O terremoto no Haiti provocou várias manchetes nos jornais brasileiros com o foco no número de vítimas. Enquanto o Estado de S. Paulo falava em 50 mil mortes, o Estado de Minas anunciava 100 mil. Isso no mesmo dia. Qual a avaliação sobre a divulgação de números em uma tragédia? É correto prever uma estimativa ou a imprensa deve aguardar os números ‘oficiais’?
***
Tenho forte admiração pelo trabalho deste site e pela utilidade pública que ele constitui. Um dia desses, vi a crítica jornalística aqui feita, com toda razão, sobre o abandono da imprensa aos assuntos relativos à corrupção no âmbito da administração pública no Brasil. O que está ocorrendo em Brasília é a revelação de um grande esquema de corrupção envolvendo os mais altos escalões e gente que é, até hoje, considerada acima de qualquer suspeita. Um momento histórico que precisa ser transformado em revolução e reforma – política e espiritual. Não tenho visto nada a respeito do assunto aqui no site. O que houve? Silêncio também do Observatório? Não posso acreditar, e não acredito. Obrigado pela atenção e parabéns pelo trabalho! (Gedson Flores, músico, Brasília, DF)
***
Gostaria de dizer que sou fã de carteirinha do OI na TV. Meu motivo deste contato é que fiquei preocupado ao ver meus filhos assistirem ao desenho Pica-Pau na TV Record e, na inocência da idade, serem bombardeados com notícias de violência no início do Jornal da Record. Um exemplo foi na quarta feira (20/1): assim que foi encerrada a sessão de desenho, iniciaram o Jornal com imagens de um assassinato sem editar ou minimizar o ato de violência. E as crianças, como é que ficam? Não estão faltando critérios? Quem fiscaliza isso? (Antonio Idalicio Neto, aposentado, Campinas, SP).
******
Jornalista, Belo Horizonte, MG