‘Um prisioneiro na base americana em Guantánamo, Cuba, reclamou que guardas desrespeitaram o Alcorão e, pelo menos num caso, jogaram no vaso sanitário uma cópia do livro sagrado dos muçulmanos, de acordo com um documento do FBI (polícia federal americana) de 2002, fornecido pelo governo à Associação Americana de Liberdades Civis, que o divulgou ontem.
O relatório reforça uma denúncia da revista ‘Newsweek’ de semanas atrás sobre profanação do Alcorão em Guantánamo, o que motivara violentos protestos em países muçulmanos, principalmente no Afeganistão, onde pelo menos 16 pessoas morreram. Pressionada pelo governo, a revista se retratara, considerando a reportagem equivocada.
O Pentágono afirmou ontem, porém, que o prisioneiro citado no documento retirou a a denúncia sobre desrespeito ao Alcorão ao ser interrogado este mês por militares.
– Voltamos a procurar o detento que fez a acusação e ele disse que aquilo não aconteceu – disse Lawrence Di Rita, porta-voz do Pentágono.’
INTERNET
Jornal do Brasil
‘FBI fecha site de pirataria ‘, copyright Jornal do Brasil, 27/05/05
‘Agentes do FBI, a polícia federal americana, fecharam ontem o site de troca de arquivos Elite Torrents (www.elitetorrents.org), que disponibilizava filmes, entre eles o último episódio de Star wars. Foi a primeira ação contra a troca de arquivos peer to peer (P2P), chamada de BitTorrent, tecnologia cada vez mais popular para trocar rapidamente músicas, games, programas e filmes.
A vingança dos sith estava disponível no site seis horas antes de estrear no cinema, quinta-feira passada. Em 24 horas, mais de 10 mil cópias foram trocadas entre os usuários. O site tem cerca de 133 mil membros.
A operação era dirigida aos chamados ‘primeiros provedores’, pessoas que jogam na rede material sujeito a direitos de propriedade.
– Ninguém envolvido com o roubo online de obras sujeitas ao direito de propriedade pode se esconder por trás da nova tecnologia – afirmou John Richter, assistente do procurador-geral do Departamento de Justiça dos EUA.
Segundo os investigadores, a operação foi realizada em coordenação com agentes federais de nove estados americanos (Arizona, Califórnia, Illinois, Kansas, Ohio, Pensilvânia, Texas, Virginia e Wisconsin).
Há seis meses, a associação que reúne os principais estúdios dos EUA seguiu os passos das gravadoras e começou a denunciar usuários por trocar filmes ilegalmente. As indústrias estão pressionando o Congresso americano para aprovar leis que limitem a pirataria na internet. (Efe)’