Reali Júnior

‘O presidente da Comissão Européia (CE), José Manuel Durão Barroso, não participará do grande debate sobre a Europa organizado pelo principal canal da televisão pública francesa, France 2, previsto para o dia 21. Convidado, Durão Barroso chegou a confirmar sua presença, mas a direção da emissora voltou atrás anulando o convite, por pressão do Palácio do Eliseu e do próprio presidente da república, Jacques Chirac, que teria ‘ aconselhado’ o diretor da televisão a anular o convite formulado.

O que inicialmente parecia um problema ético da emissora está se transformando numa polêmica política com o veto de Chirac. Em compensação, o presidente francês anunciou a própria participação na campanha pela aprovação do texto, prometendo comparecer a um programa na emissora concorrente, a TF1, quinta feira. Sua participação, que terá a duração de duas horas, será pedagógica. Ele vai procurar explicar a necessidade de uma Constituição para a Europa e tentar inverter a tendência desfavorável nesse momento.

Todas as pesquisas indicam que hoje venceriam os que defendem a rejeição do texto, com o ‘não’ à Constituição ficando com 53% a 55% dos votos. As conseqências políticas seriam imediatas, a começar pela muito provável demissão do primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin, que assumiu a chefia da campanha pelo ‘sim’. Na oposição, o sacrificado seria o primeiro-secretário dos socialistas, François Holande, fortemente empenhado no mesmo combate.

Tudo começou quando o conservador presidente da Comissão Européia (órgão executivo da União Européia, UE) passou a defender a Diretiva Bolkestein, por meio da qual a UE abriria as portas a uma política ultraliberal na área de serviços.

Países como França, Alemanha e Espanha manifestaram total hostilidade à diretiva, a ponto de o Conselho de Ministros da UE, reunido em Bruxelas na semana passada, decidir introduzir uma série de modificações nessa diretiva, esvaziando-a quase inteiramente de todo seu conteúdo e fragilizando a posição do presidente da CE.

A diretiva foi derrotada, mas tarde demais, pois o mal já havia sido feito, isto é, o convite havia sido cancelado pela direção da emissora . Esse caso põe em dúvida a utilidade de certos instrumentos existentes para garantir o equilibrio da informação no país, entre eles o Conselho Superior do Audiovisual, normalmente um recurso para solucionar a pendência. Isso seria inutil, porque é o presidente da república quem nomeia os nove membros do conselho.

Durão Barroso, em lugar de protestar está procurando pôr panos quentes, dizendo que não pretende interferir num problema político interno da França compreende a decisão da direção da emissora estatal. Ainda ontem, Durão Barroso chegara a afirmar que a UE não poderá avançar sem a presença da França. Basta que um único Estado vote ‘não’ para que o texto constitucional europeu não entre em vigor.’

‘A rede de televisão pública britânica BBC se desculpou nesta sexta-feira com a Fundação Bob Marley por pedir uma entrevista com o cantor jamaicano, 24 anos depois de sua morte.

A BBC admitiu se sentir ‘muito envergonhada’ pela mensagem que enviou por e-mail à Fundação que leva o nome do legendário músico jamaicano, que morreu em 1981 por causa de um câncer contra o qual lutou durante quatro anos.

A rede britânica está preparando um documentário baseado no êxito de uma de suas canções mais conhecidas, ‘No Woman No Cry’, com a qual o músico alcançou um êxito mundial.

No e-mail, a BBC convidava Marley a passar ‘um ou dois dias’ com os encarregados do documentário, que a rede decidiu rodar depois do êxito de ‘The Story Of Bohemian Rhapsody’, filme que leva o nome de uma famosa canção da banda de rock ‘Queen’.

‘Estamos muito envergonhados porque não nos demos conta que a carta a Fundação Marley não levava em conta que o senhor Marley nos deixou há muito tempo’, escreve a BBC em seu comunicado de desculpa.

A rede britânica também assinala que a Fundação levou este erro com ‘bom humor’.

Em fevereiro passado, milhares de seguidores do legendário músico se reuniram na capital etíope, Adis Abeba, em um show em tributo pelo que teria sido o 60º aniversário do cantor, que morreu aos 36 anos.’

‘A rede de televisão pública britânica BBC se desculpou nesta sexta-feira com a Fundação Bob Marley por pedir uma entrevista com o cantor jamaicano, 24 anos depois de sua morte.

A BBC admitiu se sentir ‘muito envergonhada’ pela mensagem que enviou por e-mail à Fundação que leva o nome do legendário músico jamaicano, que morreu em 1981 por causa de um câncer contra o qual lutou durante quatro anos.

A rede britânica está preparando um documentário baseado no êxito de uma de suas canções mais conhecidas, ‘No Woman No Cry’, com a qual o músico alcançou um êxito mundial.

No e-mail, a BBC convidava Marley a passar ‘um ou dois dias’ com os encarregados do documentário, que a rede decidiu rodar depois do êxito de ‘The Story Of Bohemian Rhapsody’, filme que leva o nome de uma famosa canção da banda de rock ‘Queen’.

‘Estamos muito envergonhados porque não percebemos que a carta à Fundação Marley não levava em conta que o senhor Marley nos deixou há muito tempo’, escreve a BBC em seu comunicado de desculpa.

A rede britânica também assinala que a Fundação levou este erro com ‘bom humor’.

Em fevereiro passado, milhares de seguidores do legendário músico se reuniram na capital etíope, Adis Abeba, em um show em tributo pelo que teria sido o 60º aniversário do cantor, que morreu aos 36 anos.’