Dia destes publiquei na internet um pequeno artigo sobre os sumidouros jurídicos. A notícia abaixo parece confirmar minha tese: ‘O Senado americano aprovou por unanimidade a extensão do programa de isenção tarifária que beneficia as exportações brasileiras e de mais 131 países, depois que o Supremo Tribunal Federal determinou a entrega do menino S.G. ao seu pai, o americano David Goldman, na terça-feira’ (íntegra aqui).
Como podemos ver Gilmar Mendes foi o ‘sumidouro jurídico’ que trocou uma criança brasileira ‘impura’ (o coitadinho é só meio brasileiro) pelos lucros de alguns brasileiros ‘puros’ (ou seja, ricos, não importando onde eles nasceram desde que tenham negócios no Brasil). Nem Salomão teria sido tão justo. Que dizer de um país cujo chefe supremo do Judiciário coloca os ‘negócios’ na frente do ‘Direito’, que permite que os ‘lucros’ de uns atropelem as ‘garantias jurídicas’ de outros? Brasil do Gilmar Mendes, ame-o ou deixe-o. Melhor deixá-lo.
***
À equipe do Observatório da Imprensa, em especial ao Alberto Dines, continuem assim. É sem dúvida alguma o melhor site do Brasil em conteúdo e independência. Aqui no Sul há um ditado que diz ‘se melhorar ainda mais pode estragar!’ (Tadeu Santos, ativista socioambiental, Araranguá, SC)
***
Gostaria de o Observatório fizesse uma reportagem sobre o uso abusivo da publicidade pelo governo do estado de São Paulo. Não aguento mais ver tanta publicidade do governo estadual no metrô, na Rede Globo e no Estadão. (Rodrigo Rosa, engenheiro, São Paulo, SP)
******
Advogado , Osasco, SP