Como leitor de jornais em papel e internet, penso que a imprensa deixa de atender ao esclarecimento da sociedade quando simplesmente abandona temas que há pouco tempo a ocupava intensamente. Por exemplo, a sociedade percebeu um refluxo dos problemas nos aeroportos. Igualmente nos números da dengue ocorreu uma diminuição. Quando há uma aparente solução, esses temas são abandonados, quando deveriam ser esquadrinhados pela imprensa, trazendo à sociedade as razões eventuais que podem ter gerado as conseqüências que a sociedade observa. Esse entra-e-sai de temas, cobertos de forma superficial, cria uma sensação de falta de responsabilidade com os fatos, o que, a meu ver, depõe contra o trabalho jornalístico.
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Leiam esta matéria da Folha Online. Achei um absurdo uma matéria dessas, baseada em apenas uma fonte (o diretor executivo da empresa) e com claro estilo de matéria paga, totalmente favorável à empresa. Mais estranho ainda é o fato de no mesmo dia terem sido publicadas três matérias falando de coisas positivas dessa mesma empresa. Afinal, que jornalismo é esse? Será que alguém poderia fazer um comentário ou escrever um artigo sobre isso? (Tales Tomaz, estudante de jornalismo, Belo Horizonte, MG)
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[Mensagem enviada ao ombudsman da Folha de S.Paulo.] Lamentável, para dizer o mínimo, a manchete de sexta-feira (25/7) do caderno ‘Esportes’ da Folha: ‘Após afago, Luxemburgo judia do Santos de Cuca’.
O emprego do verbo judiar reafirma arraigado preconceito anti-semita. Posso até admitir que não tenha havido tal intenção ofensiva, ao menos de modo consciente, mas profissionais da palavra deveriam ter por obrigação conhecer os efeitos do que expressam. (Alfredo Schechtman, médico, Brasília, DF)
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Li o artigo do Cássio Schuby na Folha de S.Paulo de sexta-feira (25/7) a respeito dos pedestres, e me identifiquei demais! Tudo o que ele citou eu já enfrentei, inclusive no Largo São Francisco, pois passo ali todos os dias, para ir e voltar do trabalho. Realmente, os candidatos se esquecem que há pedestres. Eles apenas projetam o número de votos que conseguirão para serem eleitos. E falando em mobilidade reduzida, eu sou deficiente e já solicitei inúmeras vezes à prefeitura de São Paulo para reparar buracos e desníveis nos calçamentos. Nenhuma das vezes fui atendida. E achei mais fantástico ainda ler, ao final do artigo, que o Cássio não é um psicólogo ou defensor de direitos humanos, e sim um historiador, um cidadão que pensa com humanidade nos irmãos que andam pelas ruas de São Paulo. (Silvia Gouvêa, contadora pública, São Paulo, SP)
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O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) acionou o Ministério Público Federal (MPF) e impetrou a mesma ação na 2ª Vara da Justiça Federal, contra os jornalistas Arimatéia Azevedo e Flávia Rocha, do Portal AZ, por suposto crime de calúnia e difamação. Heráclito não gostou da matéria publicada de que ele estaria usando o poder do Senado para constranger desafetos do Piauí. No entendimento da defesa do senador o Portal AZ teria procurado imputar ao parlamentar atos provenientes de quem abusa da autoridade. ‘Este animus está presente no caso em tela, devendo o Poder Judiciário e entidades afins, como por exemplo, o Ministério Público Federal, em respeito a Justiça cumprir sua imperiosa missão de retirar do convívio social pessoa que atente contra a moral e a hora de outrem’, é o que prega a peça, num perigoso enfrentamento contra a liberdade de imprensa. Em outras palavras, o senador quer a prisão do jornalista. Veja aqui matéria no Portal AZ. (Arimatéia Azevedo, jornalista, Teresina, PI)
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A UCS-TV, da Universidade de Caxias do Sul, mudou o horário do Observatório da Imprensa na TV para 2 horas da madrugada de quarta para quinta-feira. Ou seja, inviabilizou ao público em geral a audiência e participação. A TVE-RS, por tradição e obediência a forças ocultas, sempre sai do ar três meses antes das eleições, há muitos anos. Portanto, estamos impossibilitados de assistir um dos poucos programas com conteúdo mais democrático. Não temos acesso à TV Brasil por enquanto, portanto estamos obrigados à grande mídia com seus interesses bem conhecidos. A mentira, a meia verdade e a idiotização em massa continuam a prevalecer em nosso país. (Angelo Frizzo, desempregado, Bento Gonçalves, RS)
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Gostaria de informar que a rádio Educativa Sabiá FM de Conceição do Coité, no semi-árido baiano, passa a transmitir na segunda-feira (28/7) o programa radiofônico do Observatório da Imprensa. Sempre às 10h às 18h10. Pode ser ouvido também pelo site da emissora. (Paulo Marcos Santos, radialista, Conceição do Coité, BA)
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Geólogo, Rio de Janeiro, RJ