Empresa familiar
O jornalismo no Brasil é controlado por empresas familiares. É o que afirma a pesquisa Monitoramento da Propriedade da Mídia (Media Ownership Monitor ou MOM), realizada em conjunto com as ONGs brasileiras Intervozes e Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
De acordo com a publicação, 50% da mídia brasileira é controlada por cinco famílias e se “somados o grupo Estado, do jornal O Estado de S.Paulo; o grupo Abril, da revista Veja; e o grupo Editorial Sempre Editora, do jornal O Tempo, são oito famílias controlando 32 dos 50 maiores veículos, ou 64% da lista.”. (LIMA, José Antônio, 2017).
Tais famílias são também oligarcas em outros setores importantes da nossa sociedade, como bancos, igrejas e faculdades.
“Além de controlar as empresas de comunicação, os proprietários da mídia no Brasil mantêm fundações privadas que oferecem serviços educacionais e empresas no setor de educação. São ativos nos setores financeiro, de agronegócios, imobiliário, de energia e de saúde / empresas farmacêuticas. (…)
A família Macedo, que controla o grupo Record e a Igreja Universal do Reino de Deus, também domina um partido político, o Partido Republicano Brasileiro (PRB), que conta com um ministro no governo federal, um senador, 24 deputados federais, 37 deputados estaduais, 106 prefeitos e 1.619 vereadores. “ (FRONTEIRAS, 2017)
Coronelismo eletrônico
A pesquisa também revelou que apesar da expressa proibição de que políticos controlem empresas de mídia presente na nossa Constituição Federal, “32 deputados federais e oito senadores controlam meios de comunicação, ainda que não sejam seus proprietários formais.” (FRONTEIRAS, 2017).
“Na maioria dos casos, no entanto, os laços entre políticos e meios de comunicação de massa são forjados por meio de estruturas de rede e acordos comerciais em que grandes radiodifusores nacionais sublicenciam sua marca e seu conteúdo para empresas no nível estadual. Esses afiliados atuam como redistribuidores, mas, mais importante, são um veículo de co-propriedade para homens (muito raramente mulheres) poderosos em seus estados e municípios. Em vários estados, as afiliadas das grandes redes são controladas por empresas que representam diretamente políticos ou famílias com uma tradição política, geralmente proprietárias de empresas em mais de um setor da mídia. Como reproduz a concentração da propriedade da terra no Brasil, esse fenômeno é definido, por pesquisadores, como coronelismo eletrônico.” (FRONTEIRAS, 2017).
Coronelismo eletrônico foi o termo cunhado por teóricos da área de comunicação social a fim de caracterizar o uso político dos meios de comunicação por grupos familiares das elites políticas locais ou regionais.
É certo que esse coronelismo eletrônico está alinhado com ideais conservadores de direita. Segundo levantamento realizado pelo projeto Donos da Mídia, que cruzou informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre os anos 1987 e 2008, “O DEM é o partido que possui o maior número de políticos ligados a empresas de comunicação com 58 parlamentares ou 21,4%; em seguida vem o PMDB com 48 políticos ou 17,71%; em terceiro lugar aparece o PSDB 43 políticos ou 15,87%.” (HAILER, 2015).
O think tank e as fake news
O Partido dos Trabalhadores (PT) governou o Brasil por 13 anos seguidos. Luiz Inácio Lula da Silva elegeu-se duas vezes Presidente da República Federativa do Brasil e governou de 1º de janeiro de 2003 até 31 de dezembro de 2010. Dilma Vana Rousseff iniciou seu mandato em 1º de janeiro de 2011 até o famigerado impeachment em 31 de agosto de 2016.
Durante esse período tivemos uma invasão de organizações estrangeiras ultraliberais no Brasil, em especial a Atlas Network (1), que, de acordo com o seu site oficial, tem parceria com oitenta e duas instituições na América Latina e Caribe, sendo treze apenas no Brasil. O Estado com maior número de parceiros é São Paulo, são cinco ao todo: Instituto de Formação de Líderes, Instituto Liberal de São Paulo, Instituto Ludwig Von Mises Brasil, Centro Mackenzie de Liberdade Econômica e o Students for Liberty Brasil. O Rio de Janeiro conta com três: Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, Instituto Liberal e Instituto Millenium. A capital mineira, Belo Horizonte, com dois: Estudantes Pela Liberdade e Instituto de Formação de Líderes. Porto Alegre, também dois: Instituto de Estudos Empresariais e Instituto Liberdade. E o último fica em Vitória (ES): Instituto Líderes do Amanhã.
“ (…) em 2006, foi lançado oficialmente o principal think tank da direita no Brasil, o Instituto Millenium. Armínio Fraga (escolhido para ser ministro da Fazenda de Aécio Neves se ele vencesse as eleições) é sua figura mais conhecida no campo econômico. Seus mantenedores são a Gerdau, a editora Abril e a Pottencial Seguradora, uma das empresas de Salim Mattar, dono da locadora de veículos Localiza. A Suzano, o Bank of America Merrill Lynch e o grupo Évora (dos irmãos Ling) também são parceiros. William Ling participou da fundação do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) em 1984, que, formado por jovens líderes empresariais, organiza o Fórum (2) desde a primeira edição; seu irmão, Wiston Ling, é fundador do Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul; o filho, Anthony Ling, é ligado ao grupo Estudantes pela Liberdade, que criou o MBL. O empresário do grupo Ultra, Hélio Beltrão, também está entre os fundadores do Millenium, embora tenha o próprio instituto, o Mises Brasil.” (AMARAL, 2015).
Com a popularização da Internet e dos smartphones essas organizações encontraram nas redes sociais o veículo perfeito para propagar seus ideais políticos, através das chamadas fake news. “Levantamento realizado por pesquisadores do Instituto da Internet da Universidade de Oxford mostra que grupos conservadores de extrema direita são os maiores responsáveis pela disseminação de notícias falsas (“fake news”) nas redes sociais.” (RAM e BLOOD, 2018).
O propósito dessas fake news de extrema direita é que grupos ultraliberais divulguem suas teorias, travestidas de notícias, de forma mais ampla, não mais segmentada, alcançando um maior número de pessoas nas redes sociais.
“Antes um território quase exclusivo das esquerdas, as redes sociais têm sido invadidas por uma série de páginas consideradas de direita. Mais que isso, a direita está conseguindo algo que parecia improvável há alguns anos: impor a sua narrativa, não apenas para uma audiência de mais idade, mas também para os mais jovens.” (FUCS, 2017).
Atualmente, o Facebook é a maior rede social do mundo e a mais utilizada entre os brasileiros. De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, “Entre as redes sociais e os programas de trocas de mensagens instantâneas mais usadas (1º + 2º + 3º lugares), estão o Facebook (83%), o Whatsapp (58%), o Youtube (17%), (…).” (SECOM, 2014).
A maioria desses usuários está em busca de noticias. “76% das pessoas acessam a internet todos os dias, (…). Eles estão em busca, principalmente, de informações (67%) — sejam elas notícias sobre temas diversos ou informações de um modo geral.” (Secom, 2014). O problema é que o conteúdo dessas notícias é muitas vezes falso.
“As notícias falsas tornaram-se a erva daninha que ganhou terreno fértil na era digital. Imitam o estilo jornalístico, mas sem o menor compromisso com a realidade. Ao contrário. São criadas a partir de personagens conhecidos mas com suas falas distorcidas, ou inventadas, para confundir leitores, e amplificar sentimentos de rejeição ao alvo escolhido. Assim, as fake news têm colaborado para piorar a qualidade da política e das relações sociais mundo afora.” (EL PAÍS, 2017).
As notícias falsas tornam-se virais porque os internautas não checam a informação antes de compartilhá-la.
“Estudo realizado pela agência Advice Comunicação Corporativa, por meio do aplicativo BonusQuest, em novembro do ano passado, indicou que 78% dos brasileiros se informam pelas redes sociais. Destes, 42% admitem já ter compartilhado notícias falsas e só 39% checam com frequência as notícias antes de difundi-las.” (GOMES e PEREIRA, 2017)
Hoje, golpes de estado são arquitetados com táticas em manipulação da opinião pública por meio digital.
“Os bots utilizados para a manipulação política também são ferramentas eficazes para fortalecer a propaganda on-line e as campanhas de ódio. Uma pessoa, ou um pequeno grupo de pessoas, pode usar um exército de robôs políticos no Twitter para dar a ilusão de um consenso de grande escala”, afirma a equipe da Oxford. E concluem: “A propaganda informática é agora uma das ferramentas mais poderosas contra a democracia” e é por isso que as plataformas digitais “precisam ser significativamente redesenhadas para que a democracia sobreviva às redes sociais”. (SALAS, 2017).
O lawfare no jornalismo
O lawfare, uso da lei para fins políticos, está para o jornalismo impresso assim como as fake news estão para as redes sociais.
Com a Operação Lava Jato, o coronelismo eletrônico encontrou sua arma política. De acordo com o site do Ministério Público Federal “A Lava Jato começou em 2009 com a investigação de crimes de lavagem de recursos relacionados ao ex-deputado federal José Janene, em Londrina, no Paraná.” Mas atualmente está intimamente relacionada a um processo de criminalização do PT e principalmente do ex-presidente Lula. “Levantamento realizado pela empresa Ipsos, especialista em pesquisa de mercado, aponta que o PT é o partido mais associado à corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.” (Ferraz, 2017).
De acordo com John Comaroff, especialista em lawfare e professor na Universidade Harvard, a “Operação Lava Jato viola a lei para criar “presunção de culpa” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. O antropólogo ainda “defende a substituição do juiz Sergio Moro para dirimir questionamentos sobre sua isenção nas ações que pesam contra o petista.” E explica que “’Ao vazar conversas privadas, mesmo que envolvam 20 pessoas, se Lula está entre elas, você sabe que é dele que a mídia falará. Isso é ‘lawfare’. Você manipula a lei e cria uma presunção de culpa’” (BILENKY, 2016).
Sem esquecer-se do jogo político, “Comaroff relacionou as denúncias contra Lula ao impeachment de Dilma, que também ‘causou uma grande discussão sobre sua legitimidade, não procedimental, mas política’”. E levantou uma importante questão: “’Quem se beneficia dos ataques contra Lula também é objeto de reflexão, internacionalmente. Não estou julgando, mas há muito questionamento em torno especialmente do papel do Judiciário nesse caso, que parece muito ansioso por condená-lo’”. (BILENKY, 2016).
Veículos do jornalismo tradicional, como Folha de São Paulo, O Globo e Estado de São Paulo deram uma cobertura bastante espetacularizada do impeachment e da Lava Jato, aproximando-se de um jornalismo marrom de propagação de boatos, sem provas e com uso de fontes anônimas.
Textos como “Deus salve a Rainha!” do jornalista Noblat do O Globo traziam trechos como: “Um dia, Dilma não gostou da arrumação dos seus vestidos. E numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.” (NOBLAT, 2015).
Estudo realizado pela jornalista Cileide Alves, especializada em política e mestre em História pela Universidade Federal de Goiás, compara os editoriais dos três maiores jornais do país: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo nas crises de 1964, 1992 e 2016. Neste trabalho utilizaremos o recorte do impeachment de 2016, apenas.
De acordo com o levantamento, o jornal Estadão publicou 83 editoriais e foi o mais duro contra o governo Dilma, Lula e o PT. O jornal publicou editoriais como:
“O asceta de Guaranhuns, em que diz ser ‘notável o atrevimento com que o personagem [Lula], que ficou rico na política, se apresenta como monopolista das mais pristinas virtudes’. (21/1/16). Repete o ataque em 29 de janeiro: ‘Lula sempre foi conhecido pela liberalidade e indulgência com que trata questões éticas’ e em A farsa desmontada (2/2/16), ao dizer que Lula não é o homem honesto que dizia ser. Usa e abusa de expressões como sandices, demagógicos, populistas, truculência, lulopetismo, bolivarianismo, falta de vergonha e histérica (se referindo à presidente). Escreveu que Lula e Dilma vivem “aos berros”. Referiu-se aos militantes petistas e de movimentos sociais pró-governo como “tigrada”; acusou o governo de tentar um “golpe de Estado” com a nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil e Dilma de promover uma ‘guerra ao Estado de Direito’ por se dizer vítima de um golpe. Nem de longe a posição editorial do Estadão lembra os cuidados e preocupações de 1992”. (IMPRENSA, 2016).
A jornalista continua e afirma que O GLOBO publicou 29 editoriais e
“Foi igualmente duro na escolha dos adjetivos e no tom dos ataques. Usou bastante as expressões lulopetismo, sempre em tom pejorativo, e bolivarianismo, para definir ideologicamente o governo e o PT. Em 25 de janeiro, afirmou que o governo realizava o ‘projeto de equiparar o Brasil à Venezuela’. Escreveu que ‘impeachment não é golpe’ em mais de um editorial. Lendo esses textos, impossível não lembrar o esforço do Estadão em 1964 para explicar que ‘revolução não era golpe’. Disse que ‘vale-tudo empurra Dilma e Lula para a ilegalidade’ e que a presidente fala de um ‘país imaginário’. (IMPRENSA, 2016).
Por fim analisou os editoriais do jornal Folha de S.Paulo
“A Folha de S.Paulo foi o único dos três que teve uma postura mais próxima da de 1992. Como há 24 anos, também publicou com antecedência um editorial na capa, dizendo que ‘não lhe restará (a Dilma), caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente o cargo que ocupa’ (Última chance, 13/9/15). Em outras palavras defendeu a renúncia como fizera com Collor. E o fez em uma segunda vez em Nem Dilma nem Temer (02/04/16) quando pediu a renúncia da presidente e do vice-presidente Michel Temer. Ao longo do período pesquisado, a Folha, que publica dois editoriais diários, fez duras críticas ao governo e seus aliados em 23 textos.” (IMPRENSA, 2016).
Considerações Finais
Percebe-se que as empresas de comunicação visam o lucro e a defesa dos interesses políticos e econômicos dos seus donos. Sendo assim, o jornalismo vira uma arma política de manipulação da opinião pública.
Conclui-se que, além das fake news, o próprio jornalismo impresso foi propagador de discursos de ódio, contribuindo para o impeachment e para o atual clima de hostilidade e rivalidade política na sociedade brasileira.
Nota-se a importância e oportunidade do tema, aqui apresentado, para outros estudos, inclusive sobre a cobertura da mídia nas próximas eleições de 2018.
**
Mirela Araújo Filgueiras é graduada em Comunicação Social Jornalismo pela Universidade de Fortaleza – Unifor (2007) e Especialização em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará – UFC (2009). Tem experiência nas áreas de webjornalismo, assessoria, rádio e televisão. Estuda as relações entre cibercultura e jornalismo.
___
NOTAS
1. “Atlas Network (nome fantasia da Atlas Economic Research Foundation desde 2013) é uma espécie de meta think tank, especializada em fomentar a criação de outras organizações liberalistas no mundo, com recursos obtidos com fundações parceiras nos Estados Unidos e/ou canalizados dos think tanks empresariais locais para a formação de jovens líderes, principalmente na América Latina e Europa oriental.” (AMARAL, 2015)
2. 28ª edição do Fórum da Liberdade ocorrido na PUC-RS em 2015, que teve como convidado Alejandro Chafuen, Presidente da Atlas Network.Além de nomes reconhecidos na mídia como da direita no Brasil: Senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), o jornalista William Waack (ex-Globo) e Rodrigo Constantino (presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Liberal e ex-blogueiro da revista Veja ex-colunista do jornal O Globo), dentre outros.
___
REFERÊNCIAS
AMARAL, Marina. A nova roupa da direita. . Disponível em: < https://www.cartacapital.com.br/politica/a-nova-roupa-da-direita-4795.html>. Acesso em: 22 ago.2017.
BILENKY, Thais. Professor de Harvard vê ‘presunção de culpa’ contra Lula na Lava Jato. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/11/1829175-professor-de-harvard-ve-presuncao-de-culpa-contra-lula-na-lava-jato.shtml>. Acesso em: 21 ago.2017.
FERRAZ, Adriana. PT é o partido mais associado à Lava Jato, diz pesquisa. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pt-e-o-partido-mais-associado-a-lava-jato-diz-pesquisa,70001872025>. Acesso em: 16 mar. 2017.
FRONTEIRAS, Repórteres sem. Oligopólios de mídia controlados por poucas famílias. A Repórteres sem Fronteiras e o Intervozes lançam o Monitoramento da Propriedade da Mídia no Brasil. Disponível em: <https://rsf.org/pt/noticia/oligopolios-de-midia-controlados-por-poucas-familias-reporteres-sem-fronteiras-e-o-intervozes-lancam>. Acesso em: 16 mar. 2018.
FUCS, José. Estado de São Paulo. A ‘máquina’ barulhenta da direita na internet. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,a-maquina-barulhenta-da-direita-na-internet,70001714254>. Acesso em: 21 ago.2017.
GOMES, Rodrigo e PEREIRA, Tiago. Divulgação de notícias falsas nas redes sociais pode ter consequências graves. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/127/divulgacao-de-noticias-falsas-nas-redes-sociais-pode-ter-consequencias-graves>. Acesso em: 21 ago.2017.
HAILER, Marcelo. Coronelismo eletrônico: partidos contra a regulação da mídia são os campeões de concessão em rádio e tv. Disponível em: <https://www.revistaforum.com.br/digital/179/coronelismo-eletronico-partidos-contra-regulacao-da-midia-sao-os-campeoes-de-concessao-em-radio-e-tv/. Acesso em: 16 mar. 2018.
IMPRENSA, Observatório da. Jornais apoiam o impeachment de Dilma? Disponível em: < https://www.observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/jornais-apoiam-o-impeachment-de-dilma/>. Acesso em: 16 mar. 2017.
Noblat, Ricardo. Deus salve a Rainha! Disponível em: <http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2015/04/deus-salve-rainha.html>. Acesso em: 16 mar. 2018.
PAÍS, EL. O mundo governado por mentiras das ‘fake news’ abre ciclo de debates. Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/30/politica/1493559929_642710.html>. Acesso em: 23 ago.2017.
RAM, Aliya e BLOOD, David. Ultradireita lidera ‘fake news’ nas redes. Disponível em: <http://www.valor.com.br/internacional/5311355/ultradireita-lidera-fake-news-nas-redes>. Acesso em: 16 mar. 2017.
SALAS, Javier. O obscuro uso do Facebook e do Twitter como armas de manipulação política. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/tecnologia/1508426945_013246.html>. Acesso em: 21 ago.2017.
SECOM, Secretaria de Comunicação Social. Presidência da República. Pesquisa brasileira de mídia 2015 : hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2014. Disponível em: < http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf>. Acesso em: 21 ago.2017.
Mirela Araújo Filgueiras
Possui graduação em Comunicação Social Jornalismo pela Universidade de Fortaleza – Unifor (2007) e Especialização em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará – UFC (2009). Tem experiência nas áreas de webjornalismo, assessoria, rádio e televisão. Estuda as relações entre cibercultura e jornalismo.