Wednesday, 25 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

A.D. no ‘Roda Viva’

Lavou minha alma. Até que enfim as coisas em seus lugares. (Claudius Ceccon, jornalista)

 

Roda Viva 2

Prezado Alberto Dines, sua participação foi impecável do princípio ao fim no Roda Viva sobre as biografias autorizadas. Só não concordo com uma coisa: você não é um biógrafo amador. Pelo amor de Deus! Você é um excelente escritor e um dos nossos maiores jornalistas (Paulo Sergio Duarte, professor universitário, Rio de Janeiro, RJ)

 

Roda Viva 3

Vejo meus ídolos de juventude assumindo posições autoritárias e insustentáveis. O corporativismo imperando no meio artístico me surpreende e entristece. Por outro lado, vejo Alberto Dines, entre outros, colocando as coisas em seus devidos lugares com a lucidez de sempre. Nem tudo está perdido. Grato, Dines, por resgatar minha esperança na democracia (Francisco Sovierzoski, tradutor, Curitiba, PR)

 

Roda Viva 4

Boa tarde, Dines. Estou sem palavras para dizer o quanto o senhor lavou a minha alma ontem ao tirar o Roberto Carlos do pedestal dele. Tudo, absolutamente tudo o que o senhor falou a respeito dele, sempre achei, mas não pude falar. Afinal, ele é intocável. Obrigada por ser esta pessoa corajosa. Estou tentando ser! (Micheline Ragone Côrtes, advogada, Rio de Janeiro, RJ)

 

Experimentos científicos com animais

Acho lastimável que órgãos de imprensa ditos sérios substituam a discussão e o debate com relação ao uso de animais em experimentação científica por matérias que já apresentam conclusões prontas com relação ao assunto. Tanto a Veja quanto a Época adotaram o mesmo comportamento: em lugar de colocar os argumentos para um e outro posicionamento com relação à questão, já apresentaram matérias com o veredicto final: o uso de animais em experimentação científica é incontornável. Se a ciência já dispõe de meios alternativos, eles devem ser trazidos a público para conhecimento e informação. Este é o papel da imprensa: fomentar o debate de ideias. Imaginem se no século 19 não tivesse havido discussão com relação à legitimidade ou não de que seres humanos fossem tratados como coisas e usados como mão de obra escrava. Estaríamos até hoje achando isso normal. A preocupação com o não-sofrimento de seres sencientes, ou seja, de seres que têm ciência das suas sensações e percepções, é uma indiscutível evolução no patamar ético da humanidade (Maria Aparecida dos Anjos Carvalho, procuradora Municipal em São Paulo)