Thursday, 26 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Vera Dantas


‘O Submarino, especializado em varejo eletrônico, fez ontem a primeira aquisição para ampliar sua oferta na área de serviços. A empresa adquiriu o Ingresso.com, voltado para a venda de ingressos a distância e de desenvolvimento de tecnologia de suporte à venda.


O investimento na aquisição foi de R$ 8,8 milhões. O negócio começou a ser discutido há seis meses, logo após o ingresso do Submarino na Bolsa de Valores de São Paulo. Com a operação, o Submarino passa a oferecer ingressos para cinema, teatro, shows e eventos a partir de hoje. A loja virtual, com 1,2 milhão de clientes e faturamento previsto para este ano de R$ 570 milhões, deve ganhar com a operação mais 131 mil usuários ativos do Ingresso.com, que fatura em torno de R$ 4,5 milhões.


Na transação, ficou acertado que os sócios-fundadores do Ingresso.com, Jorge Alberto Reis e Mauro Gonzales, permanecerão na empresa, como gestores do negócio e a equipe de 18 funcionários do site. No ano passado, o Ingresso.com comercializou 957 mil bilhetes, sendo 95% de ingressos para cinema.O mercado de vendas de ingresso movimenta R$ 1 bilhão por ano. O mercado on line representa cerca de 3% deste total e as maiores do setor são o Ingresso.com e o Ticketmaster.


O diretor-presidente do Submarino, Flávio Jansen, diz que a sinergia entre as duas empresas foi decisiva para o negócio, além do conhecimento na área da Ingressos. com.


A maior concorrente do Submarino, a Americanas.com – que em agosto comprou a TV Sky Shop, proprietária do Shoptime – vende ingressos, desde julho, para eventos.’



Renato Cruz


‘Bill Gates apresenta dois sites que concorrerão com o Google’, copyright O Estado de S. Paulo, 2/11/05


‘O Google que se cuide. Ontem, o presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, apresentou os sites Windows Live e Office Live, que começam a transformar os principais produtos da maior empresa de software do mundo em serviços via internet. ‘É uma revolução na maneira em que pensamos sobre software’, afirmou Gates. O lançamento reflete o reconhecimento, por parte da Microsoft, da demanda crescente por aplicações e serviços que podem ser usados de qualquer lugar, a qualquer momento, conforme a divisão entre casa e escritório começa a desaparecer e os computadores portáteis se tornam mais poderosos.


No mês passado, o Google, líder de buscas na internet, anunciou uma parceria com a Sun Microsystems. As duas empresas planejam oferecer o OpenOffice, principal concorrente do Microsoft Office, como serviço via internet. O OpenOffice é a versão em software livre do StarOffice, criado pela Sun.


Gates disse que o Windows Live e o Windows Office não vão substituir o sistema operacional e a suíte de aplicativos instalados no disco rígido dos computadores.


O Office Live terá como público-alvo 28 milhões de pequenas empresas, em todo o mundo, com menos de 10 funcionários. Ele oferecerá alguns recursos que ampliam o Office convencional e outros que funcionarão independentemente. O Office Live tem como objetivo tornar mais fácil que empresas pequenas construam uma presença na internet e que automatizem funções como gerência de projetos, relatórios de despesas e de cobrança.


O Office Live estará disponível, em versão beta, e somente para convidados, no começo de 2006. O Windows Live já está disponível, no site www.live.com, e oferece serviços como mensagens instantâneas, correio eletrônico e segurança, sendo alguns deles novas versões dos que já eram oferecidos pelo MSN, portal de internet da Microsoft. Os serviços são gratuitos.’



Saul Hansell


‘Anúncios renderão US$ 6,1 bi ao Google’, copyright O Estado de S. Paulo / The New York Times, 2/11/05


‘De vários pontos de vista, Larry Page e Sergey Brin não parecem ser a dupla mais indicada para liderar uma revolução publicitária. Como estudantes que tiveram a idéia que se transformou no Google, os dois escreveram, em um estudo acadêmico, que ‘mecanismos de busca financiados por publicidade serão inevitavelmente parciais em relação a anunciantes e ficarão distantes das necessidades dos consumidores’.


Eles suavizaram esse trecho quando começaram a vender seu negócio para potenciais sócios capitalistas, ao admitir que as vendas de anúncios seriam uma rede de segurança bem oportuna se suas outras idéias menos desagradáveis para gerar lucro não dessem certo. O Google cresceu em popularidade nos primeiros anos, mas não tinha lucro significativo até que os fundadores, com alguma relutância, lançaram mão dessa rede de segurança e começaram a vender anúncios.


Como se revelou depois, a rede de segurança foi um trampolim. Aqueles pequenos anúncios – pílulas de texto com 12 palavras, ligadas a tópicos nos quais os usuários estão realmente interessados -, transformaram o Google em um dos maiores veículos de anúncios que o mundo já viu. Este ano, o Google vai vender US$ 6,1 bilhões em anúncios, quase o dobro do ano passado, segundo Anthony Noto, analista da Goldman Sachs. Isso é mais publicidade do que é vendida por qualquer empresa jornalística, impressa ou de televisão. Até o próximo ano, segundo Noto, ele crê que o faturamento do Google chegue a US$ 9,5 bilhões.Isso a colocaria entre as 4 maiores empresas de mídia em vendas de anúncios, depois de Viacom, News Corp e Walt Disney, mas à frente de gigantes como NBC Universal e Time Warner.


Não contente em só faturar com a publicidade dos mecanismos de busca, o Google usa sua boa fase para pagar por uma variedade de projetos ambiciosos que têm um potencial de romper radicalmente com outras indústrias. Entre outras coisas, está se oferecendo para construir uma rede de internet sem fio gratuita em San Francisco; planeja escanear todos os livros publicados e está testando um sistema de anúncio classificado que chama de Google base.’



Folha de S. Paulo


‘Microsoft lança serviços on-line’, copyright Folha de S. Paulo, 2/11/05


‘A Microsoft anunciou ontem serviços on-line para complementar o sistema operacional Windows e o pacote de aplicativos Office, em uma tentativa de minimizar a ameaça do Google, que vem oferecendo cada vez mais programas que funcionam a partir da internet.


Os serviços serão acessados através de um novo site, chamado Windows Live (www.live.com). Nele será possível acessar programas sem tê-los instalados na máquina; donos de pequenas empresas poderão acessar o Office Live e editar documentos no Word, por exemplo. O usuário individual terá acesso a novas versões de serviços oferecidos no site MSN.com, como e-mail e Messenger.


A mudança reflete a percepção, por parte da Microsoft, de que está crescendo a demanda por serviços que podem ser acessados de qualquer local, já que a mobilidade se tornou importante na vida de muitas pessoas.


‘É uma revolução no modo em que pensamos em software’, disse Bill Gates, presidente da Microsoft. ‘A cada cinco anos, mais ou menos, nós olhamos para nossa estratégia e fazemos essas grandes apostas. Essa é uma grande mudança para todas as partes do ecossistema’, afirmou.


De acordo com Gates, o Windows Live e o Office Live não substituirão os programas instalados no computador do usuário, como o Word, o Excel e o PowerPoint, mas vão complementá-los.


O Office Live, para pequenas empresas, começará a funcionar em versão beta, com acesso restrito, no começo de 2006.


O Windows Live terá recursos como mapas on-line e Messenger, já disponíveis no MSN.com, portal que continuará sendo operado pela Microsoft. O Windows Live será gratuito e deve gerar receita com a venda de anúncios on-line, principal fonte de faturamento do Google e do Yahoo!


No mês passado, o Google anunciou que faria uma parceria com a empresa de software Sun Microsystems, o que poderia significar que o Google distribuiria o OpenOffice (software livre concorrente do Microsoft Office) em versão on-line.’



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‘Google planeja lançar classificados’, copyright Folha de S. Paulo, 2/11/05


‘Depois da Microsoft, o Google mira suas armas para o site de leilão eBay. A empresa anunciou, na semana passada, seu projeto Google Base, pelo qual será possível publicar gratuitamente, em uma base de dados alimentada pelos próprios internautas, anúncios classificados. O eBay cobra taxas pelo uso de seus serviços.


A notícia vazou na semana passada e logo depois a página, cujo endereço era base.google.com, foi tirada do ar. Mas, segundo o ‘Wall Street Journal’, nela eram citadas alguns tipos de informação que poderiam ser publicadas pelos usuários: do planejamento de festas a dados estruturais de proteínas, passando por notícias.


Em outra página, que seria voltada aos anúncios classificados, havia formulários para a publicação de preço, de foto e de descrição de produtos, que também poderiam ser comparados e localizados geograficamente.


Além de afetar o eBay com a gratuidade desse serviço, o Google também poderá complicar a vida do site de leilões com o lançamento de um serviço de pagamentos on-line.


O eBay é dono do site PayPal, cuja função é justamente realizar pagamentos pela internet. Para tornar a situação ainda mais complexa, o eBay é um dos principais anunciantes do Google: as ofertas do site que têm alguma relação com o termo pesquisado pelo internauta nas páginas do buscador são exibidas juntamente com os resultados.


O Google confirmou que está desenvolvendo o serviço, mas não deu maiores explicações sobre seu funcionamento, afirmando apenas que o site está em estágio inicial de teste e que facilitará o envio de dados por parte dos internautas.


Esse acúmulo de informações sobre os usuários seria um dos retornos mais valiosos (pelo menos para o buscador) proporcionados pelo Google Base. Com tal banco de dados em mãos, a empresa poderia criar um esquema universal de organização de informações on-line.


Televisão


Também na semana passada, o Google fez acordo com a Academia de Televisão, Artes & Ciência para exibir 240 horas de entrevistas com personalidades no Google Vídeo (video.google.com).


A AOL, por sua vez, adicionou o recurso de envio via RSS ao seu site de busca de vídeos (www.aol.com/video). Com isso, o internauta pode passar a receber vídeos em seu programa leitor de RSS -soft semelhante a uma caixa de e-mails, mas que recebe notícias em vez de mensagens.


Entre as fontes da AOL estão produções dos sites das revistas ‘Forbes’ (forbes.com) e ‘PC World’ (pcworld.com) e da página Blastro (blastro.com), especializada em clipes musicais.


O site de entretenimento EVTV1.com também adicionou uma função para transmissão de vídeos por RSS.’



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‘Fundador da AOL deixa diretoria da Time Warner’, copyright Folha de S. Paulo, 1/11/05


‘Em comunicado divulgado ontem, o co-fundador da America Online Steve Case renunciou ao cargo que ocupava na diretoria da Time Warner, cinco anos depois da fusão entre as duas empresas.


Case foi um dos principais responsáveis pela fusão entre a AOL e a Time Warner, durante o período da bolha das empresas ‘pontocom’, em 2000. Ele já havia deixado o cargo de presidente do grupo, mas permaneceu no quadro de diretores, apesar da oposição dos acionistas.


O ex-presidente do conglomerado de mídia informou que continuará a ser um dos maiores acionistas individuais da empresa. Ele diz que, longe do cargo, terá mais tempo para dedicar à sua empresa lançada recentemente, a Revolution.


A Time Warner informou que ainda não tem um substituto imediato para Case. A diretoria fica por ora com 14 membros.’



O Estado de S. Paulo


‘Meg Whitman, do eBay, é eleita a executiva mais poderosa’, copyright O Estado de S. Paulo, 1/11/05


‘A presidente do site de leilões eBay, Meg Whitman, foi eleita pela revista americana Fortune, pelo segundo ano consecutivo, como a mulher mais poderosa do mundo dos negócios. A revista justifica a escolha dizendo que as ações da empresa podem até estar em baixa, mas a executiva conseguiu manter as receitas e os lucros em alta.


A lista foi criada pela revista em 1998. Até 2003, foi encabeçada sempre pela ex-presidente da Hewlett-Packard, Carly Fiorina, que foi desbancada por Meg no ano passado. Este ano, Fiorina, pressionada a deixar a HP após a turbulenta compra da Compaq, nem aparece na lista. O ranking da Fortune leva em conta, além do tamanho e a importância da empresa em que trabalha, a trajetória profissional e a importância cultural e social da executiva.


Uma das novidades do ranking deste ano é a volta de Martha Stewart, fundadora da Martha Stewart Living Omnimedia, que aparece na 21ª posição. Martha esteve presa, acusada de fraudes financeiras.


Além de mais influente, Meg Whitman é também a executiva mais bem paga do mundo. No ano passado, recebeu US$ 29,9 milhões, entre salários, bônus e opções de ações.’



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‘Steve Case, fundador da AOL, deixa Time Warner’, copyright O Estado de S. Paulo, 1/11/05


‘Steve Case, co-fundador do provedor de acesso à internet America Online (AOL), renunciou ontem ao seu cargo no conselho de administração do grupo Time Warner, em um novo lance na história de uma decepcionante fusão. ‘A decisão de abandonar o conselho é difícil, porque o grupo Time Warner é formidável e tenho muito respeito por Dick Parsons (o presidente-executivo) e por meus colegas’, disse Case em um comunicado.


‘Mas lancei este ano uma nova empresa, a Revolution, e abandonar a Time Warner me dará mais tempo para desenvolvê-la e evitar possíveis conflitos de interesse.’ Oficialmente iniciada em abril passado, a Revolution é uma holding dotada de um capital de US$ 500 milhões, para investimentos nos setores de saúde, bem-estar e turismo. Case, hoje com 47 anos, foi um dos fundadores, em 1991, da AOL, empresa que conheceu uma ascensão fulgurante na internet.


Ele também foi figura importante no processo de aquisição da AOL pela Time Warner, em 2001, e deixou o posto de presidente do conselho de administração do grupo em 2003, depois de um escândalo contábil. Desde então, permanecia como membro do conselho.


Case destacou que continua sendo um dos maiores acionistas individuais da Time Warner e, portanto, estará envolvido ativamente na estratégia da AOL. Dick Parsons manifestou, por sua vez, seu ‘respeito’ por Steve Case e sua ‘longa colaboração, enquanto co-fundador da AOL e membro de valor’ da direção da Time Warner.


Desde a fusão, a AOL é uma rede frágil que perdeu 9 milhões de assinantes em quatro anos. Nos últimos dois anos, suas ações perderam 75% do valor. Ironicamente, entretanto, nos últimos meses a empresa vem sendo alvo de propostas de grupos como Yahoo e Google, interessados em ampliar sua base.’



O Globo


‘Imperatriz do eBay no topo do poder’, copyright O Globo, 1/11/05


‘‘A imperatriz do eBay ainda domina o Vale do Silício’, anunciou a revista ‘Fortune’ ao divulgar, ontem, sua lista com as 50 executivas mais poderosas dos EUA. Pelo segundo ano consecutivo, o primeiro lugar ficou com a presidente e diretora-executiva do eBay, Meg Whitman. A lista também mostra a saída de Carly Fiorina, a ex-todo-poderosa da Hewlett-Packard (HP), e a volta de Martha Stewart, depois de um escândalo que a levou à prisão.


Ao justificar a escolha, a ‘Fortune’ ressaltou que a receita e o lucro do maior site de leilões do mundo continuam fortes, apesar de os papéis do eBay acumularem queda de 30% este ano. Além disso, Meg Whitman pensa a longo prazo: comprou sete empresas este ano. O negócio com maior repercussão foi a compra do Skype, serviço de telefonia pela internet (o chamado VoIP), em setembro, por US$ 2,6 bilhões.


Carly Fiorina, que ocupou o primeiro lugar da lista desde sua criação, em 1998, até 2003, saiu este ano. Em fevereiro, ela teve de deixar a HP, devido ao descontentamento dos acionistas com a queda dos lucros da empresa. Outras saíram da lista porque se aposentaram, como Sherry Lansing, presidente dos estúdios Paramount; e Marjorie Magner, diretora-executiva do Citigroup.


Já Martha Stewart, conhecida nos EUA como ‘rainha do lar’ devido a seu antigo programa de televisão, voltou ao 21 lugar, depois de ter ficado presa por uso de informação privilegiada em uma venda de ações. Ela é presidente da editora Martha Stewart Living Omnimedia e estrela uma nova versão do reality show ‘O aprendiz’.


Na lista ainda estão Anne Mulcahy, presidente e diretora-executiva da Xerox (2 lugar); Brenda Barnes, presidente e diretora-executiva da Sara Lee (3); Oprah Winfrey, presidente da editora Harpo (4); e Andrea Jung, presidente e diretora-executiva da Avon (5).


A média de idade das executivas é de 40 anos. A mais nova – Charlene Begley, diretora da General Electric – tem 39 e a mais velha – Martha Stewart – 64.


A ‘Fortune’ considerou o tamanho e a importância da empresa, a influência das executivas, a trajetória de suas carreiras e seu impacto sociocultural.’



MICROSOFT DERROTADA


O Globo


‘Microsoft sofre derrota judicial no caso Explorer’, copyright O Globo, 1/11/05


‘A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou ontem uma apelação da Microsoft em um caso de patente envolvendo o Internet Explorer. A gigante do software tentava limitar sua responsabilidade judicial – e, conseqüentemente, o pagamento de indenizações – a ações nos Estados Unidos.


Em 2003, a Microsoft foi condenada a pagar US$ 521 milhões por ter infringido patentes de programas desenvolvidos pela Universidade da Califórnia e pela empresa Eolas Technologies Inc. Essa decisão foi derrubada em março deste ano. Mesmo assim, a Microsoft contestou o fato de a indenização se basear nas vendas globais do Internet Explorer, querendo que fosse considerada apenas a receita nos EUA, o que reduziria o montante em 64%. Seu objetivo era limitar suas perdas em caso de um novo processo.


Ao rejeitar a apelação da Microsoft, a Suprema Corte abriu caminho para que o caso seja reaberto na Corte de Illinois.’



PÁGINAS DA VIDA


Daniel Castro


‘Grazi, ex-’BBB’, vira atriz em novela das 21h’, copyright Folha de S. Paulo, 2/11/05


‘A ex-miss Paraná Grazielli Massafera, a Grazi, não conseguiu vencer a quinta edição do ‘reality show’ ‘Big Brother Brasil’, mas conquistou os diretores da Globo e ganhou deles uma grande chance: está escalada para o elenco de ‘Páginas da Vida’, novela de Manoel Carlos que substituirá ‘Belíssima’, em 2006, no horário mais nobre da TV brasileira.


Grazi terá um papel de destaque, com direito a um pequeno núcleo _uma irmã e uma mãe. É possível que faça par romântico com o galã Thiago Lacerda. Não terá problemas com seu sotaque, porque será uma moça do Sul morando no Rio de Janeiro.


A Globo avalia que a ex-’Big Brother’, além de linda, tem muito carisma e pode ser ‘lapidada’ como atriz. Vê-se nela uma potencial protagonista no futuro.


‘Repórter’ do ‘Caldeirão do Huck’ desde abril, ela está deixando o programa (fica no ar até dezembro). Desde anteontem, a paranaense se dedica quase exclusivamente a uma oficina para novos atores no Projac, o complexo de estúdios da Globo. As aulas vão das 10h às 19h. Em janeiro e fevereiro, fará uma segunda temporada de oficinas e também terá aulas particulares, pagas pela Globo.


A emissora também já está providenciando o registro de atriz. A ex-miss tem tudo para ser a ‘big brother’ mais bem-sucedida _superando Sabrina Sato (‘Pânico na TV’) e Jean Willys, repórter apagado do ‘Mais Você’.


OUTRO CANAL


Clássica Há uma estranha tensão nos bastidores da Globo. Há quem tema que ‘Belíssima’ tenha problemas no Ibope, principalmente nas classes D e E, sustentáculos do sucesso da sofrível ‘América’. Ironicamente, o medo é que a nova novela seja rejeitada justamente por ser melhor do que a anterior.


Sátira Tão caricatas, as cenas da travessia oceânica da sofredora Sol em ‘América’ parecem ter sido feitas pelo ‘Casseta & Planeta’. Deborah Secco resolveu imitar Maria Paula _e não o contrário.


Peleja 1 A Record não quer mais fazer acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), trocando um programa de direito de resposta de 20 minutos por 40 inserções publicitárias de 30 segundos cada uma.


Peleja 2 Diz a emissora que o acordo que ela propôs à Justiça não tem mais valor porque o Tribunal Regional Federal anulou sentença de primeira instância que a condenava por ter chamado o BNDES de ‘ralo do dinheiro público’. O banco recorreu.


Trave Ou o Campeonato Brasileiro perdeu a graça ou as mesas-redondas de domingo esgotaram a rodada do fim de semana. Segunda, dia de falar de futebol, o eternamente reprisado ‘Chaves’, do SBT, bateu o ‘Globo Esporte’ por 14 pontos a 12 no Ibope da Grande São Paulo.’