Wednesday, 25 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Autoridades alemãs investigam game-show com celebridades

A morte de três peixinhos dourados em rede nacional de TV está sendo alvo de investigação por promotores públicos alemães. Numa brincadeira, na versão germânica do programa I’m a Celebrity… Get Me Out of Here!, o ídolo teen local Daniel Küblbock tinha que enfiar a cabeça num tanque em que nadavam os peixes. Bobagens como essa, sempre envolvendo celebridades, fizeram a rede privada RTL alcançar recordes de audiência, mas os defensores de animais não acharam a idéia divertida. A autoridade reguladora da televisão na Alemanha recebeu reclamações de telespectadores e uma porta-voz do Departamento de Justiça já confirmou que o assassinato de peixinhos dourados é um crime. Está em estudo também um processo por danos físicos aos participantes, ainda que recebam cachê para participar. Num outro quadro, um participante foi colocado num sarcófago de vidro e depois encoberto por 30 mil baratas vivas. Com informações do Guardian [6/3/04].



O passado glorioso da Newsweek

Mais de 150 ex-funcionários da revista americana Newsweek se reuniram em Nova York para rememorar a fase áurea da publicação durante os anos 60 e 70, quando chegou a ameaçar a supremacia da Time. Em discurso, Osborn Elliott, que foi o editor da revista pela maior parte daquele tempo, apontou que a grande virada foi a aquisição do título pela Washington Post Company, em 1961. Ele ainda relacionou o bom momento com os acontecimentos importantes da época -como a luta pelos direitos civis, a Guerra do Vietnã, a corrida espacial, – que viraram grandes reportagens nas páginas da Newsweek. Durante o evento, também foi lembrado que, na década de 60, as mulheres estavam relegadas a cargos menores na revista, até que, em 1970, as funcionárias entraram na justiça para combater sua política sexista.



Aaron Brown ataca presidente da Câmara

O âncora da CNN Aaron Brown encerrou seu noticiário com duro ataque ao presidente da Câmara dos EUA, Dennis Hastert, dizendo que sua recusa de estender por mais 60 dias o prazo da comissão que investiga os ataques de 11 de setembro é “inescrupulosa e indefensável”. Brown, segundo Howard Kurtz [The Washington Post, 1o/3/04], ainda estimulou o público para contatar o gabinete de Hastert. No dia seguinte, o presidente da Câmara reagiu ironicamente: “Bom saber que Aaron decidiu sair do jornalismo para a advocacia”, disse John Feehery, porta-voz de Hastert, chamando o programa de “uma versão esquerdista de O’Reilly Factor”.