A notícia do suposto assassinato do terrorista Osama bin Laden pelos EUA gerou mais dúvidas do que certeza do fato, pois as inúmeras versões apresentadas por ‘fontes’ do serviços de segurança americano divergiram em quase tudo. Sem apresentar as fotos e/ou filmagens em que fosse possível reconhecer o corpo de Bin Laden, até para efeitos jurídicos patrimoniais da família dele, bem como por questão de sua religião – a islâmica –, fica difícil acreditar na versão oficial americana de que realmente houve a captura e o assassinato do maior terrorista do planeta. Há evidências de que Osama bin Laden era apenas um ‘mito do terror’ para os EUA, pois sua imagem era sempre usada para justificar ações antiterroristas e violações de garantias constitucionais e leis internacionais.
Curiosamente, os EUA sempre têm que ter um inimigo e a bolsa de apostas já está aberta para se adivinhar quem será o próximo escolhido para tal missão. Em 2007, um grupo de intelectuais independentes produziu um documentário com o título Zeitgeist, que é um termo forjado por Hegel e que denomina na língua alemã o ‘espírito de uma época’. Longe de ser uma superprodução cinematográfica, os autores conseguiram provar de forma irrecusável e cabal que os ataques às torres gêmeas nos EUA em setembro de 2001 foram pura armação e que, comparando imagens televisivas, consegue-se ver que Osama bin Laden não era o mostrado, sugerindo que ele morreu já faz algum tempo — há cópia desse documentário legendada em português no Google vídeo.
Também há ainda hoje uma ‘Comissão independente de investigação dos atentados do 11/9’ nos EUA, composta por 400 membros, entre arquitetos e engenheiros, tentando entender aquele evento e há evidências de que foi mesmo uma conspiração para justificar as guerras no Afeganistão e a do Iraque.
Na cobertura da suposta segunda morte do Osama bin Laden no Paquistão, na semana passada, a imprensa norte-americana embarcou suspeitosamente e quase sem questionamento na tese do governo americano de que o corpo de Bin Laden foi mesmo ‘enterrado no mar’, que as fotos dele morto poderiam chocar a opinião pública etc. Resumindo: foi um deboche à inteligência humana. A glorificação e o destaque que a mídia internacional dá ao terrorismo não são proporcionais ao perigo que o terror representa, pois a probabilidade de alguém morrer num atentado terrorista é infinitamente menor do que num acidente de trânsito, por exemplo. O insistente anúncio pela mídia de iminente risco de terrorismo, sem sequer dizer possíveis dias, horas e locais, também pode ser considerado ato terrorista.
******
Advogado e psicanalista, Fortaleza, CE