A Dow Jones Company, empresa proprietária do Wall Street Journal, pode enfrentar a primeira greve de seus jornalistas, segundo informações do New York Observer [8/3/04]. Os funcionários sindicalizados do diário estão insatisfeitos com o acordo que o presidente da companhia, Peter Kann, quer que eles ratifiquem. Pelo novo contrato trabalhista, os salários seriam congelados e passariam a ser cobradas taxas pelo plano de saúde. Dois ensaios para a greve já foram realizados: no dia 25/2, os funcionários fizeram uma ‘pausa para o café’ em massa, com duração de 20 minutos, e, alguns dias depois, todos chegaram ao trabalho apenas às 12:30h, após se reunirem num ponto de encontro perto da redação. A direção não está gostando da movimentação e prevê que uma solução será encontrada. O organizador do sindicato, Tim Martell, explica que se a greve tiver de ocorrer demorará algum tempo para se concretizar, pois as decisões dos filiados são votadas por e-mail, e levam um mês para sair.
Pearsons não pretende vender Financial Times
O grupo Pearsons não tem intenção de vender o jornal britânico Financial Times, apesar do prejuízo de US$ 37 milhões previsto para 2004, caso não haja um aumento de ganho com publicidade. A Pearsons é dona da editora Penguin, entre outras, e seu negócio principal são os livros. Há rumores de que a companhia estaria pensando em se desfazer do diário econômico. A diretora financeira Rona Fairhead explicou a Dan Lalor e Adam Pasick, da Reuters [1/3/04], que ainda não se vislumbra uma recuperação na publicidade voltada ao mundo dos negócios, setor muito prejudicado pela crise no mercado financeiro, mas que ainda assim, o FT permanece como está.