Sunday, 17 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Mario Marques responde

Cara Sra. Thompson,


Abaixo vai a listagem das gravações de Guinga de sua editora, a EMI Brazil, que a senhora diz desconhecer ou afirma que não existe ou diz ser ‘sua’. Fique à vontade para reproduzi-la como quiser. Porque essa listagem foi feita aqui, no Brasil, para divulgar a obra desse autor tão talentoso e querido por todos nós, brasileiros, e também por muitos de vocês, americanos. Nessa listagem, há ‘ano da gravação’ e ‘código da faixa’ da editora. Faça como eu e como muitos que amam a música de Guinga aqui no Brasil: divulgue-a, espalhe-a pela internet, faça essa obra linda percorrer os computadores de todo o mundo. Mas não precisa me dar crédito, não, tá? Porque essa discografia não é minha, nem ‘sua’. Ela é do Leblon, do subúrbio, da Baixada Fluminense, da Cinelândia, do Brasil. Ela é do mundo.


Abaixo, vai também uma declaração de Guinga (o Observatório tem o telefone dele para confirmação), meu amigo há 15 anos, a quem dediquei dois anos nesse livro e a quem vou continuar dedicando todo o meu esforço para que sua obra seja reconhecida no Brasil e no mundo. Portanto, se a senhora quiser me ajudar nessa empreitada, Sra. Thompson, faça a sua parte. Use a discografia de Guinga para o bem dele. Todos ganharemos com isso. Grande abraço. (M.M.)


‘Mario Marques trabalhou exaustivamente nessa biografia. Eu e ele tivemos inúmeros encontros, durante pelo menos seis meses. Foram horas a fio de muita conversa entre mim e ele no Leblon e sei que ele entrevistou outros tantos para essa obra linda. Mario é um grande conhecedor da minha obra e é meu amigo. Tenho plena confiança nele e no trabalho que fez. Tenho o maior orgulho de, no dia seguinte ao lançamento, ter recebido um fax de Chico Buarque fazendo muitos elogios ao texto do livro. Tenho uma gratidão eterna por Mario por tudo o que ele fez pela minha carreira e a minha biografia é uma grande parte de seu sério trabalho. A listagem das minhas gravações está disponível na minha editora, a EMI. Não há plágio nenhum, a discografia é minha, de mais ninguém’. (Guinga)


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