Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Twitter cresce, mas tem taxa de fidelidade baixa

Leia abaixo a seleção de quarta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Quarta-feira, 6 de maio de 2009


 


INTERNET
Daniela Arrais


Twitter cresce, mas não retém usuários


‘Não se fala em outra coisa além do Twitter. Certo? Depende. Se você faz parte do grupo de aficionados por internet, o microblog é mesmo um sucesso. Mas pesquisas mostram que, pelo menos por enquanto, o falatório em relação à ferramenta não é capaz de manter seus usuários ativos.


A Nielsen Online divulgou na semana passada pesquisa que mostra que mais de 60% dos usuários param de usar o serviço um mês depois de se cadastrarem nele. Em outras palavras, o índice de retenção de audiência, ou a porcentagem de usuários em um certo mês que voltam no mês seguinte, está atualmente em 40%, afirmou David Martin, vice-presidente de pesquisas da Nielsen Online.


‘O Twitter tem obtido um bom desempenho nos últimos meses, mas não será capaz de sustentar seu crescimento meteórico sem estabelecer um alto nível de fidelidade por parte dos usuários’, disse. Segundo a Nielsen, quando surgiram, Facebook e MySpace tinham o dobro da retenção alcançada pelo Twitter, e hoje essa taxa está em torno de 70%.


No entanto, a taxa de retenção foi questionada, pois não contabiliza acessos móveis.


Análises


O Brasil é o sétimo país que mais visita o Twitter.. Segundo a comScore, 413 mil usuários de internet visitaram o site em março via computador. A quantidade de usuários deixa o Brasil na frente de países como França, Espanha e Índia.


Nos últimos quatro meses, o número de visitas ao Twitter no mundo mais que quadruplicou -passando de 4,3 milhões para 19,1 milhões de visitas, entre dezembro e março.


‘O crescimento se deve ao boca a boca. Todo mundo está falando do Twitter, está curioso. É uma nova tecnologia, uma inovação em termos de comunicação e interação’, afirma Alex Banks, diretor da comScore para a América Latina.


Diferentemente do que costuma acontecer com novas tecnologias, que ganham o entusiasmo de ‘early adopters’ (tipicamente menores de 25 anos que adotam uma nova tecnologia com mais rapidez), no Twitter são os maiores de 25 anos que movem o crescimento da audiência, afirma Banks.


Para Heather Dougherty, analista da Hitwise, a atenção da mídia ajuda o site a crescer.


‘Uma das vantagens do serviço é a facilidade de alcançar uma audiência que cresce rapidamente e ser capaz de juntar um grupo de seguidores que respeita o que você tem a dizer.’


Entre os principais problemas, a analista aponta a criação de contas falsas e a tentativa de usar o site como ferramenta de marketing para quem não está interessado.’


 


 


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Celebridades ajudam a impulsionar audiência do site


‘A apresentadora Oprah Winfrey (twitter.com/Oprah) se sentiu em pleno século 21 quando entrou no Twitter. E viu o poder da ferramenta quando começou a ser seguida por milhares de usuários.


De acordo com a Hitwise, um dia depois que a apresentadora entrou no microblog, 37% de todas as visitas eram de novos usuários -até o fechamento desta edição, ela era seguida por cerca de 825 mil pessoas.


O ator Ashton Kutcher (twitter.com/aplusk) ultrapassou 1 milhão de seguidores depois de propor um desafio de superar a CNN (twitter.com/cnnbrk), que conta com mais de 1,3 milhão de seguidores. O ator, casado com a atriz Demi Moore, conseguiu: tem cerca de 1,6 milhão de seguidores.


Para provar que entraram no Twitter antes dos famosos, usuários criaram as páginas Here Before Oprah (herebeforeoprah.com) e Here Before Aplusk (herebeforeaplusk.com). Digite seu nome de usuário e dê Enter para ver se também faz parte do time.


‘Nos EUA, a ferramenta tem crescido bastante porque artistas e celebridades começaram a dizer que a utilizam’, afirma José Calazans, do Ibope/Nielsen Online. Ele diz que quem tem afinidade com um artista procura a ferramenta por interesse no próprio artista, e não no site.


Antes, as celebridades tinham um MySpace ou algum outro canal em que se comunicavam com os fãs, afirma Alex Banks, da comScore. ‘O Twitter permite mais informações menos profissionais, mais diretas. É mais íntimo e informal, como se fosse um SMS, o que torna mais fácil a comunicação com os fãs.’


O Celebrity Tweet (www.celebritytweet.com) reúne perfis de famosos -do rapper 50 Cent, da cantora Björk, do presidente dos EUA, Barack Obama, do cineasta David Lynch, entre outros.


No Brasil, personalidades também começam a aderir ao microblog. O escritor Paulo Coelho (twitter.com/paulocoelho) usa a ferramenta para contar sobre viagens e interagir com seguidores.


O técnico do Corinthians, Mano Menezes (twitter.com/manomenezes), fala de treinos e faz até promoções.


O cantor Léo Jaime (twitter.com/leojaime) posta músicas e pergunta, por exemplo, se é falta de educação ser seguido por muita gente e não seguir muitos de volta.’


 


 


Claire Cain Miller, New York Times


Serviço permite seguir o estado de ânimo do mundo digital


‘A primeira reação que se tem com o Twitter é a de perplexidade. Por que as pessoas iriam querer ler pequenas mensagens sobre o que alguém comeu no café da manhã?


O Twitter liberta o escritor de diário que há em seus milhões de usuários. Individualmente, muitos desses ‘tweets’ parecem uma futilidade. Mas analisada coletivamente, a transmissão ao vivo de mensagens é capaz de transformar o Twitter em uma ferramenta surpreendentemente útil para resolver problemas e oferecer informações sobre o estado de ânimo do mundo digital.


Por meio da entrada no cérebro coletivo do mundo, pesquisadores de todos os tipos têm percebido que as conversas reais podem oferecer uma visão panorâmica sobre a opinião pública. Empresas como a Starbucks, a Whole Foods e a Dell são capazes de ver o que seus clientes estão pensando enquanto usam um produto.. No entanto, para o Twitter tornar-se verdadeiramente útil como uma ferramenta de pesquisa, mais pessoas terão de começar a usá-lo -o que permitiria a acadêmicos e cientistas monitorar epidemias.


Para continuar a crescer, o Twitter precisa também obter um faturamento significativo. Evan Williams, um dos criadores do site, vê sinais de que seu serviço começou a encontrar uma audiência mais preocupada com utilizar de fato o serviço. Ele cita as pessoas que usaram o site a fim de encontrar gasolina durante um período de desabastecimento. ‘Tratava-se de algo muito distante de se compartilhar o que você havia comido no café da manhã -mesmo assim o Twitter só funciona porque ele é o mesmo lugar em que as pessoas conversam a respeito do café da manhã’, disse ele.


Tradução de FABIANO FLEURY DE SOUZA CAMPOS’


 


 


Burburinho: gripe suína rende 10 mil ‘tweets’ por hora


‘A gripe suína toma conta do noticiário e, também, das redes sociais. A Nielsen Online aponta que o burburinho sobre o assunto teve uma ascensão meteórica em blogs e, também, no Twitter. No começo da semana passada, o assunto chegou a ser postado em uma intensidade de mais de 10 mil ‘tweets’ por hora.’


 


 


Empresa paga US$ 60 mil para blogueiro beber e ‘twittar’


‘Se você é entusiasta de vinhos e de novas tecnologias, é um ótimo candidato para uma vaga de emprego na Murphy-Goode Winery, na Califórnia. A empresa afirmou que pagará US$ 10 mil por mês, por seis meses, para um fanático por vinho ‘twittar’, escrever em blog e trabalhar com fotos e vídeos para a companhia, segundo o ‘San Francisco Chronicle’. Para recepcionar os convidados, a empresa fez um evento que reuniu entusiastas de todo o país -o processo seletivo demora dois meses. A oportunidade de trabalhar com isso seria um sonho transformado em realidade, afirmou Hardy Wallace à Fox News. ‘Tenho um entusiasmo inacreditável e adoro compartilhar minhas paixões’, disse.’


 


 


Gustavo Villas Boas


Microblog é alvo constante de ataques


‘Ops, eles conseguiram de novo. O refrão, livremente adaptado de uma das mais famosas músicas de Britney Spears, serve para a atual relação entre o Twitter e os hackers.


Na última sexta-feira, dez perfis do site foram visualizados durante um ‘acesso não-autorizado, de acordo com o blog do site. Um hacker francês se identificou como responsável pelo ataque.


Biz Stone, um dos fundadores do microblog, disse que o invasor teve acesso a informações como e-mail ou telefone associados às contas.


A conta de Britney, um dos alvos, já havia sido invadida. Barack Obama, supostamente, também foi vítima.


O invasor disse ter conseguido acesso à conta de um administrador do Twitter -e dos usuários- sem usar código de programação.


O suposto criminoso afirmou ter alterado a senha de um dos administradores do site depois de conseguir entrar em sua conta de e-mail adivinhando a resposta da pergunta secreta.


Dois dias antes do problema, um dos administradores, Jason Goldman, afirmou, em uma mensagem no próprio Twitter, ter tido sua conta de correio eletrônico invadida.


O problema de quatro dias atrás, por envolver famosos e administradores do site, é um exemplo magnificado das ameaças do Twitter.


‘Os sites da web 2.0, em geral, pelo dinamismo, pela quantidade de gente acessando o tempo todo e fazendo modificações, publicando links, são muito suscetíveis a ficar contaminados’, diz Fernando Fontão, gerente de engenharia da Websense, empresa especialista em segurança corporativa.


Para ele, desconfiar dos endereços recebidos é a melhor forma de se proteger na rede. ‘Mas o internauta é curioso. Se chegou um link, ele quer ler’, diz Fontão.


No Twitter, essa curiosidade é muito explorada. O pior é que não são só os sites externos que estão comprometidos.


‘O grande vilão do Twitter, que é um sistema de troca de links, é o phishing -dá para mandar uma mensagem para um desconhecido com o endereço de um site malicioso’, diz Paulo Prado, gerente de marketing de produtos para a América Latina da Symantec, que produz o antivírus Norton.


Outro problema do serviço é o roubo de identidade. Abundam programas que pedem os dados de identificação no Twitter para mudar a forma de interagir com o site, por exemplo, permitindo agendar postagens. ‘Você fica refém da reputação de um terceiro -dar a senha a ele deve ser evitado’, diz Prado.


Um exemplo desse tipo de ameaça: no começo do ano, um serviço que pedia a senha do Twitter foi vendido a terceiros, com os dados, apenas um dia depois de lançado -indício da falta de credibilidade.


Para piorar, uma ferramenta autenticadora para esse tipo de serviço, que o Twitter estuda adotar, teve uma vulnerabilidade descoberta no mês passado e precisou ser desligada para não comprometer a segurança.


Leia mais em www.folha.com.br/circuitointegrado’


 


 


Rafael Capanema


Veja notícias em linha do tempo


‘Uma forma diferente de visualizar notícias e uma ferramenta de busca de imagens mais inteligente: esses são dois serviços experimentais lançados recentemente pelo Google.


O Google News Timeline (newstimeline.googlelabs.com), disponível apenas em inglês, mostra resumos de notícias em uma linha do tempo a partir do termo de busca digitado pelo usuário..


É possível ver os resultados divididos por dia, semana, mês, ano ou década.


Além de material em texto, dá para procurar conteúdo noticioso em citações, vídeos, fotografias e outros meios.


Imagens


A busca de imagens do Google ainda carece da precisão da pesquisa de texto, mas melhorias recentes, como a possibilidade de procurar apenas fotos de rostos ou desenhos, aprimoraram o sistema.


Também em fase de testes, o Google Similar Images (similar-images.googlelabs.com), como define a empresa, ‘refina sua busca de imagens com similaridade visual’.


Uma pesquisa pela palavra-chave ‘jaguar’, por exemplo, retorna tanto imagens do animal quanto do carro. Ao clicar no link Similar images abaixo de uma das fotos do felino, você é levado a uma página que traz somente imagens do animal.


O sistema lembra o TinEye (tineye.com), ‘mecanismo reverso de busca de imagem’ – com ele, você faz busca de fotos a partir de uma imagem hospedada na rede ou no seu computador, e o sistema retorna arquivos iguais ou levemente modificados.


O recurso é útil para encontrar uma certa imagem em definição maior ou descobrir manipulações digitais.’


 


 


LEI ROUANET
Fábio se Sá Cesnik, José Maurício Fittipaldi e Fernando Quintino


Cultura de legalidade


‘MUITOS TÊM acompanhado a discussão em torno da proposta do Ministério da Cultura (MinC) para a modificação do sistema de financiamento à cultura (com a revogação da Lei Rouanet), debate amplamente estimulado pelos veículos de comunicação, em geral, e por esta Folha, em particular, e cuja fase de consulta pública encerra-se hoje (embora o debate prometa arrastar-se por mais tempo, derradeiramente no Congresso Nacional).


A discussão pública, com ampla participação dos meios de comunicação, é, sem dúvida, importante para a consolidação das instituições democráticas do país. Contudo, para que o debate seja verdadeiramente profícuo, é preciso que leve em consideração o texto da proposta efetivamente posta em consulta.


Nesse sentido, é preciso chamar a atenção para o perigo que as leis excessivamente vagas ou imprecisas representam: a inexatidão ou omissão de um texto legal é uma das principais ameaças ao Estado de Direito, pois, diante delas, o Poder Executivo passa a ter poder de dar à lei o conteúdo que entender conveniente.


E é justamente nesse ponto que a minuta de projeto de lei elaborada pelo MinC carece de reparo imediato.


De tão vago o projeto, é impossível a qualquer um definir o seu efetivo conteúdo. Trata-se, pois, de uma questão de legalidade, princípio sobre o qual se assentam todos os demais princípios que caracterizam um Estado como sendo de Direito, isto é, no qual prevalece a força da lei, sob controle do Poder Legislativo.


Para comprovar tal afirmação, basta analisar a proposta em consulta pública, em especial a parte que regulamenta a aprovação de projetos submetidos à aprovação do Ministério da Cultura. O projeto (parágrafo único do artigo 4º) estabelece a criação de comitês gestores setoriais, com participação da sociedade civil, no âmbito da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, cuja composição, funcionamento e competências simplesmente não são definidos (ficam relegados à posterior regulamentação pelo Poder Executivo).


Adiante, o artigo 32 afirma que as propostas submetidas ao Ministério da Cultura serão avaliadas a partir de critérios ‘transparentes’ -mas tais critérios ‘transparentes’ não são definidos pelo texto em consulta.


Por fim, o projeto, descrevendo perfeita parábola, dispõe (parágrafo primeiro do artigo 32) que a definição dos tais critérios de análise ficará a cargo da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, com a colaboração dos comitês gestores -sim, os mesmos comitês a que nos referimos, cuja composição permanece obscura.


Em outras palavras, projeto apresentado pelo MinC não só é omisso quanto aos critérios que nortearão sua aplicação concreta mas também quanto à composição da comissão competente para defini-los! Cabe perguntar: quem é competente para aprovar tais critérios e qual o seu efetivo conteúdo? É evidente que o projeto apresentado viola a noção de legalidade, pois deixa de definir, na própria lei, conceitos básicos à sua aplicação (pelo próprio MinC).


Em todos esses casos, o projeto relega as definições a um futuro decreto (regulamento). Em sua defesa, o MinC tem alegado que ‘deixar para o regulamento’ seria uma forma de não ‘engessar a lei’. O que o MinC vê como um inconveniente, contudo, é tido pelas Constituições democráticas como imprescindível e pela Constituição brasileira como uma garantia fundamental de todos os cidadãos.


A violação ao princípio da legalidade gera inevitavelmente lesão a diversos outros princípios, igualmente previstos pela nossa Constituição. Além disso, é sempre grande o perigo de que o debate passe a girar em torno não do texto em consulta pública, mas do discurso daqueles que o propuseram. É isso o que está ocorrendo neste momento: não se discute o projeto em si, mas apenas entrevistas e pronunciamentos de representantes do MinC a respeito dele (em que autoridades dizem conter no projeto disposições que ele, de fato, ainda não contém).


Em suma, a proposta apresentada é inconstitucional e precisa ser prontamente reformada, devendo o próprio MinC reconhecê-lo o quanto antes para o bem do próprio debate que está propondo. Afinal, será impossível para o Brasil discutir a ‘lei para a cultura’ sem que, antes, se incorpore ao debate público uma ‘cultura de legalidade’ -indispensável a qualquer discussão verdadeiramente democrática e republicana, como exigido pela nossa Constituição e pelo Estado democrático de Direito.


FÁBIO DE SÁ CESNIK , 34, é advogado especialista em leis de incentivo fiscal e autor dos livros ‘Guia do Incentivo à Cultura’ e ‘Globalização da Cultura’.


JOSÉ MAURÍCIO FITTIPALDI , 29, é advogado especialista nas áreas de cultura e entretenimento.


FERNANDO QUINTINO , 36, doutorando em pedagogia social pela Universidade de Siegen (Alemanha), é advogado especialista na área de terceiro setor.’


 


 


Silvana Arantes


MinC veta ‘análise subjetiva’ na Rouanet


‘O Ministério da Cultura (MinC) decidiu reincorporar ao projeto de reforma da Lei Rouanet o artigo que proíbe ‘apreciação subjetiva quanto ao valor artístico ou cultural’ dos projetos submetidos à lei.


O artigo consta no texto original, de 1991, e havia sido suprimido no projeto elaborado pela pasta, cuja consulta pública iniciada em 23/4 acaba hoje.


A supressão despertou críticas e a suspeita de que pudesse denotar uma suposta intenção do MinC de agir discricionariamente na administração da lei.


É o ministério quem autoriza a obtenção de patrocínio com benefício da lei, após análise dos projetos pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura.


Os recursos da Lei Rouanet proveem do Imposto de Renda. O governo federal abre mão de receber parte do imposto devido pelas empresas, que o destinam à produção cultural. Desde 2007, o montante anual movimentado pela lei gira em torno de R$ 1 bilhão.


Regras claras


O secretário-executivo do MinC, Alfredo Manevy, diz que ‘o fundamental [no projeto de reforma da lei] é a adoção de critérios que eliminam a subjetividade e deixam claras as regras do jogo para todos que concorrem ao recurso público’.


Manevy afirma que a reintrodução do artigo que veta análise subjetiva foi definida por que ‘algumas pessoas do setor cultural apontaram isso [a ausência do veto] como insegurança’.


Do ponto de vista do MinC, diz ele, ‘ao definir os critérios [de avaliação dos projetos], a subjetividade é minimizada, mas muitos não consideraram isso suficiente’.


Em resposta a críticas, o MinC decidiu também incluir no texto parte dos parâmetros que nortearão a análise dos projetos. Os critérios citados em lei serão ‘nem tão genéricos a ponto de ser uma lacuna nem tão específicos que limitem o manejo da lei’, diz Manevy.


Direitos autorais


O MinC admitiu ‘equívoco na redação’ do artigo 49 do projeto de lei, que prevê a ‘licença compulsória’ dos direitos autorais de obras produzidas com a Rouanet. Esse foi um dos pontos mais criticados na consulta pública. Muitos dos comentários a respeito incluíam pareceres de advogados.


Da forma como está, o projeto autoriza o governo a usar gratuitamente, para ‘para fins educacionais’, obras que tiverem sido realizadas com recursos da lei um ano e meio após ficarem prontas. O prazo para utilização gratuita pelo governo sobe para três anos após a conclusão da obra, quando os fins forem ‘não comerciais e não onerosos’.


Na alteração que fará desse artigo, o MinC substituirá a expressão ‘direitos autorais’ por ‘direitos patrimoniais’. Para o secretário-executivo da pasta, ‘a redação [atual] de fato é ruim. Fala em direitos autorais, não patrimoniais’. Ele diz que isso ‘gerou preocupação e havia razão nessa preocupação’.’


 


 


TELEVISÃO
Painel do Leitor


TV Justiça


‘‘Em resposta à pergunta formulada pela Folha no sábado (‘A TV Justiça deveria parar de transmitir ao vivo as sessões do STF?’, ‘Tendências/Debates’), digo que há um princípio constitucional e norteador que é o da publicidade, que tem entre seus objetivos mostrar à sociedade que a justiça existe, pune o infrator e dá exemplos para que casos semelhantes não se repitam.


Ora, se as sessões do STF forem editadas, e não mais transmitidas ao vivo, teremos a sensação de manipulação e de censura prévia. Os ilustríssimos ministros precisam ter serenidade, postura e conduta adequadas durante os julgamentos, dando o exemplo de pessoas educadas e ponderadas.’


EVALDIR BARBOZA DE PAULA (São Paulo, SP)’


 


 


Daniel Castro


Record corta cenas de sexo em telenovela


‘A Record está cortando imagens mais picantes das cenas de sexo da novela ‘Poder Paralelo’, exibida após as 22h. A violência, no entanto, não têm passado pelo mesmo controle. A novela, escrita por Lauro César Muniz e dirigida por Ignacio Coqueiro, ambos ex-Globo, trata de mafiosos no Brasil.


As cenas de sexo estão sendo cortadas após a gravação, à revelia do diretor. São editadas de forma a evitar que, durante o ato sexual, apareçam partes do corpo que não sejam os rostos ou algum detalhe dos atores.


Carícias mais arrojadas são eliminadas. Tomadas que revelem um casal sobre a cama, coberto por lençóis, não vão ao ar.


Um exemplo de corte foi a cena em que Bruno (Marcelo Serrado) teve relações com Vânia (Bete Coelho). Os cortes seriam feitos por pessoas ligadas à Igreja Universal.


Mas o controle tem vacilado com diálogos. Recentemente, um malicioso personagem de Antonio Abujamra sugeriu a outro que usasse azeite de Lesbos (Grécia) numa bruschetta.


A Folha tentou ontem ouvir a versão da Record sobre os fatos. Pedido de informações feito diretamente pela coluna não teve resposta. A uma outra solicitação, de uma repórter do jornal e por e-mail, o gerente de comunicação da emissora, Celso Teixeira, escreveu que ‘não responde à coluna Outro Canal, por causa dos recentes ataques e erros de informação publicados no referido espaço’.


NOVIDADE


A Globo definiu a estreia de ‘Som e Fúria’, minissérie de Fernando Meirelles. Será em 7 de julho. Com 12 episódios, ficará três semanas no ar, no horário hoje ocupado por ‘Toma Lá, Dá Cá’, ‘Força-Tarefa’ e ‘Tudo Novo de Novo’.


CAPRICHO


Fotógrafo brasileiro com vários trabalhos em Hollywood, Affonso Beato foi contratado pela Globo. Ele fará a fotografia da próxima novela das oito, ‘Viver a Vida’, e dará palestras aos profissionais de iluminação.


VAI COMEÇAR


Beato estará na equipe que acompanhará o diretor geral Jayme Monjardim nas gravações de ‘Viver a Vida’ em Paris (França), Jerusalém (Israel) e Amã e Petra (Jordânia), de 15 de maio a 30 de junho.


DESABOU 1


A boa audiência das reestreias de ‘Casos de Família’ e ‘Programa do Ratinho’ contagiou os enlatados que o SBT exibe entre 18h30 e 20h, mas morreu na ‘Hebe’. O programa deu 4,4 pontos no Ibope. Antes de Hebe Camargo, as médias oscilaram entre 7,6 e 9,2.


DESABOU 2


Outro programa que perdeu audiência foi ‘A Lei e o Crime’, da Record. Anteontem, registrou 8 pontos na Grande SP. Há um mês, marcava 13,5.


MUDANÇA


Tom Cavalcante assumiu, agora oficialmente, a direção-geral do ‘Show do Tom’, que a Record exibe aos domingos. E seu novo programa, ‘Louca Família’ (sábados), apesar de ter estreado no meio de um feriado, marcou 9 pontos.’


 


 


Cristina Fibe


‘Entourage’ terá Van Sant e Scorsese


‘Se a quarta temporada de ‘Entourage’ começou com seu protagonista, o ator Vincent Chase (Adrian Grenier), desfrutando o sucesso e ainda se aventurando em um filme independente, o quinto ano da série inverte o rumo -e traz os resultados da ousadia.


No primeiro episódio, que estreia amanhã na HBO Plus, Vince está no México, escondido do fracasso de ‘Medellin’, em que o efeito visual para deixá-lo gordo fez dele motivo de chacota em Hollywood.


Mas Vince faz que não se abala -continua com aquele ar ‘garoto do Queens’, gastando sua poupança em uma praia paradisíaca com mulheres e comida à vontade. É o seu agente, interpretado pelo premiado Jeremy Piven (que levou três Emmys consecutivos pela série), o responsável por buscar o ator, com seu avião particular, e devolvê-lo à realidade.


Mas o ano seguirá difícil para Vince e o seu entourage. O dinheiro já não crescerá em árvores, e o grupo terá que batalhar pela volta do ator à lista A da indústria do cinema.


Ao longo da temporada, o prestígio da série será confirmado por participações de gente como Michael Phelps e Tony Bennett. Para encerrar o ano, o 12º episódio terá os diretores Gus Van Sant e Martin Scorsese -pelo jeito, as coisas vão melhorar para Vince.


ENTOURAGE – 5ª TEMPORADA


Quando: amanhã, às 22h30


Onde: na HBO Plus


Classificação: não indicada a menores de 18 anos’


 


 


TODA MÍDIA
Nelson se Sá


Crescimento em 09?


‘O presidente do banco central americano tomou as manchetes de ‘New York Times’, ‘Wall Street Journal’, ‘Washington Post’, e falou até em retorno do ‘crescimento em 09’.


E assim ‘ajudou a reverter as perdas’ dos bancos na Bolsa, destacou o ‘Financial Times’. Perdas que vieram com a manchete do ‘WSJ’ de papel, ontem, adiantando o resultado do teste de estresse de 19 instituições, ‘Mais bancos vão precisar de capital’. Dez, entre eles Bank of America e Citigroup. Em seu site, Arianna Huffington atacou a ‘equipe econômica’ por esconder por dez dias o resultado.


Por outro lado, em fase otimista, Nouriel Roubini escreveu no ‘WSJ’ que, ainda que se confirmem hoje os problemas de BofA e Citi, com a divulgação oficial do resultado, ‘a mensagem mais ampla é que o setor está em boa forma’.


MENTIRAS JÁ


Do satírico ‘Onion’, ‘Cansados da dura verdade sobre o sistema financeiro, os americanos demandam que as mentiras descaradas sejam retomadas imediatamente’. Foi sua reação às tortuosas boas notícias dos bancos


CHINA EM V


Na manchete de papel do ‘China Daily’, ‘Indicadores apontam para recuperação da China’. Segundo uma instituição governamental, o ‘think tank’ Centro de Informação do Estado, a economia deve fechar o segundo trimestre com um crescimento de 7%, contra 6,1% no primeiro. ‘O pior já ficou para trás, em termos de crescimento’, avalia o economista Sun Mighchun, prevendo 8% no ano, ‘com trajetória em V’.


Também no jornal estatal, o enunciado de que a ‘China ultrapassa Estados Unidos para se transformar no maior parceiro comercial do Brasil’.


O ESPERADO


Para o mesmo relatório do IBGE, ontem, a manchete do UOL foi ‘Investimento da indústria despenca’ e a do Valor Online foi ‘Produção industrial mostra recuperação suave na margem’.


A manchete do site da Reuters Brasil, uma terceira via, foi ‘Indústria fica em linha com o esperado em março’, ou seja, maior queda desde 91.


NÃO VÃO GOSTAR


O ‘WSJ’ noticiou ontem a queda na venda de veículos por aqui, destacando que ‘as montadoras internacionais não vão gostar’, pois veem o Brasil ‘há tempos como um porto seguro para sua indústria em crise’.


FIAT DO BRASIL


Os planos da Fiat para Chrysler e Opel foram destacados no ‘WP’, sublinhando que as duas dão prejuízo ‘crônico’ e a própria Fiat ‘mal tem lucrado, por 20 anos’, na Europa. ‘Mas no Brasil é muito lucrativa.’


ETANOL, O RETORNO


De repente, o etanol voltou a ‘NYT’ e outros. Obama lançou ‘um plano para proteger os produtores da crise’ e ‘estimular montadoras a fabricarem carros que usem etanol na mistura de até 85%’ (acima). Da tarifa sobre o etanol do Brasil, nada.


O site Domestic Fuel noticiou sublinhando que, segundo o lobby do setor do etanol em Iowa (Irfa), a Unica, do setor do Brasil, já pressiona Lula para ampliar a mistura. ‘Os EUA não estão liderando em biocombustível.’ Outros sites, como Biomass, sublinham acordo entre Departamento de Estado e Comissão Fulbright no Brasil para pesquisas e ‘melhorar comunicação’.


EM CRISE


Na manchete on-line da ‘Economist’, ontem, o ‘confronto com o Ocidente’ não deve esconder, desta vez, o desemprego e a inflação crescentes no Irã, que ameaçam ‘custar’ a reeleição de Ahmadinejad, em um mês


MORTE EM GAZA


Foi a manchete on-line de europeus como ‘Guardian’ e, por aqui, só da BBC Brasil. ‘Israel foi negligente ou leviano em Gaza, diz ONU.’ A entidade ‘considerou o Exército israelense culpado de seis dos nove casos em que pessoas refugiadas em prédios da ONU foram mortas’.


SUAVE TORTURA


Na manchete on-line do ‘WP’ e daí para o Huffington Post, à noite, ‘Assessores de Bush trabalham para suavizar relatório sobre tortura’, do Departamento de Justiça. Segundo o ‘NYT’, o texto já não defenderia a punição dos advogados responsáveis pela autorização da tortura.’


 


 


TECNOLOGIA
New York Times


EUA investigam Google e Apple em ação antitruste


‘A Comissão Federal de Comércio dos EUA iniciou inquérito para averiguar se Google e Apple violam as leis antitruste do país.


As empresas compartilham dois executivos em seus quadros. Um deles é Eric Schmidt, executivo-chefe do Google.


A legislação dos EUA veta a presença de uma mesma pessoa no quadro de empresas rivais se isso puder reduzir a competição. Google e Apple não comentaram.


Apesar de as duas empresas já terem trabalhado em parceria -por exemplo, na adaptação do Google para o iPhone, da Apple-, elas competem cada vez mais.


Muito do destino da Apple está ligado ao iPhone. Por sua vez, o Google já disse que pretende expandir seu império de publicidade on-line para os telefones móveis.


A empresa do buscador produz o sistema operacional Android para celulares.


As gigantes também são rivais em outras áreas. A Apple faz o navegador de internet Safari; o Google, o Chrome. O iTunes, da marca da maçã, e o YouTube, do megaportal, rivalizam na distribuição de músicas e filmes.


Schmidt juntou-se ao quadro da Apple em 2006, cerca de cinco meses antes de a empresa lançar o iPhone.


O Google anunciou seus planos para o Android cerca de um ano atrás.


Desde então, analistas especulam que a posição de Schmidt no quadro da Apple pode se tornar insustentável..


Aquisição


Segundo o site Techcrunch, a Apple está em processo final para a aquisição do Twitter, rede social para troca de mensagens curtas.


A empresa pode pagar US$ 700 milhões em dinheiro.’


 


 


PÂNICO
Marcelo Coelho


Vírus, gripes, notícias


‘FALA-SE NO ‘pânico’ originado pela gripe suína. A palavra traz uma conotação crítica. O tal pânico seria injustificável; a mídia embarca nisso, adora notícias ruins, e as manchetes de um jornal servem para vender jornal.


Não concordo com essa visão. Tenho dois argumentos contra críticas de tal gênero, mas reconheço que talvez sejam contraditórias. Primeira crítica. Que pânico? Não vejo à minha volta ninguém em pânico. A Virada Cultural reuniu, segundo as autoridades, 4 milhões de pessoas em São Paulo, e ninguém, aparentemente, usava máscaras cirúrgicas. Que as usem no México, e de modo irracional (as máscaras deixam de funcionar depois de duas horas), não é exatamente um sintoma de pânico.


Pode ser moda, no que a moda possui de expressão de um senso de coletividade ausente de nossa experiência cotidiana. Pode ser uma moda especialmente bem pensada: pois unifica a característica básica de nossos tempos (a proteção, o resguardo, a defesa dos interesses individuais) com a nostalgia do interesse coletivo, da igualdade, da uniformização. Mas é, acima de tudo, um ato racional diante de um perigo concreto.


Chego à segunda crítica contra quem reclama do uso da palavra ‘pânico’. Se noticiam algo como uma pandemia no jornal, é óbvio que tomarei minhas precauções. Seria irracional o indivíduo que não entrasse em ‘pânico’ em ocasiões de perigo. Não é irracional quem cuidar de lavar as mãos com mais frequência, e procurar o médico ao menor sintoma de gripe.


O fato é que, no mundo contemporâneo, as informações circulam com a mesma velocidade das epidemias. O crítico que se volta contra a disseminação ‘pânica’ das informações erra de objeto. Gostaria de combater o vírus, mas condena a informação. Seria péssimo se um verdadeiro pânico se alastrasse. Mexicanos seriam fuzilados na fronteira, nenhum paulistano participaria da Virada Cultural. Mas nada disso acontece.


O que predomina é o velho bom senso humano, que leva mexicanos a suspenderem aulas e brasileiros a continuar com a vida normal. Informação não faz mal a ninguém. A ideia de que alertas sobre a gripe suína são exagerados reflete, em última análise, o medo (este sim, próximo do pânico) de que a população ignorante aceita qualquer alerta de doença como pretexto para um pandemônio.


Queremos ver, na gripe suína, tanto um pânico que não existe, quanto uma pandemia que talvez não seja tão séria assim. Não entendo do assunto. Mas recomendo o livro de Stefan Ujvari, médico do hospital Oswaldo Cruz, intitulado a ‘A História da Humanidade Contada pelos Vírus’. Foi publicado pela editora Contexto, no ano passado.


Não fossem os vírus, diz o autor, o ser humano não teria desenvolvido mecanismos para fixar o embrião na parede do útero. A varíola matou multidões mesmo depois de existir vacina contra a doença. Sabe qual o causador da varíola?


O camelo. Num capítulo fascinante, Stephan Ujvari conta de que modo a domesticação dos animais, essencial para o êxito contemporâneo da espécie humana, foi também a festa dos vírus.


Comparativamente, o camelo foi inocente se comparado aos animais responsáveis pelo sarampo. O deserto do Saara, conta o autor, foi uma eficiente barreira contra o sarampo, uma vez que só camelos (imunes à doença) eram capazes de atravessá-lo.


Apesar de já existir vacina, o sarampo mata meio milhão de crianças por ano. Donde se vê, com razão, o que há de errado com o pânico em torno da gripe suína. O sarampo nasce de uma peste bovina. Vacas cercadas produzem leite para alimentar crianças, ao mesmo tempo em que disseminam os vírus que irão matá-las. A extrema contradição (e, diríamos, a extrema imoralidade) da natureza surge em explicações didáticas, mas não fáceis, neste livro de Stefan Ujvari.


Lendo o que ele conta, não entro em pânico. Mas me convenço que toda precaução é pouca, diante de um inimigo, a morte, que está à espreita de cada um de nós. A informação, no caso, é um subcapítulo da biologia. A espécie humana, caracterizada por seu gosto pela troca de informações, trata de se virar como pode. Não chamem isso de pânico: é pura estratégia de sobrevivência.’


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Quarta-feira, 6 de maio de 2009


 


INTERNET
Efe


95% das antiguidades do eBay são falsas


‘Cerca de 95% das antiguidades que são colocadas à leilão no site eBay são falsificadas, afirma o arqueólogo americano Charles Stanish em um artigo da revista Archaeology. Em sua opinião, a democratização da arte teve um efeito contrário ao que se esperava a respeito da pilhagem dos tesouros artísticos. Stanish explica que com as vendas pela internet criou-se um ‘grande mercado’ que tem levado milhares de pessoas a considerar mais rentável a reprodução de objetos falsos do que a pilhagem. O estudo do arqueólogo da Universidade da Califórnia baseia-se nas pistas de peças vendidas no eBay que coletou durante nove anos.’


 


 


TELEVISÃO
Keila Jimenez


Opa, era comercial


‘Contratada para ser a nova repórter do Mais Você, Sarah Oliveira assumiu ontem o papel de merchandete no programa. Em vídeo que parecia uma reportagem comum da atração, Sarah apareceu mostrando as dependências de um cruzeiro da MSC e falando sobre a academia, o spa e a piscina do local.


Apenas no final da ‘matéria’ ficou claro que se tratava de um merchandising da empresa, com direito a site exibido na tela e depoimento de Ana Maria Braga encerrando a ação.


Com cerca de um minuto no ar, o merchandising é o primeiro de um pacote de cinco que a MSC comprou no Mais Você, ao custo aproximado de R$ 500 mil por ação – isso não inclui os cachês de Sarah e Ana Maria Braga. O formato, capaz de confundir o telespectador, com Sarah mostrando as dependências de um cruzeiro, deve ser mantido nas próximas ações.


A Globo alega, por meio de sua assessoria de imprensa, que a ação não misturou informação jornalística com comercial. E esclarece que apesar de Sarah ser contratada como repórter do Mais Você, o programa é uma produção da área de entretenimento do canal, não da Central Globo de Jornalismo.’


 


 


 


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