Friday, 15 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Nelson de Sá

‘Lula não informou por aqui, mas Hugo Chávez saiu anunciando em seu programa -e a Globo News reproduziu- que o Brasil e a Venezuela vão assinar ainda hoje ‘20 acordos nas áreas de petróleo, de ciência e tecnologia, infra-estrutura, medicina e cultura’.

O canal de notícias não mencionou, mas o presidente da Venezuela incluiu também, entre as áreas com acordos a assinar, segundo a agência France Presse, ‘apoio militar’.

Afinal, completou o venezuelano em seu programa, é uma ‘aliança estratégica’.

Os dois são os maiores ‘ícones da esquerda latino-americana’, dizia o ‘Financial Times’ em sua apresentação do encontro. Mas eles também têm ‘grandes diferenças de estilo’.

É mais do que estilo. Lula, que ‘mantém relações muito melhores com Washington’, chegou ontem à Venezuela em meio a ameaças militares de Chávez aos EUA de George W. Bush e vice-versa.

No título de sábado, de uma longa reportagem do americano ‘Miami Herald’:

– Chávez se arma para resposta a ataque dos EUA.

Não se trata só de retórica. A Venezuela estaria ‘mudando sua doutrina militar para fazer dos EUA o inimigo número 1’ -e supostamente recorre agora às construções guerrilheiras do chinês Mao Zedong e do vietnamita Ho Chi Minh.

De Cuba, num discurso de seis horas, como se lia ontem no site do ‘New York Times’ e outros, Fidel Castro acrescentou lenha, dizendo que vai ‘responsabilizar os Estados Unidos se Chávez for morto’.

É o mesmo Chávez que, em seu programa de rádio e TV, saudou ‘o bom companheiro, bom amigo e lutador que é o presidente Lula’.

O ANJO

Cid Moreira, na abertura do Fantástico:

– Crime! O assassinato da missionária no Pará vira notícia internacional!

Nos jornais estrangeiros de ontem, foram pequenas notas, quando muito, a partir de despachos de agências, inclusive a católica Zenith. O ‘Washington Post’ deu na página 29 o registro de que uma ‘freira dos EUA’ foi morta na ‘floresta tropical amazônica’.

O londrino ‘Observer’, em sua nota, citou que ela atuava com ‘camponeses sem-terra’. No ‘New York Times’, o registro de agência foi enxertado no fim de nova reportagem de Larry Rohter -dizendo que, ‘para consternação dos ambientalistas’, o Brasil liberou o corte de árvores na Amazônia.

Equiparada a Chico Mendes pela ministra Marina Silva e a apresentadora Glória Maria, tratada como Anjo da Transamazônica em texto da agência AP em vários sites, a missionária Dorothy Stang não recebeu, pelo menos até ontem, uma cobertura de proporções comparáveis à do seringueiro, no exterior.

Mas não demorou, no Brasil, para virar personagem de disputas políticas anteriores à sua morte. O petista João Paulo Cunha dizia à tarde no Globo Online que Lula tem que ‘interromper as negociações’ com os madeireiros do Pará, afinal, ‘o crime é desagradável para o Brasil’. Dados como vilões, os fazendeiros paraenses reagiram com pelo menos quatro notas de entidades diferentes, segundo o site Consultor Jurídico, da federação de agricultura ao sindicato da indústria madeireira, todos contra ‘o ato de violência intolerável’.

Já a organização ambiental Greenpeace, em seu site mundial, deu em destaque:

– Freira é morta defendendo Amazônia. Governo do Estado do Pará falhou em protegê-la.

De sua parte, a ‘irmã mais próxima’ da religiosa disse ao Fantástico, nos EUA, que ‘a maior homenagem que as autoridades brasileiras podem prestar a Dorothy é conduzir uma investigação séria sobre quem está por trás do assassinato’.

Ou, agora, dos dois assassinatos. No destaque da Folha Online e do paraense ‘O Liberal’:

– Polícia encontra outro corpo na região.’

***

‘Serenamente’, copyright Folha de S. Paulo, 11/02/2005

‘No aniversário do PT, ontem, era preciso ao menos acenar com algum presente, à esquerda.

Afinal, diz o Jornal Nacional, houve ‘festa’ sim. O telejornal, de passagem, deu até a cena de José Genoino, Aloizio Mercadante e uns poucos cortando bolo ao som de ‘o povo/ unido/ jamais será vencido’.

Para o presente, quem surgiu foi o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, nas coberturas de Band e Globo:

– Se você olhar a perspectiva da economia para este ano, o Brasil não precisa de um empréstimo com as características que o Fundo Monetário fez no passado.

Na manchete da Folha Online:

– Palocci fala em dispensar novo acordo com FMI.

Ele fala, mas nada de garantir. Dele, na seqüência:

– Agora, existem instrumentos do Fundo que podem ser adaptados. Vale a pena o Brasil contar com um instrumento no próximo ano? Esse julgamento nós vamos fazer em março, serenamente.

O que ele saiu dizendo ontem, também ‘serenamente’, foi só um aperitivo, na festa que não houve.

O título do despacho da agência Dow Jones, ontem no site do ‘Wall Street Journal’, a partir das mesmas declarações do ministro da Fazenda:

– Brasil busca um pacto preventivo com o FMI, não um empréstimo.

‘Pacto’, no jogo de palavras, é diferente de ‘acordo’.

Em 18 anos

Para sorte do PT, a manchete de ontem nos telejornais foi, no enunciado da Band:

– Indústria tem melhor resultado em 18 anos.

Foi o mesmo por todo lado, do JN ao UOL e à Jovem Pan. E foi assim nos despachos que Bloomberg e AP distribuíram por sites de jornais americanos, europeus e outros.

Só a Dow Jones foi contida, concentrando-se no fato de que a produção industrial de dezembro cresceu 0,6% sobre novembro. Para um economista, ‘dentro das expectativas’.

Rugas

Dois textos sobre o aniversário do PT, de Juan Arias, correspondente do ‘El País’, e Raymond Colit, do ‘Financial Times’, ecoaram ontem na Folha Online, UOL, BBC Brasil.

Segundo o primeiro, ‘Lula prepara a sua perestroika’ em busca de ‘reforma e não revolução’. Já o ‘FT’ sublinhou que ‘as rachaduras estão aparecendo’ no PT, aos 25.

Fragilidade

Mas o PT tem sorte. A maior evidência de ‘racha’, a disputa entre Luiz Eduardo Greenhalgh e Virgílio Guimarães na Câmara, viveu um nó dramático no debate da CBN.

Guimarães, no destaque da Globo News, foi ‘duramente criticado’ por se aproximar de Garotinho. Até pelo terceiro candidato no programa, o pefelista José Carlos Aleluia:

– A minha candidatura tem a legitimidade da oposição. Greenhalgh tem a legitimidade do governo. As outras são avulsas e mostram o perigo da fragilidade do sistema político.

Corrida

Do ‘New York Times’ ao JN, o anúncio da Coréia do Norte ‘ao mundo’, de que tem bombas nucleares, estimulou manchetes que fazem lembrar a guerra fria. No ‘Washington Post’, ‘Coréia do Norte se declara uma potência nuclear’.

Antes mesmo do anúncio, o ‘NYT’ questionava em editorial de ontem o propósito anunciado pela administração Bush, de desenvolver ‘uma nova linha de armas nucleares’.

Para o jornal, os EUA deveriam buscar convencer Coréia do Norte e Irã de que tais armas não aumentam sua segurança -’e não dar um perverso exemplo contrário’.

Em campanha

Uma campanha subterrânea vem sendo feita pelo Brasil, dia após dia, pelo mundo.

Semanas atrás, o chanceler Celso Amorim tratou dela no francês ‘Le Figaro’. Logo depois, uma reportagem do americano ‘Miami Herald’ anunciou o apoio de Venezuela e Cuba. Aí veio o mexicano ‘El Financiero’ e falou do Brasil como um ‘favorito’. E ontem o ‘Valor’ anunciou, de Genebra, que a China e a Índia já ‘apóiam’.

É a eleição do novo presidente da OMC, a Organização Mundial do Comércio, em que diplomata Luiz Felipe Seixas Corrêa teria boas chances.

Dias dourados

O quadro não é tão bom para a âncora das exportações de soja, diz o ‘Financial Times’. O jornal anunciou já em seu título que os ‘Dias dourados acabaram na fronteira da soja no Brasil’, com fazendeiros ‘endividados’ e exportação em ‘colapso’.’

***

‘No Tejo Bar’, copyright Folha de S. Paulo, 11/02/2005

‘Do site do PT:

– O núcleo do PT de Lisboa, Portugal, promove uma festa para comemorar o aniversário de 25 anos do PT. Será no Tejo Bar, às 21h.

Deram até o endereço: beco do Vigário, 1.

A festa de hoje em Lisboa não terá similar nacional, como noticiavam ontem a Folha e ‘O Globo’. Para o presidente do PT, José Genoino, afetando suposta humildade, o momento exige ‘menos festa e muita reflexão’.

A festa ficou para o mês que vem, para evitar o aniversário quase simultâneo do escândalo Waldomiro Diniz -e também, como escreveu Eliane Cantanhêde na Folha Online, devido à ‘disputa entre petistas’ na Câmara dos Deputados.

O editor de América Latina do ‘Financial Times’, Richard Lapper, também destaca neste aniversário petista ‘os sinais de que a lendária disciplina interna está começando a se enfraquecer’ -e dá como exemplo a disputa entre os deputados.

Uma disputa que coincide com o inchaço petista, desde que chegou ao poder com Lula.

Segundo o Valor On Line, de 401 mil filiados logo após a posse do presidente petista, o partido saltou para 810 mil em setembro último.

Por sites e blogs, o que não falta é opinião sobre o que é esse PT, hoje.

De um lado, por exemplo, o E-agora, próximo dos tucanos, questionava ontem que uma barraca dos petistas em Olinda, durante o Carnaval, trazia em sua faixa a inscrição ‘PT – pela democracia e o socialismo’:

– A militância petista insiste em usar velhas fantasias sem ao menos reformá-las. Quem sabe no próximo Carnaval…

De outro lado, o Carta Maior, próximo dos próprios petistas e do Fórum Social Mundial, mandou um recado aos ‘quadros dirigentes do PT, para aqueles que ainda têm olhos para ver’, sobre Porto Alegre:

– O partido está deixando de ser uma referência política para a juventude.

No dizer do site noticioso, uma primeira festa de aniversário do partido, realizada durante o fórum, mais parecia ‘encontro do Lions Club’.

A PAZ

O Jornal Nacional ainda trazia em manchete que ‘os trios elétricos se despedem do Carnaval em Salvador’ quando o site Consultor Jurídico deu ontem a notícia que ironizou como ‘Cachimbo da paz’:

– Gil não responderá por apologia a uso de maconha.

Como ecoou pelos portais, o procurador-geral da República ‘mandou arquivar a representação’ que uma ONG havia feito contra o ministro da Cultura.

Nova identidade

E tome marketing. Segundo a CBN, o ministro do Turismo leva hoje a Lula ‘a nova identidade visual do Brasil’. Seria ‘um símbolo tão forte quanto o da Espanha, de Miró’.

Os bancos

O FMI, que agora participa até do Fórum Social, disse anteontem que a concentração e as margens praticadas pelos bancos no Brasil ‘sugerem possibilidade de forças não-competitivas estarem em ação’.

Ontem, os bancos responderam, segundo o Valor On Line, responsabilizando a tributação, ‘créditos direcionados’, em suma, ‘o governo’.

Pobre Brasil

Do ex-ministro Bresser-Pereira, em seu blog:

– O governo recebeu mais um elogio do exterior. Agora é o presidente do Citibank… É com esses elogios que essa gente nos coopta. Pobre Brasil.

Duas mulheres

O marqueteiro americano Dick Morris, que fez fama com a campanha de reeleição do democrata Bill Clinton mas é republicano, lançou ontem em sua coluna, em vários sites conservadores dos EUA:

– Para conter Hillary Clinton, convoquem Condi.

Com apoio imediato do blogueiro conservador Matt Drudge, lançou a secretária de Estado, Condoleezza Rice, ‘uma estrela que nasce’, como candidata a presidente em 2008.

Condi e o Haiti

Em textos do ‘Wall Street Journal’ ao ‘Miami Herald’, ontem, lá estava mais um elogio de Condoleezza Rice ao Brasil, sempre por conta do ‘esforço de paz’ no Haiti.

Mas por enquanto, no Haiti, nada vai além de palavras. Segundo o francês ‘Le Monde’, em reportagens de um enviado, o país caribenho ‘espera, depois de quase um ano, a ajuda internacional prometida’.

GARGANTA

O bloco de anotações de Bob Woodward, sobre o caso Watergate

Para quem gosta, a mídia americana vem especulando -outra vez- sobre a eventual divulgação da identidade de Garganta Profunda, fonte dos dois jornalistas do ‘Washington Post’ na série de reportagens que levou à queda do ex-presidente Richard Nixon.

Segundo John Dean, ex-conselheiro de Nixon e personagem do escândalo, num artigo para o ‘Los Angeles Times’, o repórter Bob Woodward já avisou à direção do ‘WP’ que a fonte está para morrer -e o então editor de Woodward no ‘WP’, Ben Bradlee, já teria escrito o obituário que acabaria com o suspense de três décadas.

Mas o próprio ‘Washington Post’ já tratou de dizer que não é bem assim. E, em texto sobre a abertura de seus arquivos sobre o caso, na Universidade do Texas, garantiu que todos os documentos referentes à fonte estão fechados num cofre, na capital americana.’



MERCADO EDITORIAL
Eduardo Ribeiro

‘Novas revistas’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 10/02/2005

‘Duas novas revistas desembarcam no mercado nos próximos dias, uma delas apostando na força de venda em bancas e outra na segmentação e circulação dirigida. A que vai brigar nas bancas é a Romano, título da Editora Escala voltada para o público masculino e que surge com a proposta de lançar um novo conceito para o que denomina homem moderno, aquele que respeita a mulher, que harmoniza suas relações profissionais com a vida familiar e com a qualidade de vida e não mais aquele que se identificava com o típico playboy ou yuppies de décadas anteriores. A revista dirigida é a Gestão Médica, da Ponto de Vista, que pretende fazer um profundo mergulho no mundo da medicina complementar, dominada por seguros e planos de saúde.

Romano será lançada no dia 25 de fevereiro curiosamente sob o comando de uma mulher, Roberta Palma, e Gestão Médica em março, editada por Alexandre Sammogini. Enquanto o título da Escala entra de imediato no circuito de bancas de jornais, Gestão Médica vai ter suas primeiras duas edições encartadas no principal título da Ponto de Vista, a revista Investidor Institucional, para só depois ganhar vida própria.

Poderosa sai de cartaz

Lançada em abril do ano passado, a revista Poderosa, da Editora Símbolo, foi descontinuada por tempo indeterminado. Como a equipe da revista era basicamente formada por colaboradores, a única que deixa a casa é a diretora de Redação Ângela Oliveira (Magrinha, como é conhecida), que já está trabalhando em seu próprio negócio. Ela montou a Central de Produção, onde pauta, produz, escreve e edita matérias sobre decoração, arquitetura, arte e artesanato cuja idéia é oferecer material de alta qualidade para revistas e jornais. Ela atende no 11-3801.3960 ou pelo e-mail angelaoliveira49@terra.com.br.

Negociações difíceis

Em São Paulo, prosseguem indefinidas as negociações que o Sindicato dos Jornalistas está fazendo com os sindicatos patronais de Jornais e Revistas da Capital e Rádio e Televisão. No primeiro caso há, ao menos, uma proposta – ruim, é verdade – mas há. No caso de Rádio e Tevê, no entanto, nem isso ocorre, o que está deixando os profissionais indignados e desmotivados, porém mobilizados, o que é um consolo.

Curiosamente, um dos setores sempre complicados – o dos patrões de jornais e revistas do Interior – fechou acordo ainda em dezembro, o mesmo acontecendo no segmento de assessoria de imprensa, que concordou com um reajuste de 9% na folha de pagamento.

Para quem não sabe, portanto, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo negocia todos os anos com quatro sindicatos patronais. Uma maratona e um teste para os nervos e o equilíbrio mental.

No caso dos Jornais e Revistas da Capital a diferença não é grande entre o que se pede (9,5%) e o que os patrões ofereceram (5,8%, equivalente à inflação medida pelo INPC). O Sindicato Patronal chegou a formular uma nova proposta, com um reajuste de 6,5% porém parcelados em duas vezes, a partir de 1º de março. Ao fazer as contas, os diretores do Sindicato dos Jornalistas perceberam que, anualizada, a proposta era pior que a versão anterior, fato que motivou uma indignação generalizada entre os participantes da reunião da última quinta-feira (3/2). Indignação e até uma tirada sarcástica, já que o reajuste em prestações foi apelidado de proposta Casas Bahia. Espera-se para esta quinta-feira (10/2) uma proposta melhor, pois aí as chances de um acordo serão grandes.

Na área de rádio e tevê, tudo faz crer que, sem acordo, o caminho será efetivamente o dissídio coletivo, que é decidido pela Justiça do Trabalho.

Quem tiver interesse em acompanhar de perto o passo-a-passo da negociação é só visitar o site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o www.sjsp.org.br .

Degustação de Fritz Utzeri

Fritz Utzeri oferece, durante o mês de fevereiro, uma degustação do seu jornal virtual Montbläat, sem custo. Os pedidos podem ser feitos pelo e-mail flordolavradio@uol.com.br. Quem quiser conhecer a publicação poderá avaliá-la e depois – se for do agrado – assiná-la por R$ 10 mensais. O Montbläat circula duas vezes por semana, focalizando os principais assuntos em pauta, analisados do ponto de vista do leitor. Se alguém não conhece o editor Fritz, ele é jornalista há 37 anos. Já foi diretor de redação do JB, editor nacional, correspondente internacional em Nova York e Paris, repórter especial e cobriu assuntos como o atentado ao Riocentro e os casos Rubens Paiva e Parasar, a queda de Isabel Peron e a revolução sandinista. Foi editor de rede do Jornal Nacional, na tevê Globo, e fez praticamente tudo o que se pode fazer em imprensa, a maioria do tempo no JB, onde chegou em 1968, nos áureos tempos do jornal.

No Rio de Janeiro

O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro realiza em março o seminário A crise da imprensa: ética, mercado e futuro da mídia. Ocorre durante quatro 4as.feiras, a começar no dia 9/3, no auditório da Firjan. Tem os patrocínios confirmados da Caixa, Eletrobrás e Telemar, com apoio da Firjan e Prefeitura do Rio.

Na Rede TV

Estréia no próximo dia 20/2 (domingo), pela RedeTV, às 17h (meia hora de duração) o programa Olhar Digital, focado em tecnologia. Será semanal, com produção da Actual Filmes, sob o comando do diretor geral Wharryson Lacerda (ex-Repórter Record). A apresentação é de Marisa Larc, com reportagens de Caíque Cardoso. Integram ainda a equipe o pauteiro Duda Teixeira, os editores de texto Celso Góes e Eduardo Sorrentino, as produtoras Simone Chahde e Camila Paoliello, os editores de imagem Arnolfo Bizari e Alexandre Moraes. As sugestões de pautas devem ser encaminhadas para o e-mail dudatv-pauta@actualfilmes.com.br .

Lançamento em São Paulo

Na próxima terça-feira, 15/2, Róbson Moreira (diretor de conteúdo da STV) e Jô Amado autografam Palavras (edição dos autores) no Sapori di Rosi, Espaço Cultural José Lewgoy (Av. Ipiranga, 200 – Edifício Copan). A obra é fruto de uma amizade de mais de 30 anos entre os dois autores e traz, na orelha, texto de outro amigo, Mouzar Benedito. A partir das 19h30.

Em Minas Gerais

O Sindicato dos Jornalistas pretende vender, integral ou parcialmente, um pacote de créditos para celular pós-pago da Telemig, no valor de R$ 10 mil. Os interessados podem procurar Luciana Silva no 31-3224.5011, e-mail gerencia@sjpmg.org.br .

Prêmio Nuevo Periodismo

Encerra-se no próximo dia 28 de fevereiro o prazo para as inscrições do Nuevo Periodismo, organizado anualmente pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano. Cada um dos cinco finalistas nas três categorias (Internet, Rádio e Tevê) ganhará uma viagem para a entrega do prêmio em Monterrey, no México, além de garantir um prêmio em dinheiro de U$ 5 mil. Os ganhadores levam para casa U$ 25 mil. Mais informações e inscrições no www.nuevoperiodismo.org .’



PRÊMIO ESTADÃO
O Estado de S. Paulo

‘Prêmio de Mídia já recebe inscrições’, copyright O Estado de S. Paulo, 14/02/2005

‘O jornal O Estado de S. Paulo começa hoje a receber as inscrições para o 8.º Prêmio de Mídia Estadão. As inscrições vão até o dia 8 de abril. Para facilitar a participação, poderão ser feitas pela internet, no site www.premiodemidiaestadao.com.br.

Nesta edição, a organização da premiação apresenta uma série de novidades aos profissionais e estudantes que participarão da disputa por um dos mais importantes prêmios nacionais de mídia.

Para os profissionais (dez categorias em disputa), o destaque é a ampliação das premiações, com as novas categorias: ‘Monografia de Mídia Revista’, ‘Monografia de Mídia Digital’ e ‘Case de Mídia Eletrônica’. Os autores dos trabalhos profissionais terão a oportunidade de conhecer o Media Lab do MIT – Massachusetts Institute of Technology -, em Boston (EUA).

As categorias ‘Monografia de Mídia Jornal’ e o ‘Case Destaque Estadão’ continuam sendo as de maior destaque, tendo como premiação a inscrição no Week of Workshops da Advertising Research Foundation (WOW-ARF), a realizar-se em Nova York (EUA), além da visita ao MIT.

Para os estudantes (cinco categorias em disputa), a novidade é o estabelecimento de um tema único para a categoria ‘Monografia de Mídia Jornal’. ‘O jornal e a conquista de jovens leitores’ é o tema que visa estimular a reflexão sobre a avaliação do papel dos jornais pelos estudantes de Comunicação.

O vencedor do ‘Talento de Mídia’ – melhor trabalho estudantil – também receberá uma viagem à Boston, para visita ao MIT.

Desde que foi criado, o prêmio tem procurado valorizar os profissinais de mídia – aqueles que, nas agências de publicidade, traçam as estratégias para uma comunicação mais eficaz das empresas e instituições com os consumidores e usuários. Também tem estimulado a reflexão sobre os meios de comunicação, valorizando tanto os meios impressos, como também rádio e internet.’