Revoltem-se, indignem-se, denunciem. A morte do Jornal do Brasil é uma morte assistida, encenada – por Nelson Tanure & Asseclas S.A.
Ao contrário das outras, sofridas, para aliviar sofrimentos, esta foi montada para produzir alegrias e prazeres.
Não chorem pelo JB: o bando que carrega o caixão vai faturar as missas, o féretro, a marcha fúnebre, a História, depoimentos, lamentos – quanto mais lágrimas derramadas, mais se valoriza o cadáver.
Não percam de vista os abutres que esvoaçam nos desvãos da indústria jornalística. Vieram de longe, conhecem o ofício de beliscar e especular. Seu negócio é o jornalismo sem jornalistas. Este é o choro que merece ser chorado.
Chorem pela profissão que o STF não reconhece. Chorem pelas PJ (Pessoas Jurídicas) que enchem as redações. Tentem ganhar a vida como garotas-propaganda, logo vocês apresentarão o Roda Viva.
Só não chorem pelo JB, engulam estas lágrimas. Há outros jornais e outros brasis para construir.