TECNOLOGIA
mercado digital
A semana passada foi agitada no mundo digital – e nem estou falando da Campus Party, maior evento relacionado à tecnologia do País, que começou segunda e termina hoje – e sim da súbita saída de dois nomes fortes da indústria eletrônica. Primeiro foi Steve Jobs, o pai da Apple, que pediu licença de saúde mais uma vez na segunda-feira, fazendo as ações de sua empresa caírem. E no fim da quinta-feira, o CEO do Google, Eric Schmidt, anunciou que deixaria o cargo que assumiu em 2001, deixando a vaga para um dos criadores do site, Larry Page.
As duas saídas não seriam motivo de alarde caso a área de atuação das duas empresas não fosse um mercado tão novo. Executivos vêm e vão de empresas, essa é a natureza desse tipo de cargo. Mas quando se fala do mercado de computadores e da internet as coisas não são tão certas assim – e o terreno movediço da indústria digital ainda não conhece cabeças aptas a pular de empresa para empresa.
A saída de Jobs é um ótimo exemplo. É a segunda vez que ele deixa o cargo por motivos de saúde. Mas, no início dos anos 1990, ele não saiu da Apple – e sim ‘foi saído’, como dizem. O conselho da empresa que criou simplesmente o demitiu. Sem emprego, Jobs foi bater na porta da novata Pixar, um estúdio de animação digital que estava tentando fazer seu primeiro longa-metragem. Ajudou o estúdio de John Lasseter a lançar o primeiro Toy Story e a se firmar como a principal grife no cinema de animação. Enquanto isso, sem Jobs, a Apple patinou tanto a ponto de ter de chamá-lo de volta para o cargo, no fim do século passado. Em casa, começou a pôr sua cabeça para funcionar e criou, na sequência, o iPod, a loja iTunes, o iPhone e o iPad. Seus sócios agradecem.
Outro executivo que saiu e não voltou foi Bill Gates, que fundou a Microsoft e a transformou em uma das empresas mais sólidas no mundo digital do século 20. Em 2006, ele anunciou que sairia da empresa para cuidar de sua fundação de caridade. Desde então, a Microsoft – sinônimo de computadores há até dez anos – foi perdendo a importância cada vez mais.
Qual é o problema? Esse mercado é muito novo e os executivos não se guiam por modelos de negócio estabelecidos. Quando entrevistei o escritor e articulista Bruce Sterling no fim do ano passado, conversamos sobre esse assunto. E ele disse que as empresas digitais ainda são muito presas ao culto à personalidade de seus criadores. ‘Se Steve Jobs morrer, a Apple morre com ele’, alfinetou.
Essas mesmas empresas sofrem com o fato de que seu negócio pode, em anos, deixar de existir. Vide o MySpace, que era o gigante das redes sociais até outro dia e está às vésperas de fechar suas portas. Não duvide se o destino de Google e do Facebook também for parecido. Na economia digital, tudo que parece sólido apenas parece sólido.
Lúcia Guimarães
Escravos de Jobs
Religiões não enfrentam problemas de continuidade. Deus, é claro, não tem sucessor. Mas, no monoteísmo corporativo da indústria americana, a mortalidade continua a desafiar a narrativa do rarefeito olimpo high tech.
O substituto de Job na Apple, Tim Cook, que gosta de esportesTim Cook, um sulista de fala macia e olhar de aço, já tocou a Apple em duas ausências de Steve Jobs, em 2004 e 2009. Desde que, no domingo passado, um e-mail de Jobs anunciou nova licença médica com as palavras ‘espero voltar’, Cook foi catapultado para uma berlinda que não afligiu a escalada de seu patrão para o olimpo.
Jobs não dá satisfações sobre sua saúde, um hábito questionado na imprensa econômica como falta de respeito com os acionistas da empresa de tecnologia mais valiosa do mundo. Sabemos que ele sobreviveu a um câncer no pâncreas e, mais recentemente, passou por um transplante de fígado. Sua figura esquálida, numa conferência no ano passado, provocou nova onda de rumores nos inúmeros sites dedicados a cobrir cada espirro ouvido na sede da Apple em Cupertino, Califórnia.
Jobs tomou Tim Cook da empresa Compaq, em 1998, quando a Apple vivia sob a nuvem da falência. Diz a lenda do Vale do Silício que Cook ganhou a confiança de Jobs ao sobreviver a uma entrevista com o estoicismo de um bem treinado membro do Al-Qaeda.
Tim Cook é filho de um empregado dos estaleiros do porto de Robertsdale, no Alabama. Ele estudou engenharia na Auburn University, a mesma escola frequentada por Jimmy Wales, o fundador da Wikipédia. Depois de concluir o necessário MBA, Cook abandonou o sul para uma década na IBM, onde construiu sua reputação estelar de gerente de operações. A Apple deve a ele uma revolução no processo de fabricação e distribuição de seus cobiçados Mac’s, iPod’s e iPhones. Mas o adjetivo ‘visionário’ continua colado a Steve Jobs, notório por se envolver nos menores detalhes do design.
Por ser avesso à visibilidade pública e a ocasiões sociais, é difícil imaginar Cook esbravejando e jogando charme, na mistura diabólica que faz Jobs arrancar concessões como o direito de vender o catálogo musical dos Beatles pelo Itunes.
Na semana passada, Cook disse que a concorrência ao iPad, em tabletes com o sistema Android, do Google, por enquanto é ‘vapor’, seguindo a linha triunfalista do temperamental Steve Jobs. Quem conviveu com Cook não acredita que ele vá se submeter à rotina de rock star do patrão. Coube ao diretor de marketing da Apple, Phil Schiller, substituir Jobs no papel de mestre de cerimônias no evento anual MacWorld de 2009. O gênio do design atrás de produtos como o MacBook, iPod e oiPad é o inglês Jonathan Ive.
Já se tornou clichê dizer que a Apple é uma religião e não há substituto à altura de Steve Jobs, uma frase repetida pelo próprio Tim Cook. A cobertura incessante da era digital é de uma tal voracidade que, numa empresa cuja mística e o preço da ação estão intimamente associados ao fundador e CEO, Cook tem pouca chance de ser observado apenas por seu talento gerencial ou sua criatividade.
Na sexta-feira, quando o executivo solteiro de 50 anos acordou mais cedo que a maioria de seus funcionários para fazer exercício – ele é descrito como um fanático do condicionamento físico, que cita o ciclista Lance Armstrong em reuniões -, o mundo online estava aceso com especulações sobre sua sexualidade, seguidas de comentários sobre a percepção da hipermanufaturada imagem da Apple. A companhia se apresenta como um estilo de vida. O consumidor ideal da Apple se imagina libertário, mas cede ao totalitarismo de sua linha de produtos que briga com outras tecnologias.
Como um dos cérebros das previsões de demanda de consumo da Apple, Tim Cook está pilotando uma companhia fadada a novos sucessos. Vêm aí o iPad 2 e o iPhone 5.
Pouco antes de Steve Jobs tirar sua nova licença médica, o jornalista financeiro James B. Stewart perguntou se os melhores dias da empresa já estão no passado. Um confesso Applecêntrico, Stewart desconfia que a Apple não tenha novos territórios a conquistar.
Um dos desafios que Tim Cook enfrenta é convencer adeptos como Stewart de que o sucesso da Apple vai ter alforria do mítico Steve Jobs.
TELEVISÃO
Vitrine de luxo
Há uma responsabilidade maior em criar o figurino de uma novela que se passa no mundo da moda, e foi desafio suficiente para fazer tremer nas bases a experiente Marília Carneiro, quando foi chamada pelo diretor Jorge Fernando para trabalhar no remake Ti-Ti-Ti. ‘Precisamos ter a maior seriedade, porque está todo mundo de olho, ainda mais agora na época das semanas de moda. Não seria dar satisfações só ao público de novela, mas também ao mundo da moda, explica ela, que recebeu o Estado na sala do ateliê de figurinos da novela, no Projac. ‘Eu pensava: ‘Gente, agradar ao público sei, mas será que vou conseguir agradar a esse público especializado?’ Acho que agradei, né?’
Já seria trabalho suficiente estampar a personalidade de gente elegante como Susana (Malu Mader), Stela (Mila Moreira) e Luísa (Guilhermina Guinle) nas roupas de cena. Mas, além disso, a equipe de Marília tem de criar a obra cheia de personalidade dos ruidosos estilistas da trama de Maria Adelaide Amaral. No começo da novela, eram Victor Valentim (Murilo Benício) e Jacques Leclair (Alexandre Borges) mas, agora, Jaqueline (Cláudia Raia) também deu para montar seus desfiles – até uma coleção para a grife da ordem das Pecadoras Redimidas, por onde fez passagem relâmpago, ela inventou.
Garimpo. Na hora de criar a passarela cenográfica de Ti-Ti-Ti, a equipe de Marília, que tem dez profissionais, recorre a diversas fontes. No desfile da grife de Jaqueline, que começa a ir ao ar amanhã, os modelos são da marca carioca Martu e foram criados pela estilista Marta Macedo em conjunto com a consultora de moda da novela, Elisa Conde. ‘A própria Cláudia (Raia) tem muita coisa dessa loja, então eu quis fazer algo mais com a cara dela’, detalha Marília.
O estilo de Victor Valentim, que começou com referências explícitas à moda dos anos 50 e evoluiu para uma espécie de neobarroco, leva duas assinaturas – Maria Bonita Extra e Samuel Cirnanski. ‘Aquele primeiro desfile, do começo, era uma coisa Dior e tafetá e trabalhamos com a (grife carioca) Maria Bonita. Tudo foi feito especialmente para a novela’, conta a figurinista. E o que Marília chama de ‘evolução suprema’ do trabalho de Valentim é, sem tirar nem pôr, obra do estilista paulistano Samuel Cirnansky. ‘A gente viu uma roupa dele na internet e eu falei: ‘É isso que a gente precisa.’ Ele me levou no acervo dele e eu fui só catando.’
Bem menos talentoso do que imagina, Jacques Leclair não teve ajuda de nenhuma grife especial para montar sua coleção. Fadado ao fracasso, o desfile do estilista canastrão foi composto de peças garimpadas no acervo da Globo. ‘Não ia pedir emprestado de alguma grife e botar em cena para levar vaia… Foi um trabalho difícil, porque você não sabe como mostrar o que é feio e o que não é feio em moda. Porque tem uma hora que você diz: ‘Ah, é maluquice de moda’, pondera Marília.
A figurinista diz ainda que não viu a novela original que Cassiano Gabus Mendes escreveu em 1985 e que, agora, não quis ver para evitar a influência. A comparação com da moda da Ti-Ti-Ti de hoje com a moda da Ti-Ti-Ti de 85 quem faz é a figurinista Lúcia Daddario, que divide esse trabalho com Marília e também esteve na equipe da novela original. ‘O figurino de agora não tem nada a ver com o da Ti-Ti-Ti de 1985, que é uma novela que ficou com uma moda muito datada pela ombreira, cintura alta e calça bag’, anota.
Fábrica. ‘Pode pôr aí: bar-ba-ri-da-de!’, diverte-se Marília quando provocada a calcular quantos looks foram montados para os 130 personagens da novela. Para se ter uma ideia, só Jaqueline, a personagem mais exuberante em cena, já vestiu mais de 140 modelos. Valentim, por sua vez, tem oito modelitos de toureiro no guarda-roupa e até a boneca Susi, para quem a ‘titia’ Cecília (Regina Braga) cria vestidos incríveis e tem acervo respeitável, com cerca de 40 vestidos.
Quem acompanha a trama, sabe que é dos vestidos feitos por Cecília para suas bonecas que saem os modelos assinados por Valentim. Responsável pelo guarda-roupa da boneca, a figurinista Lúcia Daddario explica que o trabalho real tem caminho inverso ao da ficção. ‘Normalmente, a Marília vem com a roupa que será usada em cena, e eu parto dela para a escala da boneca. Primeiro nasce o vestidão, depois o vestidinho.’
Thaís Pinheiro
Da biblioteca para os estúdios
Se compor o figurino de uma trama contemporânea já exige muito trabalho, imagine a situação dos figurinistas que têm de compor as roupas de um tempo do qual não existe foto ou imagens de referência. Esse foi o desafio mais recente de Edson Galvão, figurinista da Record que comandou a caracterização dos personagens da minissérie Sansão e Dalila.
‘A gente baseou a pesquisa principalmente em leitura bíblica. O que existe de mais histórico para poder buscar referências é isso. Esse trabalho é longo, ficamos uns três meses pesquisando, desenvolvendo tecelagem, tingimento, fazendo paleta de cor, desenvolvendo tecido para cada personagem’, conta Galvão, que também vestiu Os Mutantes.
Para ele, em montagens de época, as roupas são fundamentais não só para contar a história, mas para que o ator ‘encontre’ o seu papel. ‘Muitos atores, colocam a roupa do figurino e encontram o personagem naquele momento. No caso das joias, por exemplo, fomos fiel ao que era usado na época. Elas eram pesadas, justamente para que as atrizes sentissem aquele peso’, explica.
Embora exista uma preocupação em retratar aquele período com o maior realismo possível, é preciso também adaptar tal momento ao que público espera ver na televisão. ‘O telespectador não quer ver nada muito sujo na tela, nada muito grosseiro, então temos uma certa liberdade poética. Temos de transformar o que é bruto em algo que fique belo para as pessoas gostarem’, admite o figurinista.
Há de se pensar também na praticidade das peças, mas sem perder as características que as deixam tão próximas do real. Os tecidos, por exemplo, passaram pelo mesmo processo de tingimento que era usado na época: para conseguir tons de verde, a equipe usa folha de eucalipto, para chegar ao bege podem ser usados chá mate ou cascas de cebola. O truque é também usar pigmentos artificias para as roupas não desbotarem ao longo da trama.
‘Muitas peças foram construídas no corpo dos atores, porque usava-se muitas amarrações e pouca costura. Mas a gente, mesmo assim, tem de fazer com que as roupas sejam práticas, porque não dá para ficar três horas por dia vestindo o ator’, explica Galvão.
Na época da ditadura. Já no caso da figurinista do SBT Cris Rose, o processo de pesquisa se baseou nos anos 1960 e 1970. Ela trabalha nos figurinos da novela Amor e Revolução, trama de Tiago Santiago, que começou a ser gravada este mês e deve estrear entre março e abril. Como a história se passa no início do regime militar brasileiro, Cris foi atrás dos registros da época para compor todos os detalhes dos personagens.
‘A gente precisa entender como é a sociedade daquela época, o contexto histórico. Consultamos, por exemplo, o Regulamento de Uniformes do Exército, para saber as mudanças que aconteceram nas fardas ao longo dos anos’, conta. ‘A roupa fala e ajuda a contar um pouco da história. Ela é como uma máscara social’, defende Cris Rose.
E o que seria do cinema, do teatro e da TV sem os figurinos? Certamente, as histórias teriam menos charme…
Patrícia Villalba
‘Falo mais do que deveria’
Lucas Mendes nem imaginava, mas eis que o seu Manhattan Connection, há 17 anos no GNT, era o programa de audiência mais masculina do canal que, ao longo dos anos, foi ficando cada vez mais feminino. A informação, conta ele ao Estado, apareceu numa pesquisa que lhe foi repassada pela diretora do GNT, Letícia Muhana, pouco antes da notícia fatídica. ‘Só soube disso no dia em que ela me falou que estávamos sendo despejados do GNT’, diz ele que, recuperado do susto ao saber que o programa migraria para a GloboNews, está certo de que a mudança será para melhor.
A troca do Manhattan Connection é a primeira de uma série de mudanças que o GNT fará em sua grade neste ano, especialmente a partir de março – o canal promete estrear 20 produções nacionais originais em 2011. A GloboNews, por sua vez, também se repaginou no final do ano passado e, por isso, esse pareceu um momento mais do que conveniente para receber Lucas Mendes e seus companheiros de bancada. A ideia é que, no canal de notícias, inserido num contexto mais apropriado, o Manhattan Connection encontre seu público de maneira mais natural.
No ar desde 1993, o programa de debates sobre política, economia e cultura é a atração brasileira no ar por mais tempo na TV paga. Na GloboNews, acompanhado dos mesmos Caio Blinder, Ricardo Amorim, Diogo Mainardi e Pedro Andrade, Lucas Mendes estreia hoje, no mesmo horário de sempre, às 23 horas. E direto de Nova York, claro. De lá, o jornalista conversou com o Estado sobre a mudança e os rumos do programa.
A mudança de emissora vai trazer também alguma mudança na forma ou no conteúdo do Manhattan Connection?
Não vai haver uma mudança na forma, mas o conteúdo será um pouco mais jornalístico e os assuntos serão explicados com mais detalhes e mais contexto.
Nestes 17 anos de programa, o Brasil parece ter mudado muito para quem o vê daí de Nova York?
O Brasil mudou muito desde Fernando Henrique Cardoso, uma mudança para melhor. O Lula colheu muito bem o que tinha sido plantado e acho que não houve outro período na nossa história de um Brasil tão admirado e bem tratado pela imprensa. É claro que há reservas. Ainda temos um pé grande no terceiro mundo, como mostraram essas enchentes e mortes no Rio, São Paulo e Minas. Choveu muito mais na Austrália, por exemplo, mas o número de mortes por lá não chegou a 40. Mas hoje há mais ênfase no Brasil campeão de exportações de matérias-primas, agropecuária, aviões… E no Brasil do Eike Batista.
Pelo que ouvi dizer, na saída do programa da grade do GNT foi levado em consideração o fato de o Manhattan Connection ter um público mais masculino – e o GNT ser considerado, cada vez mais, um canal feminino. Você compartilha dessa opinião, acha que o público do programa é mesmo mais masculino?
Não sei qual foi a negociação de bastidores, mas é mais ou menos isso, e tenho a impressão que a ida para a GloboNews dependeu muito da ação do Carlos Schroder e do Ali Kamel (diretores de jornalismo da Globo). Eu fiquei sabendo desta pesquisa sobre nossa audiência masculina pela Letícia Muhana, diretora do canal, só no dia em que ela me contou que estávamos sendo despejados do GNT. Primeiro ela deu a notícia ruim. E, uma hora antes, eu tinha voltado de viagem da Europa e a Angélica (Vieira, a famosa produtora do programa) me contou que a (agência) Reuters, onde funcionava nosso estúdio, estava fechando as operações para equipes estrangeiras. Foram dois choques em menos de uma hora. E, no final, tudo pode não só dar certo, mas até ir para melhor. Como dizia o Fernando Sabino, se não acabou bem é porque ainda não acabou.
Depois de tanto tempo à frente de um programa que propõe uma reflexão a partir da exposição das opiniões de seus debatedores, você acha que ficou mais fácil emitir sua própria opinião?
Meu papel é tirar o máximo e o melhor dos participantes e contribuir só com informações de apoio. Mas acabo falando mais do que deveria.
Na era do politicamente correto ficou mais difícil se posicionar?
Um dos prazeres de fazer o Connection é fugir do politicamente correto.
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Folha de S. Paulo – Domingo