Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Terra Magazine

CHIQUINHO
Márcio Alemão

O Conde voltou, 15/9

‘Que delícia saber que ele está mais uma vez entre nós. Muito fofo, cheio de saude, de botox e com um novo amor. Chiquinho Scarpa está de volta à cena, ao jet set nacional e quiçá internacional – taí o Conrad de Punta del Este sempre disposto a abrir suas portas para essa gente que faz a maior diferença nesse nosso Brasil, sil, sil.

Sua triunfal rentrée, pelo menos para mim, aconteceu em grande estilo, no Super Pop de Luciana Gimenez.

Demorei para entender o que estava acontecendo.

Uma turma de algum batalhão da polícia fazia demonstrações de Aikidô, com arma, inclusive. Preferia quando levavam um cão pastor alemão que atacava o ‘bandido’ todo protegido por roupas acolchoadas. E entre a turma da polícia parecia haver um mascote. Um gorduchinho todo animadinho em aplicar golpes e a pedir que o mestre fizesse ‘aquele da energia’, ‘aquele da arma’.

Demorou para cair a ficha e quando caiu meu queixo veio junto. Era ele, o último grande playboy.

Não fiquei até o final de sua aparição para tentar entender a relação dele com a polícia. Que está a praticar o tal do Aikidô, entendi. Senti-me satisfeito em saber isso. A monarquia sempre foi muito complexa para mim. Com a saida dos amigos do Capitão Nascimento, do Padilha, do Steven Segal, entrou a Condessa Rosemari.

E numa jogada de edição muito bem bolada, ficamos vendo uma entrevista feita com o casal, não sei se dias antes ou horas antes e a entrevista ao vivo com Luciana, que acabava aproveitando algumas respostas para esticar, perdão, aprofundar o assunto. Na verdade isso ajuda a Luciana, que por vezes se atrapalha com a pauta muito extensa do programa.

O que dizer da moça e o do nosso último playboy? Nada. Nada que tenha um mínimo de serventia.

Ainda sobre humor, um dado que ninguém comenta: Casseta & Planeta tem dado 29 pontos de audiência, em média. A do CQC não passa de 3 pontos. A fonte de consulta é o IBOPE.

Sempre sobre humor, não consigo achar muita graça em Tina Fey, a criadora e protagonista do 30th Rock. E o programa recebeu dezenas de indicações para o Emmy. Tina escrevia e atuava também no Saturday Night Live. Seria por conta do excesso de regionalismo, ‘americanismo’, que não consigo mais, há muito anos, rir de nada que passa nesse programa?

Difícil entender. E eu, para evitar discussões deveras aborrecidas, ando repetindo para quem faz perguntas sobre o assunto: humor não se discute.’

 

 

 

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