Friday, 08 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1313

O riso crítico e irreverente da imprensa

1º – Conceito

O dicionário Aurélio registra: “Charge é representação pictórica, de caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público.” E ainda: “Caricatura é o desenho que, pelo traço, pela escolha dos detalhes, acentua ou revela certos aspectos caricatos de uma pessoa ou fato.”

Herman Lima, em sua História da Caricatura no Brasil, utiliza os termos caricatura e charge para se referir às mesmas coisas: “É que a caricatura não é somente, como entendiam os italianos que lhe lançaram à moda no Renascimento, o ritrato ridicolo di cui siansi esagerati i defetti. É ainda, até de preferência (…), a arte de caracterizar.”

O termo caricatura deriva de caricare: “carregar”, “acentuar”. A palavra foi utilizada pela primeira vez, em 1646, para denominar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci, que focalizava tipos populares da cidade de Bolonha.

De acordo com Laerte Coutinho, o cartunista da Folha de S.Paulo, “a precisão desses termos nunca é muito completa. A melhor definição que já vi é a de que a charge é um cartum editorial. E cartum é um desenho de humor”. Outra controvérsia neste campo: a charge (ou caricatura) deve necessariamente retratar uma figura histórica definida, ou se, pelo contrário, pode empregar elementos alegóricos. Considerando o primeiro caso, a primeira litogravura de Manuel de Araújo Porto Alegre, que retratava um conhecido diretor de jornal do período, seria efetivamente a primeira charge impressa no país.

Joaquim da Fonseca, no seu livro Caricatura, a Imagem Gráfica do Humor, considera a charge, o cartum, a tira cômica e a história em quadrinho, numa acepção generalizada, diferentes formas da caricatura se manifestar artisticamente.

O termo charge deriva do francês charger, significando carregar, exagerar. Seu caráter é temporal, pois trata do fato do dia. Mesmo na França, o termo charge entrou em desuso. O cartum é atemporal e universal, pois não se fixa, necessariamente, aos acontecimentos do momento. O termo nasceu, em 1841, nas páginas da revista inglesa Pusch, a mais antiga revista de humor ainda em circulação. No Brasil, foi na revista Pererê, de Ziraldo, edição de fevereiro de 1964, que se lançou o neologismo cartum.

2º – Primórdios

No Egito Antigo, local onde se registraram as primeiras caricaturas, figuras da nobreza tinham suas imagens gravadas em pedra, em que figuravam como pequenos animais destituídos de qualquer poder divino.

O surgimento da litografia, em 1798, permitiu ao artista dar ao seu trabalho um caráter técnico pessoal, semelhante ao que já ocorria em relação à pintura. No século 19, devido à descoberta dos processos de fototipografia e fotogravura, a ilustração conquista o seu lugar definitivo nos periódicos. Coube ao jornal francês Le Lithographe publicar, em 1839, a primeira ilustração pelo processo de fotogravura.

No século 19, na França, surgiu Honoré Daumier, um dos maiores caricaturistas que a Europa conheceu. O mesmo transformou, com sua arte crítica, a vida do rei Luís Felipe em um inferno.

3º – Início e trajetória / Brasil

A primeira charge no Brasil é creditada ao pintor e poeta de Rio Pardo (RS) Manuel de Araújo Porto Alegre (1806-1879), que a lançou em 1837. Trata-se de uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, criticando as propinas recebidas por um funcionário do governo ligado ao Correio Oficial.

Segundo Francisco Riopardense de Macedo (1921-2007), a primeira matéria sobre a publicação avulsa, dessa charge, foi registrada pelo Jornal do Comércio (RJ) de 14 de dezembro de 1837. Os interessados poderiam comprá-la por 160 réis na loja de livros e gravuras de Mongie, Rua do Ouvidor nº 87. O jornal registrou: “A bela invenção de caricaturas, tão apreciadas na Europa, apareceu hoje pela primeira vez no nosso país, e, sem dúvida, receberá do público aqueles sinais de estima que ele tributa às coisas úteis, necessárias e agradáveis.”

A primeira revista a trazer caricaturas, em suas páginas, foi a Lanterna Mágica (1844-1845), publicada no Rio de Janeiro, por iniciativa, também, do gaúcho Araújo Porto Alegre. A revista trazia sátiras aos costumes do Rio de janeiro do século 19. O mais notável caricaturista da época, Rafael Mendes de Carvalho, colaborou nesse periódico.

Um número considerável de caricaturas anônimas, quase todas litografadas em estabelecimentos como o de Frederico Guilherme Briggs, surgiu, no Rio de Janeiro, ao final da primeira metade do século 19, registrando charges políticas, de grande virulência, que eram vendidas separadamente em papelarias.

Paralelamente às caricaturas vendidas avulsas, em papelarias, começaram a circular os periódicos Marmota Fluminense (1849) e o Charivari Nacional (1859). Em dezembro de 1860, foi lançada, pelo alemão Henrique Fleiuss, a importante revista Semana Ilustrada, que circulou até 1876. Essa foi a primeira publicação humorística a ter vida regular no Brasil. Na revista Vida Fluminense (1868-1875) participou, desde o primeiro número, o italiano Angelo Agostini (1843-1910), um dos maiores nomes da caricatura do século 19, que chegou ao Brasil em 1859. No ano de 1875, o pintor português Rafael Bordalo Pinheiro fixou-se no Rio de janeiro e passou a colaborar com suas charges em O Mosquito (1869-1877) e noutras publicações do gênero. O Mosquito apresentava charges de costumes, políticas e anticlericais, sob a responsabilidade do traço de Cândido de Faria, Angelo Agostini, Pinheiro Guimarães e Antônio A. do Vale.

Outras publicações que deram destaque à ilustração: a revista Comédia Social, surgida em 1870, teve a participação do pintor Pedro Américo, Aurélio de Figueiredo e Décio Villares, primando pela qualidade das ilustrações que retratavam os hábitos e costumes do carioca; O Mequetrefe (1875-1893) contou com a participação de nomes importantes como Cândido de Faria, Antônio Alves do Vale, Aluizio de Azevedo e Joseph Mill; o jornal Don Quixote (1895-1903), lançado por Angelo Agostini, foi um sucesso pelo conteúdo e qualidade técnica de suas charges. Em 1876, o mesmo publicou o primeiro número da Revista Ilustrada (1876-1898). Toda a vida do país se refletia nas páginas dessa importante publicação. O abolicionista Joaquim Nabuco, acerca dessa publicação, afirmou: “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”, devido à tamanha dedicação desse periódico em prol da emancipação dos escravos no Brasil.

A caricatura de cunho social e político

As charges, no século 19, visavam quase sempre aos serviços públicos e personalidades políticas e, principalmente, o alvo crítico era o aspecto da higiene pública. Figuras de destaque, como nosso imperador D. Pedro II, principalmente, na Revista Ilustrada (1876-1898), não foram poupadas do traço irreverente da charge nas publicações da época.

As novidades técnicas na imprensa brasileira começaram a chegar em 1895, quando os jornais assumem o caráter empresarial. Os primeiros clichês obtidos por zincografia apareceram no Jornal do Brasil (RJ). As revistas ilustradas marcaram o início da fase da fotogravura, que tirou a ilustração dos limites da litogravura e da xilogravura.

A Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, em 1896, fez o lançamento de caricaturas de políticos, escritores e atores. Esse jornal, fundado em agosto de 1875, era antimonarquista e abolicionista. O responsável pelos desenhos nesse periódico foi Julião Machado que também ilustrou a revista A cigarra (1895), dirigida por Olavo Bilac. O Jornal do Brasil, em 1898, inaugurou essas novas técnicas com ilustrações de Celso Hermínio, e os jornais O País e Correio da Manhã acompanharam as inovações com a introdução da fotogravura.

O início do século 20 inaugurou uma nova etapa na história da charge brasileira, com a criação da Revista da Semana (1900-1959) por Álvaro de Tefé, que trouxe da Europa modernos processos técnicos de impressão: o fotozinco e a fotogravura. Nesse período surgiram, no Rio de Janeiro, três grandes caricaturistas: Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e José Carlos de Brito e Cunha (J. Carlos). O aparecimento de jornais e revistas, nesse período, possibilitaria amplo desenvolvimento à caricatura de cunho social e político que foi desenvolvida por esses artistas do traço. Destacaram-se nessa fase as importantes revistas: O Malho (1902), Kosmos (1904), Fon-Fon (1907), Careta (1908) e Revista da Semana (1900); além do grande sucesso da época, a revista infantil Tico-Tico, de 1905, que teve a participação dos nossos melhores artistas do traço: J. Carlos, Angelo Agostini, Luís Sá e o gaúcho Max Cesarino Yantok.

Primeiro período de Vargas

J. Carlos é considerado um dos grandes chargistas brasileiros desse período, tendo praticado todas as modalidades da caricatura: do portrait-charge à sátira política e da ilustração à crítica social. Destacou-se, também, Lemmo Lemmi (Voltolino), em São Paulo. A característica curiosa desse artista foi desenhar caricaturas de políticos e figuras populares, da cidade de São Paulo, abraçadas aos produtos anunciados à época. Em julho 1907, com máquina rotativa, a Gazeta de Notícias (RJ) iniciou o uso de clichês em cores em papel acetinado, publicando charges em tricromia.

Em 1912, K. Lixto publicou, na Gazeta de Notícias, admiráveis sátiras ao governo de Hermes da Fonseca em cores. No ano de 1916, organizou-se O Primeiro Salão de Humoristas brasileiros. Em 1919, surgiu a revista Para Todos, sob a direção do carioca J. Carlos, que foi responsável por uma série de capas coloridas além de publicar semanalmente uma página de charges tendo como foco o Rio de Janeiro.

No ano de 1929, o gaúcho Aparício Torelly, conhecido como Barão de Itararé, lançou o importante semanário humorístico A Manha. O nome Itararé é uma referência a uma batalha na Revolução de 30 que não ocorreu. O jornalista se autodenominou com o título de barão. Esse periódico é uma marca na história do humor brasileiro e seu criador um dos grandes nomes do nosso jornalismo. No jornal A Manha, Andrés Guevara teve uma participação fundamental com seu traço de humor, tendo colaborado, ainda, nas revistas O Malho e Para Todos, entre outras. O mesmo foi responsável, também, pela diagramação da Última Hora do RJ, que pertencia a Samuel Wainer, inovando, também, na Última Hora que circulou em Porto Alegre, de 1960 a 1964, quando teve sua redação fechada no golpe militar.

Por volta de 1930, despontaram na imprensa brasileira novos caricaturistas, que se distinguiam pela maior modernidade do traço. Dentre esses, destacaram-se Andrés Guevara, paraguaio; Enrique Figueroa, mexicano; Alvarus (Álvaro Cotrim) e Mendez (Mário Mendes).

No primeiro período de Getúlio Vargas, destacaram-se importantes caricaturistas: o gaúcho Max Yantok, cujo traço era arrojado para a época; Antônio Gabriel Nássara, Gil, Alfredo Storni, Vasco Lima, Seth (Álvaro Marins), Luís Peixoto, Emiliano Di Cavalcanti, Ramos Lobão, Emílio Cardoso Aires, Fritz (Anísio Oscar Mota) e Rian (Nair de Teffé), a primeira mulher caricaturista do Brasil, revelada através das páginas da famosa revista carioca Fon-Fon.

A vulnerabilidade do regime militar

A caricatura política declinou, em 1937, com a implantação do Estado Novo, pelo presidente Getúlio Vargas, que instaurou a censura prévia e criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). O desenrolar da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), porém, deu ensejo a sátiras notáveis contra os regimes totalitários sob o traço de J. Carlos, Belmonte (Benedito Barreto), criador do Juca Pato, Théo (Djalma Ferreira), Andrés Guevara e Augusto Rodrigues.

No fim da década de 1940 e início de 1950, surgiram Hilde Weber e Péricles (Péricles de Andrade Maranhão) na importante revista O Cruzeiro, que iniciou sua circulação em 1928. Em seus 46 anos de circulação, O Cruzeiro chegou a ter uma tiragem de 700 mil exemplares, na década de 60, e um público estimado em 4 milhões de leitores. A mais popular criação de Péricles foi a figura do “Amigo da Onça”; também não podemos esquecer a participação com seu humor popular do pernambucano Carlos Estevão. Na revista O Cruzeiro, desfilaram em suas páginas outros importantes artistas do traço: Millôr Fernandes (Vão Gogo), Mauro Borja Lopes (Borjalo), Ziraldo, Reginaldo José de Oliveira (Fortuna) e Álvaro Cotrim (Alvarus).

O destacado humorista Millôr Fernandes foi quem “abriu o caminho” para o aparecimento, nos anos 60 e 70, de caricaturistas da envergadura de Ziraldo (Ziraldo Alves Pinto), Borjalo (Mauro Borja Lopes), Fortuna (Reginaldo Azevedo), Jaguar (Sérgio Jaguaribe), Claudius (Claudius Ceccon), Appe (Amilde Pedrosa), Lan (Franco Vaselli), Santiago (Neltair Rebés Abreu) e, especialmente, pela arte do traço, o mineiro Henfil (Henrique Souza Filho).

Grande parte do “primeiro time” de chargistas brasileiros começou a desenhar no início da década de 70, em pleno regime do AI-5, sendo que muitos foram presos e perseguidos durante “os anos de chumbo”. No lugar da imagem do presidente da República, os chargistas se utilizavam de símbolos de evidente conotação política. Do traço nervoso emergia um mar de fardas militares, óculos escuros e coturnos, estereotipando o regime militar. Uma das charges que se imortalizou e desafiou a censura foi a do mineiro Luiz Oswaldo Carneiro, conhecido como Lor. Essa charge, de 1978, registra uma parada militar que se desvia de um simples cachorrinho. O autor se divertia da vulnerabilidade visível do regime militar.

O jornalismo enriquecido

Em 1974, foi criado o “Salão de Humor de Piracicaba”. Estavam presentes importantes nomes do humor gráfico e dos quadrinhos nacionais. O evento ocorreu num período em que a censura estava no auge. O Salão surgiu a partir de um projeto que foi realizado pelos jornalistas Alceu Marozi Righeto, Carlos Marcos Colonese e Adolfo de Queiroz; também teve o apoio incondicional do Pasquim, através de Zélio Alves Pinto. Participaram dessa primeira amostra artistas como Millôr Fernandes, Jaguar, Ziraldo, Henfil, Fortuna, Paulo e Chico Caruso, entre outras figuras. Esse Salão é um dos três mais importantes eventos do gênero, ficando lado a lado com os salões de Lucca, na Itália, e de Montreal no Canadá.

Segundo o gaúcho Luis Fernando Veríssimo, o período do regime militar talvez tenha sido, paradoxalmente, o período de maior criatividade. O final da ditadura militar tirou o aspecto do desenho como travessura. O Pasquim, fundado em 1969 pelo jornalista Tarso de Castro, é um ícone desse período. Esse periódico é fonte, inclusive, de teses acadêmicas que procuram discutir e elucidar esse período da história brasileira. Em 1976, teve uma de suas edições apreendidas devido à charge, do gaúcho Edgar Vasques, que associava as três pombas usadas pelo Exército na Semana da Pátria à carência de proteínas no organismo de um menor abandonado. Ainda em 1976, Chico Caruso foi premiado, no “Salão de Humor de Piracicaba”, devido à sua charge que mostrava um palhaço preso pelo regime militar. Muitas vezes alguns membros da redação do Pasquim eram presos e desculpavam-se pela ausência, dizendo que o grupo havia sido vítima de uma forte gripe causada por um vírus misterioso. O Pasquim lançou e ajudou a consolidar nomes que despontaram nacionalmente: Jaguar, Ziraldo, Sérgio Cabral, Millôr Fernandes, Henfil, Fortuna e muitos outros.

Nessa mesma linha contestatória, surgiu o Pato Macho, em 1971, publicado em Porto Alegre por um grupo de jornalistas, cartunistas e escritores sob a coordenação de Luís Fernando Veríssimo. Muitos profissionais do traço tiveram a sua primeira experiência nesse periódico. Outro alternativo que merece destaque nessa fase é o Coojornal, fundado por uma cooperativa de jornalistas, de Porto Alegre, criada em 1974. Esse periódico foi a primeira experiência no gênero. Os assinantes e anunciantes do jornal eram pressionados pelos censores do regime militar a se desligarem do mensário que circulou até fevereiro de 1983.

Na Campanha das Diretas Já (1984), foi importante o papel desempenhado pelos cartunistas na informação popular acerca da mobilização em todo o Brasil. O processo resultou na abertura da maior passeata de todos os tempos, conduzindo cartuns e o boneco de Teotônio Vilela. Essa passeata da Associação dos Cartunistas do Brasil é um ícone da Campanha das Diretas Já. O boneco de Teotônio Vilela viajou por todo o país para abrir os comícios. Esse acontecimento foi capa da revista Senhor.

A morte de Helfil, em 04/02/88, que contraiu Aids devido a uma transfusão de sangue, resultou em intensa campanha, realizada pela imprensa, através de cartuns, para que a doença tivesse o tratamento adequado. O Pasquim e a revista IstoÉ deram total cobertura durante a campanha, resultando na diminuição de casos e um maior controle na doação de sangue. Nas décadas de 1980 e de 1990, destaca-se a consagrada presença das figuras de Luís Fernando Veríssimo, Miguel Paiva e, principalmente, do paulista Chico Caruso.

Ao encerrar, enfatizo que a proposta deste texto foi demonstrar, embora de maneira sucinta, a importância da charge. Com o humor irreverente do traço, o artista demonstra seus anseios, insatisfações com a sociedade. O olhar crítico do chargista nos leva a refletir sobre o mundo no qual vivemos. Esse trabalho presta uma homenagem a todos os chargistas que têm enriquecido, ao longo dos anos, nosso jornalismo com sua arte.

Bibliografia

FERREIRA, Athos Damasceno. Imprensa Caricata do Rio Grande do Sul no Século XIX. Porto Alegre: Globo,1962.

TÁVORA, Araken. D. Pedro II e seu Mundo Através da Caricatura. RJ: Editora Documentário, 1976.

BELTRÃO, Luiz. Iniciação à Filosofia do Jornalismo. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1960.

SOUZA, Cláudio H. de. Impressões do Brasil /A imprensa brasileira através dos tempos: Rádio, Jornal e TV. São Paulo: Praxis Artes Gráficas Ltda.,1986.

FONSECA, Joaquim da. Caricatura / A Imagem Gráfica do Humor. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999.

REVISTA Veja, 04 de agosto, 1993

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Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite é coordenador do Setor de Imprensa do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa