Os meios de comunicação não apenas divulgam o que acontece, mas, como fonte de entretenimento, geram suas próprias interpretações da realidade. E conteúdos de ‘menosprezo aos valores familiares, desordem sexual e violência’ apresentam uma visão desequilibrada que influi no comportamento individual e social. É inegável a natureza pública desses veículos por sua capacidade de formar opinião, pelo caráter de agente central da comunicação da cultura e pelo valor da informação para a vida democrática. Eles têm e devem ter liberdade de expressão, mas também devem arcar com a responsabilidade social.
A apresentação é da ONG mexicana Asociación a Favor de lo Mejor (Associação a Favor do Melhor), originada de uma campanha em 1997, que pretende debater a qualidade do conteúdo dos meios de comunicação. Apesar de dedicar bastante espaço às suas propostas, a página oferece apenas dois artigos, em inglês, sobre a violência na TV e o uso de V-chip, e uma seção especial sobre o Big Brother, com análises do reality-show. ‘Custou muito à humanidade sair da barbárie. Por que nos empenharmos em regressar a ela?’, pergunta o texto, convocando internautas a protestar. Em espanhol.