A desculpa para gestores de PME’s (pequenas e médias empresas) não investirem em comunicação é sempre a mesma: alto custo X orçamento limitado. Acreditam que não se trata de um investimento, mas sim, de “desperdício”. Sempre pensam… “com esse dinheiro poderíamos comprar mais equipamentos, contratar mais pessoas etc.”. Tudo bem… Esses também são elementos importantes, mas aí a comunicação vai ficando esquecida, atrás da porta do escritório.
O que eles não imaginam, ou preferem esquecer, é que sem uma comunicação estratégica e articulada, as PME’s vão ficando no esquecimento e só conseguem clientes (quando conseguem) através de indicação de amigos e familiares. E vamos combinar que nenhuma empresa se sustenta assim. Não quero dizer que o boca-a-boca não seja um bom elemento comunicacional, porém confiar apenas neste artifício pode fazer a empresa passar por muitos apertos.
É preciso inovar, buscar um leque de opções diferenciadas que venha agregar ainda mais valor ao produto/serviço oferecido, tratando a comunicação como prioridade. Não é preciso gastar valores mirabolantes para comunicar “bem”. O primeiro passo é construir um plano de marketing que atinja os stakeholders, analisar o mercado de atuação, fazer levantamento da concorrência e montar o chamado “mix comunicacional”.
O atendimento personalizado e cordial ao atender o telefone no escritório, o envio de e-mail, a assessoria de imprensa e a confecção de um bom e-mail marketing são algumas das formas de fazer a comunicação ideal. Na era digital, ainda podemos contar com os meios eletrônicos como aliados, a exemplo das mídias sociais, considerada hoje, uma das mais rentáveis e importantes ferramentas de comunicação. Para tanto é preciso pensar, organizar e imaginar a melhor forma de conquistar clientes potenciais, garantindo assim, a sustentabilidade da organização.
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[Simônica Capistrano Ferreira é graduada em Jornalismo, assessora de imprensa e pós-graduanda em Comunicação Organizacional, Salvador, BA]