A editora Pearson concordou em estabelecer medidas para proteger a independência editorial e empregos no jornal financeiro Les Echos, caso a venda para o grupo LVMH se concretize. Pelas novas regras, não haverá demissões nos jornal pelos próximos três anos. A companhia pretende estabelecer ainda um conselho supervisor que incluiria três membros independentes e o editor-chefe do jornal. A LVMH está em negociação com a Pearson para adquirir o Les Echos por 160 milhões de libras, mas os funcionários do jornal francês se opõem à venda. No curto período de um mês, eles fizeram três greves para protestar contra as negociações. Para eles, o executivo-chefe do LVMH, Bernard Arnault – homem mais rico da França e amigo íntimo do presidente Nicolas Sarkozy – poderia interferir na linha editorial do jornal. Arnault, por sua parte, já prometeu não mexer na liberdade editorial do Les Echos, dando aos jornalistas ‘completa liberdade’. No início do mês, a companhia Fimalac fez uma oferta pelo jornal, comemorada pelos jornalistas. A Pearson afirmou, entretanto, que até novembro prometeu negociação exclusiva com o LVMH. Informações de Chris Tryhorn [MediaGuardian, 23/7/07].
Pai do jornalismo gonzo é homenageado em Aspen
O jornal Aspen Daily News, da cidade de Aspen, no Colorado, onde morava o jornalista Hunter S. Thompson, publicou no sábado (21/7) uma edição em homenagem ao criador do ‘jornalismo gonzo’. Thompson, que cometeu suicídio em fevereiro de 2005, completaria 70 anos em 18/7. ‘Uma onda de adrenalina compartilhada com estes jornalistas no Daily News me lembra as oscilações de Hunter entre o medo e a liberdade’, afirmou Anita Thompson, viúva do jornalista, que editou a ‘edição gonzo’. Hunter Thompson foi o principal nome do estilo jornalístico em que o repórter se envolve profundamente na história e a conta em primeira pessoa. Ele publicou diversos livros que refletiam o jornalismo gonzo, incluindo Fear and Loathing in Las Vegas. Informações da AP [22/7/07].