A um mês do lançamento do filme baseado no livro O Código Da Vinci, o grupo conservador católico Opus Dei, que acusa a obra de distorcer a imagem da Igreja Católica, pediu uma retratação. A Opus Dei é apresentada, no romance do americano Dan Brown, como uma seita assassina e sedenta por poder. Segundo o livro, Jesus teria casado com Maria Madalena e deixado descendentes; a Opus Dei e o Vaticano estariam no centro de um plano para ocultar o fato. A organização escreveu uma carta a Sony Corp. afirmando que uma retratação mostraria respeito a Jesus e à Igreja Católica. ‘Nós não temos planos de revelar nenhum detalhe sobre o que está presente ou não no filme antes de seu lançamento’, declarou o porta-voz da Sony, Jim Kennedy, completando que O Código Da Vinci se trata de ‘uma obra de ficção, e é, em sua essência, um romance, e não um tratado religioso’. Informações de Frances D’Emilio [AP, 16/4/06].
Revista italiana se desculpa por desenho de Maomé
As caricaturas de Maomé continuam a gerar polêmica. Na Itália, Cesare Cavalleri, editor da revista mensal Studi Cattolici (Estudos Católicos), pediu desculpas por qualquer ofensa aos muçulmanos, devido a um cartum publicado na edição de março. O desenho mostrava o profeta Maomé no inferno, com dizeres inspirados na Divina Comédia, de Dante Alighieri. A União de Comunidades Islâmicas Italianas protestou contra o desenho. Cavalleri afirmou que a imagem ‘foi interpretada como sendo anti-islâmica, quando era apenas uma denúncia da crise de identidade cultural no Ocidente’. ‘Mesmo assim, embora não tenha sido minha intenção e nem a do autor, se alguém se sentir ofendido, eu quero me desculpar como cristão’, disse. Segundo artigos na imprensa italiana, Cavalleri é membro da organização católica conservadora Opus Dei. Informações da Associated Press [16/4/06]