Thursday, 21 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Só não queremos ser invadidos

Como é possível a criação de tantos rótulos e organizações nos dias atuais? Pois bem, de fato não devem saber ainda do que estou falando. Hoje, ao deparar com uma publicação do O Globo em meu feed de notícias do Facebook, tive o “prazer” de conhecer o que são os goys. Sim, eu apenas pesquisei para ficar claro. Não fui “a fundo” verificar minunciosamente. Obtive grandes surpresas e me encabulei. É claro.

Ao clicar no link da postagem, deparei com o seguinte título: “É um modismo, diz ativista LGBT sobre o movimento dos goys.” Logo em seguida, vinha: “Eles são homens que se beijam, se masturbam juntos e fazem até sexo oral, mas não se acham gays.” Penetração é “degradante”. Realmente, penetração é “degradante”. Confesso que achei estranho e engraçado de primeira vista, homens que se beijam, trocam carícias sexuais e até mesmo outras coisas que prefiro não comentar. Mas penetração, não! Esse é o lema da bandeira levantada pelos goys.

Continuando a leitura do site O Globo Sociedade, escrito por Marina Cohen, deparei com mais fatos. O site brasileiro Heterogoy descrevia que os homens que eram adeptos desta “nova cultura” não se consideravam gays. Apenas homens que gostam de sacanagem.

Luiz Mott, ativista antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, ponderou que este pequeno grupo está denegrindo a imagem e tirando o “foco” do que os LGBT’s lutam. Já que são desfavorecidos perante a lei. E afirma também que a homossexualidade está longe de ser apenas o ato sexual. O coordenador especial da Diversidade Cultural do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson, concorda com Mott e ressalta que isto é apenas uma busca pela exatidão sexual e que prefere goys que têm fantasias, ao invés de homofóbicos soltos pelas ruas.

Acima de tudo, o prazer

Cada vez mais se criam novas maneiras de se viver a sexualidade. Temos os LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais) – e será que isso já não é um “modismo” inoportuno à sociedade? Se um cara fica com outro cara, ele é gay, mas se ele beija uma mulher logo em seguida, é hetero e na junção dos fatos é “bi”. Isso é o que produção? A sociedade perdeu, não há mais medidas. Os valores morais e cristãos lutam contra a corrente para prevalecerem. O que nossos filhos serão? Como saberão se o que fazem é correto? Pois, é só criar algo e dizer que pertence aquilo que está ótimo. Seja Feliz. Que felicidade é esta?

Me “trago” por inteiro por saber que “novas sociedades” estão sendo criadas, criaturas individualistas e egocêntricas que buscam por um único objetivo, a felicidade pessoal. Mas para finalizar, vamos rir, senão nos resta chorar, o homem hé-ho-gay-bi-trans, não sei como referir, me desculpem. Luta por sua felicidade plena e põe acima de tudo o prazer. Que nós vivamos então cheios de prazer, xucros do verdadeiro amor e das concepções sociais. Amém.

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Pedro Henrique Lorena é professor de inglês