciava-se ontem, em sites de relações públicas, ou seja, informação não-jornalística, que os EUA ‘reconheceram e classificaram’ uma cachaça brasileira como tal -e não como um tipo de rum. É uma velha e algo curiosa curiosa demanda dos produtores brasileiros.
Honestidade
E o ‘Los Angeles Times’ deu longa reportagem sobre o esforço de feministas brasileiras, para tirar do Código Penal as referências a ‘mulheres honestas’, que tanto vem ‘ajudando a libertar estupradores’ por aqui.’
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‘A tortura e o vídeo’, copyright Folha de S. Paulo, 14/1/05
‘Se queria dar mostra de que também se preocupa com direitos humanos, não só com repressão, o governador Geraldo Alckmin conseguiu, no destaque de ontem da Globo, tanto nos telejornais regionais como nos nacionais.
Manchete do JN:
– A Justiça manda prender 23 funcionários da Febem de São Paulo. Todos acusados de torturar menores.
Do próprio governador, no SPTV:
– Crime de espancamento, tortura. É hediondo.
De seu secretário de Justiça e diretor da Febem:
– Nós não admitimos tortura e maus-tratos. Todos foram afastados.
Na madrugada, estourou uma rebelião em outra unidade, mas o diretor não se abalou:
– Foi tentativa de desviar o foco. Adolescentes começaram a apanhar [dos funcionários] exatamente para provocar uma rebelião.
Mas agora tem outro lado, também na Globo:
– A acusação gerou revolta entre os funcionários.
De um deles:
– É política. É para dar uma satisfação para a sociedade. Não se respeitou o direito de defesa. A forma como tudo aconteceu foi política.
Foi um anúncio, sem dúvida, espetacular, com direito a cenas de adolescentes seminus, sem rosto coberto, um deles ainda uma criança.
Só no JN é que foram aparecer as ‘imagens distorcidas, para preservar’.
Declaração do promotor do caso, que apresentou o próprio vídeo, para a Globo:
– Parece filme de terror.
Porque ele podia
Foi anteontem, no dia em que os Estados Unidos admitiram a ausência de armas de destruição em massa no Iraque, relatando até que ‘o regime não tinha um plano formal para reativar produção das armas’.
Pois anteontem o presidente George W. Bush, em entrevista a Barbara Walters, disse:
– Eu achei que encontraríamos armas de destruição em massa, como muitos aqui nos EUA, muitos ao redor do mundo. As Nações Unidas pensavam que [Saddam Hussein] tivesse armas de destruição em massa.
Agora ele apela à ONU. Na entrevista que só vai ao ar hoje, mas que o site da ABC adiantou em parte, Walters pergunta se, sem as armas, ele avalia que valeu a pena. Bush garante que sim, ‘absolutamente’.
Em outro trecho adiantado pela rede, o presidente dos EUA promete ser ‘mais disciplinado’, no seu segundo mandato, sobre ‘como dizer as coisas’.
Lula, o gordo
O UOL traduziu e não houve site noticioso que não ecoasse, ontem no Brasil, a reportagem bem-humorada de Larry Rohter no ‘New York Times’, que deu contornos à pesquisa do IBGE sobre obesidade.
Foi dos textos mais acessados no site do ‘NYT’,. E ajuda a limpar um pouco a imagem do próprio correspondente. Mas não faltou ironia com Lula. Do penúltimo parágrafo:
– Lula é um dos brasileiros que lutam para manter o peso. Com uma mistura de simpatia e diversão, a imprensa brasileira narra seus esforços para limitar o seu consumo de churrasco, cerveja e buchada, um prato gordo de sua região natal que é a ruína dos nutricionistas.
Os maiores
Reportagem da agência Dow Jones, no site do ‘Wall Street Journal’, afirma que a economia mexicana ‘ainda é a maior da América Latina, porém o Brasil está chegando’:
– Depois de um ano forte de crescimento e ganhos em sua moeda, o Brasil parece diminuir a distância com o México, em termos nominais.
O PIB mexicano, segundo o ‘WSJ’, fechou 2004 em US$ 658 bilhões. O brasileiro, em US$ 578 bilhões.
E o argentino, num distante terceiro lugar, não foi além de US$ 149 bilhões.
Rejeição
Os sites dos jornais argentinos já trocam o entusiasmo anterior por preocupação, na cobertura do plano de reestruturação da dívida externa. Na manchete do ‘La Nación’:
– Para o governo italiano, ‘não houve boa-fé [argentina] na negociação’.
O presidente Néstor Kirchner, ao que parece, achou um igual no italiano Silvio Berlusconi. Mas a notícia que mais correu pela web era ainda pior para o governo argentino.
Foi manchete no UOL e em outros sites daqui:
– Comitê de credores rejeita a proposta de troca da dívida.
MTV na CNN
Em busca de mudanças para enfrentar a Fox News, agora na liderança da audiência dos EUA, a célebre CNN, que inventou o formato dos canais de notícias, vem sacrificando programas -como o ‘Crossfire’, no ar desde a fundação da emissora por Ted Turner.
Em entrevista ontem ao ‘WSJ’, o novo presidente da CNN, Jon Klein, anunciou um esforço para ‘rejuvenescer’ o velho modelo.
Segundo reportagem do ‘Washington Post’, também ontem, as mudanças no canal Headline News, um dos vários da CNN, chegam ao extremo de acrescentar ao horário nobre dois programas com ex-VJs da MTV americana.’
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‘‘A outra guerra’’, copyright Folha de S. Paulo, 17/1/05
‘Oliver North, o coronel que se tornou modelo para a direita americana, hoje é colunista do ultra-republicano ‘Washington Times’.
Em texto de ontem, chamou a atenção para ‘a outra guerra contra o terror’, que diz ter sido esquecida pela ‘grande mídia’. É como ele vê o conflito entre o governo Alvaro Uribe e a guerrilha, na Colômbia.
Para o coronel, o ‘tumulto na América Latina’ vai além da Colômbia e já chega à ‘tríplice fronteira, entre o Paraguai, o Brasil e a Argentina’, onde os ‘terroristas islamo-fascistas mantêm influência’.
Para além da paranóia do coronel, o temor com a tríplice fronteira aparece dia sim, dia não, na cobertura americana para a América Latina.
Ontem mesmo, nos jornais da rede Knight Ridder, como o ‘Philadelphia Inquirer’, uma reportagem ouvia dois senadores da comissão de relações exteriores -que mencionavam a tríplice fronteira para justificar a necessidade de atenção dos EUA para a região.
Ambos, um democrata e uma republicana, afirmaram que vão cobrar o tema de Condoleezza Rice, na audiência de confirmação da nova secretária de Estado nesta semana.
Quem também escreveu que os EUA dão pouca atenção para a região, ontem, foi o correspondente do ‘New York Times’ no Rio, Larry Rohter, que começou assim a sua análise:
– O que será preciso para os Estados Unidos darem atenção à América Latina? O ressurgimento das guerrilhas antiamericanas?
Ele não menciona a Colômbia nem a tríplice fronteira e prefere dar o aviso:
– Enquanto isso, os latino-americanos têm buscado alternativas. Vários países agora dividem seu comércio quase igualmente entre os Estados Unidos, a União Européia e a Ásia, e o Grupo dos 20 liderado pelo Brasil questiona Washington em áreas que vão do livre comércio a patentes.
Para terminar, ‘a China é vista cada vez mais como uma carta a se jogar contra a hegemonia americana’.
Tanta atenção com a América Latina, ontem, vem no rastro de um relatório da CIA.
Divulgado no final da semana, segundo o ‘Miami Herald’ ele prevê que em 2020 os EUA continuarão a ser ‘o país mais importante em todas as dimensões de poder’, mas vão exercer ‘menos autoridade do que hoje por causa da maior influência da China, da Índia e possivelmente de outras nações como o Brasil e a Indonésia’.
‘O Santos Dumont’
Nada de AeroLula nem de Air Fome Zero, na piada de José Simão. Para a Globo, é outro o avião que aterrissou anteontem. Na terceira manchete do Jornal Nacional:
– Chega a Brasília o Santos Dumont, o novo avião presidencial.
O JN destacou coisas como ‘vai substituir o antigo sucatão’ ou ‘tem autonomia para ir de Brasília aos Estados Unidos ou à Europa sem escalas’ ou que é ‘a sétima aeronave a servir um presidente brasileiro’ ou:
– O Santos Dumont está preparado para receber um sistema antimíssil, que poderia ser instalado para viagens do presidente Lula a países em que o terrorismo é uma ameaça.
Ou:
– Pelo contrato, a empresa fabricante se compromete a investir no Brasil o valor gasto pelo governo para comprar o avião.
A Radiobrás não faria melhor.
Juros, juros, juros
Para o ‘Financial Times’, em sua agenda da semana, e para a Folha Online, na coluna Brasília Online, os próximos dias têm um único assunto, no Brasil: a decisão sobre os juros básicos, na reunião do comitê do Banco Central. Diz o ‘FT’:
– A expectativa é de aumento. A política, entretanto, tem sido controversa.
E citou o recente ataque feito pelo ministro Luiz Furlan, em entrevista.
Furlan não está sozinho, tem a seu lado o senador petista Aloizio Mercadante e o deputado e ex-ministro Delfim Netto, acrescenta a Folha Online:
– Na semana, o Copom tomará uma das decisões mais difíceis desses dois anos de administração Lula.
No Paraguai
À caça de notícias num dia em que não havia, os sites noticiosos brasileiros levaram às suas manchetes um enunciado inusitado, ontem à tarde:
– Paraguai prende três policiais acusados de matar brasileiros.
Foram dois os brasileiros mortos, não se sabe -segundo a imprensa paraguaia– se para roubar a carga que transportavam ou por serem todos de uma mesma quadrilha.
Rebelião
Segundo o espanhol ‘El País’ de ontem, o bispo d. Pedro Casaldáliga ‘se rebelou contra a decisão do Vaticano’ e não vai deixar São Félix do Araguaia, no Mato Grosso.’