A imprensa negra no Brasil possui um extenso histórico na luta antirracista. Num primeiro momento, no surgimento da imprensa no Brasil, posicionou-se a favor de políticas abolicionistas, pautada na afirmação social da população negra e fomentando intensa crítica à segregação racial decorrente do racismo estrutural.
Ao longo do tempo, o papel da imprensa negra continuou combativo, mas sofreu algumas mudanças e recortes, investindo mais em fomentar o debate sobre preconceito, discriminação e desigualdade racial.
Hoje em dia, a imprensa negra constitui-se não só de veículos de documentação e transmissão de notícias, mas como um meio de fomentar a representatividade do negro dentro de espaços aos quais antes não possuía acesso.
Atualmente, podemos notar uma crescente onda de portais, jornais, sites e blogs com protagonismo negro e de diversas minorias. Pode-se dizer que a revolução tecnológica e o maior acesso à internet e suas funcionalidades são elementos fundamentais para a democratização de espaços e “abertura do palanque” para pessoas que antes não tinham espaço nem voz.
Confira alguns veículos digitais da imprensa negra:
- Alma Preta – https://www.almapreta.com/
- BAOBÁ Fundo Para Equidade Racial – https://baoba.org.br/#
- Blogueiras Negras – http://blogueirasnegras.org/
- Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) – https://ceert.org.br/
- Correio Nagô – https://correionago.com.br/portal/
- Educafro – https://www.geledes.org.br/
- Fundação Cultural Palmares – http://www.palmares.gov.br/
- Geledés: Instituto da Mulher Negra – https://www.geledes.org.br/
- Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa (gemaa) – http://gemaa.iesp.uerj.br/
- O Menelick – http://www.omenelick2ato.com/
- Revista Afro – https://www.revistaafro.com.br/
- Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/index