Vinte e cinco anos depois, o reencontro com um dos momentos decisivos da história do país. ‘Tancredo: os bastidores da tragédia’, programa especial do Observatório da Imprensa na TV de terça-feira (6/4), discutirá um dos episódios mais dramáticos da história brasileira e ainda cercado por mistérios: a agonia e morte de Tancredo Neves.
Escolhido pelo Colégio Eleitoral como primeiro presidente civil após duas décadas de ditadura militar, o político mineiro foi internado com fortes dores abdominais no Hospital de Base, em Brasília, em 14 de março de 1985, véspera de assumir o cargo.
No programa, Alberto Dines entrevista o jornalista, político e empresário Antônio Britto, que foi secretário de imprensa de Tancredo e porta-voz das informações médicas sobre o presidente. Durante os 38 dias de hospitalização, a sociedade acompanhou intensamente pela mídia a evolução do estado de saúde do presidente eleito, sobretudo pelos os canais de televisão.
A boataria conspiratória dos primeiros momentos esvaziou-se com as informações otimistas veiculadas pelo governo. Mas com o agravamento do quadro clínico do presidente, não era mais possível atenuar as notícias.
No dia 21 de abril de 1985, o porta-voz anunciou o desfecho em poucas palavras: ‘Senhores, lamento informar que o presidente Tancredo Neves faleceu às 22h23 de hoje’.
O programa televisivo do Observatório da Imprensa reúne depoimentos dos jornalistas que acompanharam de perto a eleição, agonia e morte do primeiro presidente civil depois de 21 anos de ditadura militar. Além de Antônio Britto, Mauro Salles, Carlos Marchi, José Augusto Ribeiro, Carlos Tramontina, Rubens Ricupero e Sylvio Tendler reconstituem aqueles dias que marcaram o início da Nova República.
Nesta terça-feira (6/4) às 23h, em rede nacional pela TV Brasil. Em São Paulo pelo canal 4 de NET e 181 da TVA. Pela internet, ao vivo, em www.tvbrasil.org.br/observatorio