O Pentágono determinou que as revistas Playboy e Hustler, com fotos de mulheres nuas, podem continuar a ser vendidas em bases militares americanas, pois seu conteúdo não é ‘sexualmente explícito’. A decisão foi tomada depois de reclamações de que a venda das publicações de pornografia aos militares violaria o ‘Ato de Honra e Decência Militar’, de 1996.
Pela lei, é proibida a venda de ‘material sexualmente explícito’ em bases militares, como revistas e filmes ‘que representam ou descrevem nudez – incluindo atividades ou órgãos sexuais ou excretores – de maneira libidinosa’. Pessoas e grupos contrários a pornografia e exploração sexual reclamaram, em uma carta ao Pentágono datada de maio, que conteúdo do tipo é vendido livremente em bases militares americanas. No documento, eles protestam contra o ‘impacto destrutivo da pornografia’ nos casamentos e famílias dos soldados.
Leslye Arsht, subsecretária de Defesa dos EUA, declarou esta semana que, após revisão cuidadosa dos materiais citados, um comitê do Pentágono determinou que não há nada de sexualmente explícito em revistas com fotos de mulheres nuas. ‘A venda desta revistas em instalações do Departamento de Defesa é permitida’, afirmou. O comitê ressaltou, entretanto, que algumas publicações e vídeos mais pesados – com títulos sugestivos como Molhada – serão banidos das prateleiras do Pentágono em breve. Informações da AFP [30/8/07].