Os jornalistas estão comendo mosca na questão Petrobras x Garotinho. Convém lembrar, pelo menos uma vez, dos interesses nacionais, pois não se trata de construir uma refinaria, mas mais uma refinaria; uma vez que a Petrobras vai transportar o petróleo para São Paulo, podemos pensar que há sobra de capacidade instalada naquele estado e não seria interessante para o país construir mais um caro monstro industrial (uma refinaria) para atender interesses eleitoreiros.
Mas, se a Petrobras vai construir mais uma refinaria em São Paulo para processar este petróleo, coisa que os jornalistas devem tentar descobrir, a discussão passa a ter sentido, pois oleodutos transportando diesel e gás para São Paulo seriam mais baratos que transportar petróleo bruto. Convém, também, alertar que a sanha fiscal estadual do Rio prejudica a todos os brasileiros, pois influi no preço dos derivados que todos usam. Que tal sugerir aos outros estados sobretaxarem os produtos industriais e alimentícios que são exportados para o Rio, à guisa de compensar o gasto a mais com combustíveis?
José Afonso R. Queiroz, Rio de Janeiro
Na era digital
Muito bom o artigo de Ronaldo Passarelli sobre o futuro do jornalismo na era digital. É uma realidade que nos dá um pouco de medo, mas é concreta e, quem não estiver preparado para essas mudanças pode ser apenas mais um neste mercado. Hoje já sentimos de perto esse uso do jornalismo como ferramenta de marketing e de interesses econômicos e políticos.
Tânia Monteiro, jornalista, Belém
O futuro do jornalismo na era digital – Fernando Ribeiro Passarelli
Também quero!
Bem, acho que tinha entendido errado. Entendi que o dinheiro era do BNDES e os agentes do BNDES agiriam como avalistas dos tomadores. Luciano fala o oposto! Quer dizer que, se for mantida a tradição brasileira, o dinheiro jamais vai voltar aos chamados cofres públicos. Também quero!
Roberto Filippelli, empresário de comunicação, Rio de Janeiro
O risco dos efeitos colaterais – Luciano Martins Costa
Mídia dissecada
Interessante como, cada vez mais, pesquisas sérias corroboram as ‘impressões’ que se tem da realidade, hoje em dia. A matéria e a pesquisa podiam ser lidas em reuniões dos grandes grupos de comunicação do país, com o intuito de salvaguardar o que resta de suas auras.
Sergio Migg, revisor e redator, São Paulo