O radialista palestino Salim Abu Amr, conhecido por seus ouvintes como Abu Basel, foi seqüestrado nesta segunda-feira (25/9) na Cidade de Gaza e libertado horas depois. Segundo testemunhas, cerca de 15 homens mascarados e armados entraram no escritório da emissora de rádio Sawt al-Hurriya (Voz da Liberdade) e forçaram Amr a acompanhá-los.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo seqüestro. Membros do Fatah, entretanto, não descartam a possibilidade de o movimento radical Hamas estar por trás do rapto. O Fatah alegou que Amr é críem sido cr que Amr idade de que o Hamas lo sequestro.arados e armados e solto horas depois. not tico do governo palestino liderado pelo Hamas e permite que seus ouvintes expressem suas críticas ao movimento islâmico no programa que apresenta todas as manhãs.
Policiais da Autoridade Palestina chegaram ao local logo após o seqüestro e percorreram alguns pontos da Cidade de Gaza a fim de tentar localizar os captores. O Sindicato dos Jornalistas da Palestina condenou o seqüestro do radialista, observando que o caso foi o mais recente de uma série de ataques a jornalistas palestinos e organizações de mídia em territórios palestinos. ‘Nós reiteramos nosso apoio aos jornalistas diante dos ataques à liberdade de expressão’, afirmou o sindicato.
Ataques reincidentes
Na semana passada, Amr al-Fara, jornalista da Wafa, agência de notícias oficial da Autoridade Palestina em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, foi severamente espancado por homens mascarados que invadiram o escritório da agência. Os homens também destruíram móveis e computadores. ‘Antes de sair, eles grafitaram a parede, acusando a agência de não ser objetiva’, relatou um repórter. Membros do Fatah acusaram o Hamas de estar por trás do ataque, afirmando que líderes do Hamas vêm, nos últimos meses, ameaçando organizações de mídia afiliadas ao Fatah.
Ainda na semana passada, dois outros jornalistas palestinos ficaram gravemente feridos durante um protesto contra o governo na Faixa de Gaza. O escritório do jornal al-Quds, em Nablus, também foi atacado por homens mascarados que confiscaram todas as cópias da publicação. Informações de Khaled Abu Toameh [The Jerusalem Post, 25/9/06].