Convenhamos, há 120 anos foi assinada a Lei Áurea libertando os escravos no Brasil. Estamos mesmo livres? Sei não… Somos escravos do relógio, do tempo, da agonia em chegar logo, da ansiedade do atraso, das calçadas mal feitas, dos buracos de rua, das roupas na medida certa, da paixão inconsolável, das cobranças em estacionamentos, dos cortes de cabelo, da depilação e da manicure, do desemprego, dos custos absurdos em estudos e congressos, da fotografia, dos livros deliciosos e dos mais chatos, da sorte e da falta dela, dos doces e salgados e por aí vai…
Somos escravos por necessidade? Menos mal! Mas, ainda assim, alguns incomodam, machucam, atrapalham e nos fazem sofrer. Dos livros bons??? Aaaah…, destes, sim, eu sou escrava e com muito prazer…
Você pode até dizer que não é escravo (de um bom chocolate, programa de TV, roupas de grife, dinheiro)… ‘Que bom … mas de alguma forma és preso a determinadas amarras da vida. Mesmo assim vale a pena. Você sabe. Você quis. Cada minuto foi sagrado. Você sabia o que fazer, procurou o que fazer. Você aproveitou. Chorou? Sorriu? Procurou emprego? Tentou mudar? Está estudando para concurso? Arrumou a casa? Trocou fralda de criança? Comeu morango? Namorou? Pode parecer sem nexo… mas perceba na sua rotina do que és escravo e se te faz bem. Pelo contrário, liberte-se!
Como disse a jornalista Monica Waldvogel, no programa Saia Justa, do GNT:
‘A vida premia quem se movimenta’
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Diretora de marketing da Koi Comunicação, Florianópolis, SC